Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sábado, 22 de novembro de 2008

No creo en brujas, pero que las hay, las hay...!

Maldição.

Foto obtida na última terça-feira...

Depois de várias goleadas aplicadas contra os seus adversários, que o colocaram na liderança do campeonato inglês, o Chelsea, há pouco, empatou com um dos últimos colocados, o New Castle.

O Chelsea é treinado por Luiz Felipe Scolari e tem como uma das principais estrelas o camisa 8 Lampard.

Hoje, Lampard perdeu gols inexplicáveis e o Chelsea pode sair da liderança até o final da rodada. Os torcedores estão buscando os motivos para este empate surpreendente, jogando em casa.

“Eu sabia que o caso de Santo André era apenas a ponta do iceberg”.


TUDO COMEÇOU EM SANTO ANDRÉ

RIO - - “Fiquei puto porque como pode um cidadão que nunca conversou comigo, que nunca tomou um copo de cerveja comigo, que nunca tomou um copo dágua comigo, fazer uma matéria de que eu bebia? Isso me deixou muito puto”. (Entrevista de Lula à “Folha”, em 2007.

O cidadão que “emputeceu” Lula é Larry Rohter, americano de Oak Park, Ilinois, Chicago,onde também nasceu Ernest Hemingway. Casado com brasileira da TV Globo em Nova York, a partir de 1971 tambem foi da Globo lá e, depois de 77, correspondente do jornal “The Washington Post”, da revista “Newsweek” e do jornal “New York Times” no Brasil.

LARRY ROHTER

Por escrever sobre a bebeção de Lula, em 2006 o governo expulsou e desexpulsou Rohter do pais. Agora, ele conta toda a historia no melhor capitulo de um livro muito interessante e bem escrito sobre seus quase 20 anos de Brasil: “Deu no New York Times – O Brasil segundo a ótica de um reporter do jornal mais influente do mundo” (Ed. Objetiva, RJ).

Nas paginas 161 a 199 (“Eu e Lula”), parece que o capitulo é todo alcoolizado,mas logo se vê que os goles de Lula não têm maior importância diante das denuncias sobre o assassinato do prefeito do PT de Santo André, Celso Daniel, cuja revelação foi a verdadeira razão da fúria de Lula.

LULA

Ao contrario do que Lula disse à “Folha”,ele conhece bem o gringo:

1. – “O meu relacionamento com Lula data dos anos 70. Já conversei bastante com ele. Já tomei água, refrigerante e até uma cachacinha com ele. Tambem fiquei impressionado na época com as generosas quantidades de álcool que ele consumia. Me lembro de Lula me provocar com bom humor: - “Que é isso, meu caro, um jornalista que não gosta de beber”? De uma reunião a outra, ele bebia o que lhe ofereciam: cachaça, uísque, conhaque”.

2. – “Em setembro de 2003. Brizola, companheiro de chapa de Lula, disse : - “Quando eu fui candidato a vice do Lula, ele bebia muito. Eu o alertava que a bebida destilada é perigosa. Ele não me ouviu e, segundo dizem, continua bebendo. A bebida ataca os neurônios e talvez esse seja um dos motivos que o têm levado a perder a percepção das coisas”.

MIRIAM LEITÃO

3. – “Miriam Leitão é uma craque, das melhores jornalistas do Brasil. No dia 1º de maio, li na coluna dela no Globo : - “O presidente Lula fala demais, de forma irrefletida. No jantar da bancada do PTB fez algo mais perigoso : misturou uisque com o improviso”. Quando perguntei a dois informantes (presentes ao jantar), à queima-roupa, se Lula parecia estar bêbado, um deles riu e disse : - “Lula bebe tanto que é difícil saber”.

4. – “Dois repórteres da “Folha” e do “Estado de S. Paulo” (“Viagens com o Presidente”, de Eduardo Scolese e Leonencio Nossa), contam :

- “Ao chegar a um jantar na embaixada brasileira em Tóquio, Lula pediu uma dose caprichada de uísque com gelo e antes mesmo do jantar mandou servir o segundo, o terceiro e o quarto copos, usando linguagem chula, que deixou constrangidos os presentes, diplomatas, ministros, senadores: - “Tem hora que eu tenho vontade de mandar o Kirchner para a puta que o pariu.A verdade é que temos que ter muito saco para aturar a Argentina. O Chile é uma merda. Querem mais é que a gente se foda”.

CELSO DANIEL

5. – Diz Rohter : - “Mas nada tinha alarmado e assustado tanto o entorno de Lula do que uma reportagem que escrevi sobre o caso Celso Daniel, em fevereiro de 2004. O maior golpe de sorte de Lula foi que o PT conseguiu desviar a atenção do assassinato, em 20 de janeiro de 2002, de Celso Daniel, prefeito de Santo André. Se aquela investigação tivesse sido levada a cabo com o mesmo vigor e energia que foram dirigidos contra Roseana Sarney, poderia facilmente ter torpedeado a candidatura de Lula”.

6. – “Os irmãos de Celso Daniel, Bruno e João Francisco, disseram que, de acordo com o que o irmão tinha contado a eles, os membros mais importantes do PT não apenas sabiam do esquema de corrupção que

provocou sua morte, como desempenharam um papel ativo na operação”.

JOSÉ DIRCEU

7.-“Disse Bruno:-“Pouco depois do enterro de Celso Daniel, Gilberto Carvalho me contou que tinha feito varias entregas em dinheiro vivo ao partido e que ficou apavorado quando estava transportando mais de 500 mil dólares em uma valise. E entregou o dinheiro diretamente a José Dirceu”.

8. – “Uma pessoa que cumpria um papel importante no PT paulista, em uma longa entrevista, me disse que a atividade ilegal de levantamento de dinheiro em Santo André não era um caso isolado, como afirmavam os lideres do partido, mas era parte de um esquema generalizado para acumular grande soma em caixa 2 para a campanha” (de Lula em 2002).

9. – “Tinham sido dadas ordens a todos os prefeitos do PT para levantar dinheiro por todos os meios possiveis, e cada município havia recorrido a um mecanismo um pouco diferente para cumprir sua cota. Em Santo André eram as empresas de ônibus. Em Santos, era o programa da AIDS. Em Campinas, onde o prefeito Toninho do PT tinha sido assassinado quatro meses antes de Celso Daniel, era o superfaturamento de obras publicas e de contratos de estacionamento. E em Ribeirão Preto eram os contratos de coleta de lixo”. (O prefeito era Palocci, o amoroso caseiro).

“Eu sabia que o caso de Santo André era apenas a ponta do iceberg”.

www.sebastiaonery.com.br

Lula e Dirceu

Lula e Dirceu

José Dirceu foi chamado a Brasília por Lula na semana passada. Dirceu circulou em vários lugares, mas foi mesmo à capital por causa do número 1. O que se conversou, não se sabe. Aqui.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Faz sentido...!

Lula assina o decreto que faltava para ‘supertele’

Fábio Pozzebom/ABr

Sem alarde, Lula assinou o decreto presidencial que autoriza, finalmente, a conclusão da compra da Brasil Telecom pela Oi.

Deu-se nesta quinta-feira (20).

O surgimento da BrOi, como foi apelidada a supertele que resultou da fusão das duas telefônicas, só depende agora de uma autorização formal da Anatel. Nas próximas horas, a Oi vai protocolar na Agência Nacional de Telecomunicações um “pedido de anuência” para concluir a transação.

A assinatura redentora de Lula chega em tempo para que a Anatel dê o seu aval antes do dia 21 de dezembro. Nesse dia, a Oi teria de pagar uma multa de R$ 490 milhões aos acionistas da BrT caso o governo empanasse o negócio. Algo que não irá ocorrer.

O decreto do presidente ratifica, com poucas alterações, o novo PGO (Plano Geral de Outorgas), aprovado pela diretoria da Anatel em 17 de outubro. Alterou-se o PGO justamente para abrir caminho para a BrOi.

Baixado sob FHC, em 98, o plano proibia a junção de telefônicas que operassem em regiões diferentes do país. Na versão da Anatel o novo PGO incluíra um artigo que desagradara a Oi. Previa a separação dos negócios de telefonia e de banda larga.

No decreto de Lula a exigência desapareceu.

Caminha-se agora para a finalização de um negócio de R$ 12,3 bilhões, que foi trançado de trás pra frente.
por Josias de Souza

Intenção e gesto

"Na política hoje em dia é assim: prega-se o reformismo, pratica-se o conservadorismo e alimenta-se o conformismo."

Dora Kramer

Gota d’água

O gesto do senador Garibaldi Alves de devolver à Presidência da República a medida provisória que anistia entidades filantrópicas fraudulentas e dá outras providências causou espanto.

A oposição correu para o abraço e a situação quase teve uma síncope de tão apavorada. Naquela noite o PMDB estava esquisito, tranqüilo demais para o inusitado da situação. O senador Wellington Salgado, por exemplo. Combatente da tropa de choque governista, só faltou carregar Garibaldi no colo.

Fazendo votos para que a súbita manifestação de autonomia não guarde relação com a disputa pela presidência do Senado, partindo do princípio de que o senador Garibaldi Alves não se prestaria a esse tipo de serviço e considerando que o PMDB não manipularia sua crescente intolerância contra o uso abusivo de MPs, tomemos a cena pelo seu valor de face.

No início da noite de quarta-feira, farto da indiferença do Poder Executivo aos preceitos que autorizam a edição de uma medida provisória, o presidente do Senado invocou a prerrogativa regimental de impugnar propostas contrárias à Constituição e deu um chega para lá no Planalto.

Posto que não há relevância nem urgência - pelo menos para o País - no perdão às filantrópicas irregulares, o senador Garibaldi Alves fez o que deveria ser feito. Não da melhor, mas da única maneira possível diante da recusa do Congresso em cumprir as suas prerrogativas e da insistência do Executivo em abusar das dele.

Foi um gesto político, que deflagrou uma reação contrária de argumentos jurídicos por parte do governo, como se o Executivo estivesse em condições morais de alegar imperfeições na área.

Quem manda ao Congresso uma medida provisória embutida de um evidente contrabando destinado a atender a algum interesse específico ligado às entidades mal intencionadas sabe perfeitamente qual é o nome do jogo.

Bem como não desconhece o que está fazendo quando insiste em criar créditos suplementares por meio de MPs a despeito do veto imposto pelo Supremo Tribunal Federal.

Não fica numa posição confortável para invocar a lei quem nem sequer se dá ao trabalho de preencher as exigências constitucionais e manda medidas provisórias ao Legislativo por quaisquer motivos, dos mais fúteis aos mais perversos, como a obstrução proposital da pauta de votações.

“É o caos legislativo”, censurou o senador petista Aloizio Mercadante. Referia-se à atitude de Garibaldi, mas a frase caberia perfeitamente para descrever a desordem que impera no Parlamento.

Produto também, mas não só, da falta de cerimônia completa do Palácio do Planalto, de onde só saem manifestações de apreço e respeito quando há alguma pendência grave e de interesse do Executivo para ser resolvida no Congresso.

De resto, parlamentares são divididos entre inimigos e carimbadores da vontade do Planalto. Na quarta-feira à noite, Garibaldi Alves resolveu não carimbar a medida provisória das filantrópicas que o governo, aliás, já havia concordado em modificar.

Qual será a conseqüência do gesto? No plano formal, será examinado pela Comissão de Constituição e Justiça. Em sua dimensão política será maior ou menor, dependendo do que se dispuser a fazer o Congresso de agora em diante.

Se resolver assumir suas prerrogativas e examinar cada medida provisória conforme manda a Constituição, o governo automaticamente vai parar de editar MPs irrelevantes e não urgentes. Agora, se continuar abrindo mão de poder, a ação de Garibaldi terá sido apenas um gestual inconseqüente.

A crise


Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente.

Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes.

Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava.

As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha.

Foi necessário comprar um fogão maior para atender uma grande quantidade de fregueses.

O negócio prosperava. Seu cachorro quente era o melhor de toda a região!

Vencedor, Ele conseguiu pagar uma boa Escola ao filho.

O Menino cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades o País.

Finalmente o filho já formado, voltou para casa e notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele:

- “Pai, então você não ouve rádio? Não vê televisão e não lê jornais? Há uma grande crise no mundo, a situação do nosso País é crítica. Está tudo ruim, o Brasil vai quebrar”.

Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou:- “bem, se meu filho que estudou economia, lê jornais, vê televisão, acha isto, então só pode estar com razão”.

Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão e salsicha mais baratos (é claro, de baixa qualidade), para economizar parou de fazer cartazes de propaganda na estrada.

Abatido pela notícia da Crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas essas "Providências", as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente, que antes gerava recursos até para o filho estudar economia na melhor Faculdade, quebrou!

O Pai, triste, então falou para o filho: - “Você estava certo meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise”. Comentou com os amigos todo orgulhoso:

- “Bendita hora que eu fiz meu filho estudar Economia, Ele me avisou da crise”.

Senhores Empresários!

O mundo sempre viveu e sempre viverá crises.

Lembrem-se do significado que os chineses dão à palavra crise – Oportunidade e Risco.
Tire a letra “S” da palavra CRISE e veja como fica!

Em tempos de crise, precisamos aguçar a criatividade, buscar o melhor para a empresa,
qualificar equipes, rever processos de gestão e mais do que nunca, desenvolver a arte
de “Conquistar e Manter Clientes”.

Não esqueçam:

“Mentes são como pára-quedas, só funcionam quando abertas”.


João Vargas Luzia - Presidente da ACISE e Salete Baracchini - Consultora SEBRAE

Vá perguntar à ratazana o que ela acha da compra da Brasil Telecom pela Oi.



Vá perguntar à ratazana o que ela acha da compra da Brasil Telecom pela Oi.

Daniel Dantas, transformado no bicho-papão dos teóricos da conspiração, está rindo de orelha a orelha. Levará uma bolada de R$ 2 bilhões pela parte que lhe cabe na BrT. E quem é que, na prática, permite que leve essa grana preta? Luiz Inácio Lula da Silva. Não é mesmo curioso? O Apedeuta assinou ontem o decreto que libera a operação.


Como escrevi aqui e em O País dos Petralhas, nas democracias modernas, os negócios são feitos de acordo com a lei. Em república bananeira, as leis se fazem de acordo com os negócios. A Oi já havia comprado a BrT, mas a operação, vejam só, era ILEGAL. Agora, Lulovsky Apedeutakoba abriu caminho para sua legalização. É mesmo um homem ousado e de coragem.

A Folha informa que “a assinatura do decreto que permite a fusão BrOi pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi precedida de um jantar na terça-feira à noite em comemoração aos 60 anos da Andrade Gutierrez, proprietária da Oi. Lula compareceu após reunião com os presidentes do Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES. Segundo o Planalto, o presidente foi convidado para o jantar assim como várias outras autoridades.” Jantou na terça. Assinou o decreto na quinta.

As opiniões sobre se a criação dessa gigante é boa ou má para os usuários não são consensuais. Há quem fale em ganho de escala e serviços melhores e mais baratos; há quem diga que a excessiva concentração de poder na mão de uma empresa é potencialmente lesiva ao interesse público. Confesso que, quanto a esse aspecto em particular, tendo a me alinhar com o primeiro grupo – sempre observando que os serviços de todas as operadoras deixam muitíssimo a desejar. A Internet 3G, por exemplo, sistema que utilizo nesta madrugada, longe de casa que estou, é uma porcaria. Chega a ser desrespeitoso com o usuário. Posto isso, adiante.

Ainda que considere a fusão positiva, a vida pública tem de seguir os rigores da transparência e dos ritos legais. Se Lula achava que era o caso de mudar a lei que impedia a Oi de comprar a BrT, que lançasse a questão me que a sociedade, por meio de seus representantes, fosse chamada a opinar. O que é absolutamente heterodoxo, ridículo mesmo, constrangedor, é que o negócio seja primeiro realizado, na certeza de que Sua Majestade não faltará com o favor a seus arquiduques. E um deles, Sérgio Andrade, é amigo pessoal do presidente, como todos sabem. E a Oi (antigs Telemar) é a empresa que injetou uma bolada na Gamecorp, a empresa de Fábio Luiz da Silva, o Lulinha.

E então chegamos ao jantar. Ora, é claro que nada foi decidido ali, não é? As empresas só se acertaram porque tudo já estava previamente combinado. Mas o fato de Lula jantar na terça com o empresário que será beneficiado na quinta, mostra que ele não segue mesmo aquela frase famosa sobre a mulher de César. Está acima dessas miudezas.

Assim, ainda que a nova gigante da telefonia venha a beneficiar muitos usuários, o ambiente em que se deu o negócio tem um vício de origem. Lula, como escrevi aqui desde o primeiro dia, criou a “Lei Fleury” (pesquisem a respeito) da telefonia.

E Daniel Dantas, que eles adoram odiar, está em festa. Deve pensar: “É mesmo muito bom operar numa república de bananas”.

Por Reinaldo Azevedo

Brasil Telecom firmou contratos de R$ 150 milhões com agências de Marcos Valerio antes do escândalo do mensalão

Investigação indica ligação de banqueiro com Valério

Brasil Telecom firmou contratos de R$ 150 milhões com agências do empresário antes do escândalo do mensalão

A Brasil Telecom, sob gestão do grupo Opportunity de Daniel Dantas, firmou contratos irregulares na soma de R$ 150 milhões com as agências de publicidade DNA e SMP&B, do empresário Marcos Valério, considerado o operador do mensalão, ressalta o novo relatório da Polícia Federal.

As transações, realizadas pouco antes de eclodir o escândalo do mensalão, assim como diversas outras anteriores, foram subscritas por Carla Cicco, então presidente da operadora de telefonia.

Carla assinou os contratos com as agências de Valério sem a anuência da diretoria de marketing da empresa e sem processo licitatório, contra as diretrizes da BrT.

Segundo depoimento do diretor da operadora à época, Luciano José Porto Fernandes, "possivelmente quem tenha indicado a contratação (das agências DNA e SMP&B) para Carla Cicco tenha sido Humberto Braz (considerado pela PF braço direito de Dantas, acusado de corromper o delegado federal Vitor Hugo Rodrigues a mando do banqueiro)".

À PF, Fernandes corrobora as informações obtidas pelos agentes e conclui que "a contratação das empresas SMP&B e DNA fugiram à rotina normal de contratações da empresa".

Ricardo Antonio Couto, ex-diretor executivo de marketing da operadora de telefonia, amparou as declarações de Fernandes à PF, ao afirmar que de seis relatórios referentes a contratos com as agências de Valério, "um ou dois" tinham qualidade razoável e "outros quatro tinham conteúdo técnico de baixa qualidade".

Segundo o novo relatório dos federais, os novos gestores da operadora informaram ainda, após a saída de Carla Cicco da BrT, em representação à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que o serviços da DNA e SMP&B ficaram "muito aquém do razoável, não fazendo jus aos significativos valores que por eles foram pagos".

Para salientar a importância da relação entre o Opportunity e as agências de Marcos Valério, o novo relatório traz ainda trecho do documento final da CPI dos Correios, que conclui que tais contratos "abasteceram as contas de Marcos Valério desde, pelo menos o ano de 2000, até a eclosão do escândalo (mensalão) que ora é investigado".

A representação da BrT à CVM, anexada ao novo relatório, traz ainda uma suposta funcionária, que teria gasto mais de R$ 2,2 milhões da operadora, sob indicação de Carla Cicco, sem produzir um único relatório.

Segundo a PF, Roberta Fisher, contratada pela BrT em maio de 2003 como conselheira de business opportunity, não é nome conhecido entre os executivo das empresas e prestava serviços diretamente à presidência.

Para os federais, ou a gestão Opportunity levou embora os registros de Roberta, ou ela "nunca prestou serviços à Brasil Telecom, apesar de ter sido muito bem remunerada pela empresa".

Por Fausto Macedo, no Estadão On Line

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Número 2 da Al Qaeda usa racismo e ameaça contra Obama

Da EFE

Cairo, 19 nov (EFE).- O "número dois" da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, supostamente usou hoje definições duplamente racistas contra o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, e o advertiu de que pode fracassar no Afeganistão se decidir continuar com a guerra neste país.

Em uma gravação de áudio postada em um fórum islamita na internet, cuja autenticidade não pôde ser verificada, Al-Zawahiri afirmou que Obama terá a mesma "sorte" que seu antecessor George W. Bush, o ex-presidente paquistanês Pervez Musharraf, assim como britânicos e soviéticos se prosseguir com o conflito no Afeganistão.

Zawahiri atacou o anúncio de Obama de retirar tropas do Iraque para mandá-las ao Afeganistão e ameaçou-a como "uma política destinada ao fracasso antes de nascer".

"Entre, que os cachorros do Afeganistão acharão deliciosa a carne de teus soldados, portanto mande milhares e milhares", prosseguiu na gravação, acompanhada de algumas imagens de Obama.

Além disso, Zawahiri, nascido no Egito, classificou na gravação a Obama como "negro que serve aos brancos" - insultando tanto o presidente eleito quanto os "brancos" em geral.

"És o contrário dos negros honestos americanos como Malcom X", disse o braço-direito do chefe da Al Qaeda, Osama bin Laden, na gravação.

"Em ti, Colin Powell, (Condolezza) Rice e os que são como vocês, se confirmam as palavras de Malcom X sobre os 'criados negros'", acrescentou.

O áudio apareceu acompanhado de uma imagem do Zawahiri e de uma fotografia de Obama junto a dirigentes judeus, além de uma instantânea de Malcom X.

Estas declarações foram divulgadas depois de o presidente eleito dos EUA destacar, durante a campanha eleitoral, "a necessidade de estabilizar o Afeganistão" e se mostrar convencido de que isto demandará um aumento do número de militares no país, que atualmente já supera os 55 mil.

A última mensagem de Zawahiri foi divulgado em 8 de setembro, quando criticava as autoridades iranianas por adotar "políticas de dois pesos e duas medidas" no Oriente Médio. EFE


NUEVA/NOVÍSSIMA SOCIOPATOLOGIA PEDAGÓGICA ...
POR RIVADAVIA ROSA
A Constituição Federal - no seu artigo 206 e incisos II e III preconizando a concepção pluralista na educação, assim dispõe: “Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: ... II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;...” (grifo nosso).

PORÉM ...

“Parece mentira que, na era da informação, quando justamente o excesso de informações constitui problema maiúsculo, exista e seja tão predominante este outro ruído, o dos ecos da ignorância.” Ivan Izquierdo, Neurologista.

"O maior drama da humanidade não é a maldade, mas sim o silêncio das pessoas boas que permitem que o mal ocorra e persista."

Albert Einstein
NUMA AVALIAÇÃO perfunctória sobre a produção de livros didáticos, artigos e ‘teses’ – verifica-se que a maioria dos textos cuidam de fazer diagnósticos críticos e históricos – numa visão ideológica da educação – enquanto o mundo desenvolvido avança e busca eficácia e efetividade no processo de ensino/aprendizagem.

EMBORA A EDUCAÇÃO não seja uma panacéia para todos os males – ela é fator fundamental que favorece o desenvolvimento humano, estimula o crescimento econômico, inclusive permite que funcionem melhor as instituições republicanas e democráticas, porém quando a (des) educação desconhece o processo de formação de crianças e adolescentes e envereda para a nueva novíssima sociopatologia educacional em que passam a dominar ideólogos da educação e da cultura - verdadeiros impostores (a) (i) morais, da mentira do plágio, da falsidade, da defraudação histórica e das idéias políticas – estamos diante de um verdadeiro descalabro – cuja ÚNICA saída e fechar as escolas e construir mais PENITENCIÁRIAS.


A NOVILÍNGUA SOCIOPATOLÓGICA EDUCACIONAL se notabiliza pelas expressões binárias – de vincular classe dominantexdominada, ricosxpobres exclusãoxinclusão .... e demais claSsificaÇÕEs IDEOLÓGICAS como luta de classes, abolição da propriedade privada, ditadura do proletariado, materialismo dialético, materialismo histórico, coletivismo, absolutismo, anarquismo, aristocracia, autocracia, capitalismo, comunismo, igualitarismo, imperialismo, liberalismo, marxismo, marxismo-leninismo, maoísmo, monarquias, nacionalismo, colonialismo, oligarquias, populismo, socialismo, teocracia, totalitarismos – que não fazem mais que reduzir a capacidade de observação da realidade e limitar os diagnósticos necessários para encontrar alternativas que beneficiem a todos; e, assim preparam docentes que não precisam saber o que vão ensinar mas apenas bibliografias emanadas de usinas de pensamento pedagógico único e pouco operativo na formação cidadã para o mundo civilizado, DESTRUINDO-SE A EDUCAÇÃO pela orientação para o poder dos ‘pedagogos’ e para a barbárie das cobaias/alunos.


NO MUNDO GLOBALIZADO – baseado fundamentalmente na valorização do conhecimento, do talento e no desenvolvimento científico e tecnológico – a ciência, a tecnologia e a inovação são atividades vitais para o desenvolvimento de qualquer país, pois incidem diretamente desenvolvimento humano e no crescimento da economia, no desenvolvimento, na propalada ‘inclusão’ social, no melhoramento contínuo das políticas públicas, cultural e artística.

A LIBERDADE DE ENSINO/APRENDIZAGEM encontra-se entre os direitos inalienáveis da pessoa humana, e atentar contra seu livre exercício – não encontra amparo no Estado de Direito e em nenhum pais civilizado.

Por isso a educação deve ser livre, pluralista e aberta a todas as idéias e correntes de pensamento, sem a contaminação tóxica das ideologias neo-regressivas totalitárias.


Confira os excelentes comentários sobre uma 'tese' de uma doutora/professora da UNICAMP no blog indicado.

Abs Rivadávia Rosa

Sobre bancos

Sobre os bancos:

“Banqueiro é alguém que te empresta um guarda-chuva quanto está um sol radiante e o pega de volta no instante em que começa a chover.” Mark Twain

“Bancos são mais perigosos do que exércitos em prontidão”. Thomas Jefferson


"O banco é o lugar onde nos emprestam um guarda-chuva quando faz bom tempo e o retiram quando começa a chover.” Robert Frost

O PROBLEMA - no Brasil é que os bancos ao invés de financiarem a atividade econômica preferencialmente - financiam a dívida pública e o fazem porque o Estado está endividado e, assim parece depender do sistema financeiro - mas o Estado é o 'sócio majoritário' - basta observar o recolhimento compulsório de 40% de todos os depósitos à vista, que agora o governo está permitindo que sejam emprestados - mas o juro é proibitivo.


AS ALTERNATIVAS ao capitalismo - são o comunismo, o nazifascimo - caracterizados por uma política econômica autárquica - em que prevalece o Estado em detrimento do indíviduo.

Foram sistemas alernativos que funcionaram razoavelmente por um certo período e, logo implodiram justamente por serem fechados.

O desenvolvimento se faz pelo capital e pelo trabalho, só que o capital é covarde, e diante de qualquer ameaça ele desaparece.


A história econômica registra os impérios que efetivamente dominaram - como o romano, o inglês (uma ilhazinha de nada dominou o mundo), o Japão também uma ilha que dominou a Ásia (China), o Império russo.


Nada mais do que isso; haverá sempre uma ORDEM MUNDIAL - enquanto o mundo for civilizado, mas essa de dominação por parte da ONU - pode ser um desejo - mas não passará disso.


A GRANDE AMEAÇA AQUI E AGORA - são sobre os direitos e garantias fundamentais do CIDADÃO. O resto trata-se de instrumentalização da maldade.
Abs Rivadavia Rosa

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O 'Capital' vira manual da crise


CONTINUAÇÃO DO POST ANTERIOR

D I V U L G A Ç Ã O

É UMA PENA. EM VEZ DE PROCURAREM LER MARX PARA ENTENDER A ATUAL CRISE FINANCEIRA MUNDIAL, OS ALEMÃES E EUROPEUS EM GERAL DEVERIAM LER OS ECONOMISTAS DA ESCOLA AUSTRÍACA, QUE ESCREVERAM EM ALEMÃO.

MAIS ABAIXO TRAGO UMA RESENHA DO CAPÍTULO "A TEORIA DA EXPLORAÇÃO", EM QUE EUGEN VON BÖHM-BAWERK MOSTRA OS CRASSOS ERROS DE MARX SOBRE ECONOMIA.

O 'Capital' vira manual da crise

O Globo - 17/10/2008

Clássico de Karl Marx volta à moda na Alemanha em meio à turbulência financeira BERLIM. Duas décadas após a queda do muro de Berlim, a crise financeira global provocou uma corrida às livrarias alemãs pelo clássico "O Capital", livro de 1867, em que Karl Marx analisa o modo de produção do capitalismo e que serviu de base para a ideologia marxista. Joern Schuetrumpf, responsável pela editora KarlDietz, de Berlim, que edita a obra de Marx, disse ao jornal alemão "Neue Ruhr Zeitung" que as vendas do primeiro volume da obra triplicaram desde o ano passado, chegando a 1.500 exemplares este ano.

Para o mês de dezembro, a editora espera um aumento da demanda, considerando que algumas das teorias escritas pelo filósofo - entre as quais aquela que afirma que o capitalismo em excesso acaba por se autodestruir - estão mais atuais do que nunca.


O próprio governo alemão pode ter contribuído para o fenômeno de vendas de Marx nas livrarias, já que no fim de setembro o ministro das Finanças alemão, Peer Steinbrueck, declarou ao jornal "Der Spiegel" que "tudo o que está acontecendo mostra que algumas partes da teoria marxista não estavam tão erradas".

- Todos pensaram que nunca mais haveria demanda pelo "Capital" - disse Schuetrumpf à agência Reuters. - Até mesmo banqueiros e gerentes estão agora lendo "O Capital" para tentar entender o que eles estão fazendo a nós. Marx está decididamente na moda agora.

O revival do tratado de Marx reflete uma ampla rejeição ao capitalismo por muitas pessoas na ex-Alemanha Oriental, um país comunista até 1989 e agora afetado por alto desemprego e pobreza.

Um mês de intenso caos financeiro atingiu bancos americanos e forçou governos, inclusive o alemão, a adotarem uma série de medidas de resgate, reforçando o sentimento anticapitalista.
Uma pesquisa recente revelou que 52% de alemães orientais acham que a economia do mercado livre é "insustentável" e 43% disseram preferir o socialismo ao capitalismo. Livro 'Uma luz na escuridão' Rodrigo Constantino - Editora Soler - Instituto Liberal EUGEN VON BÖHM-BAWERK (1851-1914) A TEORIA DA EXPLORAÇÃO (Páginas 86 a 90)

"O sistema econômico marxista, tão elogiado por hostes de pretensos inte­lectuais, não passa de um emaranhado confuso de afirmações arbitráriase conflitantes." (Ludwig von Mises) Poucas teorias exerceram tanta influência como a teoria socialista de juro, ou mais conhecida como "teoria da exploração".

De forma resumida, ela diz que todos os bens de valor são produtos do trabalho humano, mas que o trabalhador não recebe o produto integral do que produziu, pois os capitalistas tomam para si parte do produto dos tra­balhadores.

O juro do capital consistiria, pois, numa parte do produto de trabalho alheio que se obtém através da exploração da condição de oprimidos dos trabalhadores.

Os dois grandes expoentes dessa teoria foram Rodbertus e Marx, e um dos primeiros economistas a apresentar uma sólida refutação dela foi o austríaco Eugen Von Bohm-Bawerk. Mises definiu a sua obra como "a mais poderosa arma intelectual que se tem para a grande batalha da vida ocidental contra o princípio destrutivo do barbarismo soviético".

Segue um resumo dos principais pontos abordados por ele, com especial foco na teoria marxista.
Um dos primeiros pontos onde se pode atacar essa teoria é no que diz respeito à afirmação de que todos os bens, do ponto de vista econômico, são apenas produtos de trabalho.

Se fosse verdade que um produto vale somente aquilo que custou de trabalho para produzi-Io, as pessoas não iriam atribuir um valor diferente a um magnífico barril de vinho de uma região nobre vis-à-vis o vinho de outra região pior. Uma fruta achada não teria valor algum também.

Outro ponto importante é que a teoria comumente ignora a diferença entre valor presente e valor futuro, como se fosse indiferente consumir um bem agora ou daqui a dez anos. O trabalhador deveria receber, segundo os seguidores de
Rodbertus, o valor total do produto. Mas eles esquecem que o produto pode levar tempo para ser produzido, e o salário de agora tem que re­fletir esse custo de espera, sendo, portanto, menor que o valor futuro do bem. Bõhm-Bawerk diz sobre isso:
"O que os socialistas desejam é, usando das palavras certas, que os trabalhadores recebam através do contrato de trabalho mais do que trabalharam, mais do que receberiam se fossem empresários, mais do que produzem para o empresário com quem firmaram contrato de trabalho".
Partindo mais especificamente para a teoria marxista, acredita-se que o valor de toda mercadoria depende unicamente da quantidade de trabalho empregada em sua produção. Marx dá mais ênfase a esse princípio do que Rodbertus.

Marx vai ,direto ao ponto em sua obra O Capital: "Como valores, todas as mercadorias são apenas medidas de tempo de trabalho cristalizado".

No limite, uma fábrica de gelo construída no Alaska teria o mesmo valor que uma fábrica de gelo construída no mesmo tempo e pela mesma quantidade de trabalho no deserto do Saara.

A teoria marxista de valor ignora totalmente o fator de subjetividade e utilidade do lado da demanda. Ela não leva em conta que o fato de trabalho árduo ter sido empreendido não é garantia de que o resultado terá valor pela ótica do consumidor.

Ou, ao contrário, ignora que muitas vezes pouco esforço ou trabalho pode gerar algo de muitO valor para os outros, como no caso de uma idéia brilhante. Isso sem falar da diferença de produtividade entre as pessoas, pois é difícil imaginar quem diria que uma hora de trabalho de um grande artista é
equivalente a uma hora de trabalho de um simples pintor de parede.

Se fosse preciso a mesma quantidade de tempo para caçar um gambá fétido e um cervo, alguém diria que eles valem a mesma coisa?
Bõhm-Bawerk demonstra os erros de metodologia de Marx em sua teoria. Na busca do fator "comum" que explicaria o valor de troca, Marx elimina todos os casos que não correspondem àquilo que ele pretende "provar".

O objetivo, desde o começo, é só colocar na peneira aquelas coisas trocáveis que têm a característica que ele finalmente deseja extrair como sendo a "característica comum", deixando de fora todas as outras que não têm. Bõhm-Bawerk diz que ele faz isso como alguém que, "desejando ardentemente tirar da urna uma bola branca, por precaução coloca na urna apenas bolas brancas".

Excluir então os bens trocáveis que não sejam bens de trabalho seria um pecado mortal metodológico. Procedendo desta forma, ele poderia ter usado pratica­mente qualquer característica, concluindo talvez que o peso é o fator comum que explica o valor de troca. Bõhm-Bawerk conclui:

"Expresso minha admiração sincera pela habilidade com que Marx apresentou de maneira aceitável um processo tão errado, o que, sem dúvida, não o exime de ter sido inteiramente falso".
Para Marx, a "mais-valia" seria uma conseqüência do fato de o capitalista fazer o trabalhador trabalhar para ele sem pagar uma parte do trabalho. Na primeira parte do dia, o trabalhador estaria trabalhan­do para sua subsistência, e a partir disso haveria um "superávit de trabalho", onde ele seria explorado, trabalhando sem receber por isso. Marx diz então:

"Toda a mais-valia, seja qual for a forma em que vá se cristalizar mais tarde - lucro, juro, renda etc. - é, substancialmente, materialização de trabalho não pago". Por esta estranha ótica marxista, um capitalista dono de uma barraca de pipoca que contrata um assis­tente é um explorador, enquanto um diretor assalariado contratado pelos acionistas de uma grande multinacional é um explorado.

Bõhm­Bawerk não duvidava de que Marx estivesse sinceramente convencido de sua tese. Mas os motivos de sua convicção seriam, segundo o aus­tríaco, diferentes daqueles apresentados em seus sistemas.

Marx, diz ele, "acreditava na sua tese como um fanático acredita num dogma".

Jamais teria alimentado dúvida honesta pelo sistema, questionando de verdade a sua lógica e buscando contradições que derrubassem a teoria. Bõhm-Bawerk diz:

"Seu princípio tinha, para ele próprio, a solidez de um axioma".
Afinal, um pouco mais de bom senso e escrutínio não deixaria pedra sobre pedra da teoria marxista de valor. Em primeiro lugar, todos os bens "raros" são excluídos do princípio do trabalho. Nem mesmo um marxista tentaria defender que um quadro de Picasso vale somente o tempo de trabalho.

Em segundo lugar, todos os bens que não se produzem por trabalho comum, mas qualificado, são conside­rados exceção também. Somente essa exceção já abrange quase todos os casos reais de trabalho, onde cada vez mais a divisão especializada leva ao aprimoramento do trabalho qualificado.

No fundo, essas exce­ções "deixam para a lei do valor do trabalho apenas aqueles bens para cuja reprodução não há qualquer limite, e que nada exigem para sua criação além de trabalho". E mesmo nesse campo restritO existirão exceções!

Logo, a tal "lei" marxista que tenta explicar o valor de troca de todos os bens não passa, na prática, de uma pequena exceção de alguma outra explicação qualquer. Essa "lei", não custa lembrar, é um dos mais importantes alicerces das teorias marxistas.

Ainda assim, os marxistas ignoram as "exceções" da teoria e defendem sua universa­lidade, negando a resposta quando se trata de troca de mercadorias isoladas, justamente onde uma teoria de valor se faz necessária. Para tanto, abusam de inúmeras falácias conhecidas, já que quando os fatos contrariam a teoria, preferem mudar os fatos. *
Não obstante as gritantes falhas do pensamento marxista e sua teoria de valor, nenhuma outra doutrina influenciou tanto o pensamen­to e as emoções de tantas pessoas. Uma multidão encara o lucro como exploração do trabalho, o juro como trabalho não pago pelo parasita rentier etc.

Para Bõhm-Bawerk, a teoria marxista sobre juros conta com erros graves como "presunção, leviandade, pressa, dialética falseada, contradição interna e cegueira diante dos fatOs reais".

A razão para que tanto absurdo tenha conquistado tanta gente está, segundo Bõhm-Ba­werk, no fatO de acreditarmos com muita facilidade naquilo em que desejamos acreditar. Uma teoria que vende conforto e promete um caminho fácil para reduzir a miséria, fruto apenas dessa "exploração", conquista muitos adeptos. Segundo Bõhm-Bawerk, "as massas não buscam a reflexão crítica: simplesmente, seguem suas próprias emo­ções".

Acreditam na teoria porque a teoria lhes agrada. O economista conclui: ': - Acreditariam nela mesmo que sua fundamentação fosse ainda pior do que é".
* Em Anarchy, State, and Utopia, Robert Nozick derruba passo a passo a teoria de valor marxista. O absurdo de que a quantidade individual de trabalho é que determina o valor do produto é facilmente detectado, bastando pensar em objetos naturais que não demandam esforço mas valem muito, bens raros, diferenças geográficas ou temporais, como no caso dos vinhos, e por aí vai.

Mas a teoria de Marx diz que o valor de um objeto é proporcional à quantidade de trabalho "socialmente necessária" para sua produção. Com essa mudança, Marx cai necessariamente na dependência da utilidade. Mas o que é necessário do ponto de vista da sociedade, e quanto é necessário, são coisas que apenas o mercado pode determinar.
Logo, a teoria de valor marxista não mais existe admitindo-se as infinitas exceções por conta da utilidade. A noção central da quantidade de trabalho "socialmente necessária" é definida, ela mesma, em termos do processo e das razões de troca de um mercado competitivo.

Afinal, Marx estaria diante de uma referência circular se partisse dos valores nas trocas para inferir a utilidade dos bens, e depois concluir que a quantidade de trabalho "socialmente necessária" é que determina esses mesmos valores finais.

Nozick conclui que a "exploração" marxista é, no fundo, a exploração das pessoas sem compreensão de economia.

A falácia marxista


por Rivadavia Rosa

ASSIM SEGUE A FALÁCIA MARXISTA – renovadas pelas inconsoláveis viúvas, sempre sedentas de sangue, em forma dissimulada, mas de impostura intelectual, que mesmo desmontada há tempo pelos economistas liberais, a exemplo do texto de EUGEN VON BÖHM-BAWERK (1851-1914), adiante - reitera seu dogmatismo mesmo que tenha implodido onde foi aplicado; todo sistema fechado – implode por si mesmo ou na expressão profética de auto destruição do próprio KAR MARX: “Tudo o que é sólido desmancha no ar”, ao se referir acertadamente e em auto contradição no Manifesto Comunista à sociedade capitalista que se reformula constantemente.

MAS NA‘lógica’ dos economistas de viés comunista-socialista – incluindo-se os devotos/interpretes do profeta KARL MARX – os marxistas, marxólogos e marxianos – é incidir e reiterar na superioridade mental do fundador da verdade – e assim, julgar/declarar-se peremptoriamente mais economista que os economistas, mais científico que os puros cientistas – embora não demonstrem nada do que dizem e pensam ser a VERDADE ABSOLUTA.

MAX e ENGELS foram mestres, mas na arte de utilizar um estilo polêmico e adotado pelos devotos – que consiste em ignorar ou fingir não compreender o que as pessoas dizem quando não pensam como eles, interditando o debate mediante ofensas. E nisso foram realmente insuperáveis, inclusive na transferência desse DNA tóxico.

Na linha do raciocínio marxista – aprofundada pelos TROTSKISTAS – é defendida a intervenção da exploração fora do sistema da propriedade privada; nesse sistema de planificação integral, a MAIS-VALIA (lucro) é movimentada através do Tesouro Nacional (cofres públicos); a classe privilegiada – repito PRIVILEGIADA e a BUROCRACIA ESTATAL reconfigurada, no Brasil, por exemplo, em LULOBURGUESIA oriunda dos meios sindicais burocratizado, habituada a não presta contas do dinheiro público e do que arrecada dos trabalhadores – no governo aumenta os impostos em níveis extorsivos, se apropria de parte desse excedente social via corrupção, cria uma imensa rede de exclusão social que passa a receber apenas as migalhas das ‘bolsas’, bolsa família ...

Aí está a mais perversa exploração das MASSAS TRABALHADORAS, das CLASSES POPULARES – pela burocracia parasitária, perdulária e criminosa, evitando que o excedente social seja reinvestido em atividades produtivas que gerem empregos justamente em benefício das massas populares. E assim continuam denunciando a exploração capitalista do povo (pela oligarquia, pelos capitalistas selvagens) – como responsável pelo empobrecimento (pauperização) da população – o que é mais uma falsidade (falácia marxista).

TODAVIA - ALGUMA COISA TEM FUNDAMENTO. RAYMOND ARON neste ponto, assim explicita numa versão marxista que é ignorada pelos devotos:

1.º) O regime capitalista, em sua busca de mais-valia relativa, é por essência um regime revolucionário. No Manifesto Comunista, as virtudes da burguesia vinham do fato de ela ter aumentado os meios de produção em um século mais do que a humanidade fizera em milênios. São virtudes revolucionárias ou construtivas que Marx, de certa maneira, exaltava. Em O Capital, essa idéia reaparece e pode-se dizer que uma das características, aos olhos de Marx decisivas, do regime capitalista é sua essência revolucionária. Ele nunca aceita como decisiva uma modalidade qualquer de organização do trabalho ou de modo técnico de produção.

2.º) Resulta disso uma alteração incessante da organização do trabalho no interior das unidades de produção e, mais ainda, uma alteração das relações entre os diferentes setores da produção, o que exige uma extrema mobilidade da mão-de-obra.

3.º) Essa alteração revolucionária das condições de produção destrói rapidamente os modos antigos de trabalho e de existência. Mas então, e este último ponto é essencial, o maquinismo, no âmbito do capitalismo, atua de maneira permanente contra a classe operária. Encontramos aí, de novo, o caráter fundamentalmente antagônico do capitalismo, e temos de novo Marx em seu máximo, ou seja, no mais dialético e no mais patético. Ele é demasiado inteligente para ser contra as máquinas e contra a transformação incessante dos meios de produção. É um admirador do caráter revolucionário do capitalismo. Tudo que se ouvia contra o progresso técnico havia apenas alguns anos, e que ainda se ouve às vezes hoje, lhe pareceria monstruosamente absurdo. Mas, simultaneamente, ele acha que, no âmbito de um regime de propriedade privada, essa transformação incessante das condições de produção aumenta a exploração operária e multiplica a infelicidade da classe operária. Por quê?

Para responder, basta citar outra passagem do livro I de O Capital:

“A indústria moderna nunca considera e trata como definitivo o modo atual de um processo. Sua base é revolucionária, enquanto a de todos os modos de produção anteriores era essencialmente conservadora.”- ARON, Raymond. O Marxismo de Marx. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 313.

PORÉM O QUE NESSES TEMPOS DE CRISE estão querendo é ressuscitar a ilusão estatista, a fé no Estado como protagonista econômico, que parecia ter desaparecido com o totalitarismo soviético e, assim auto justificado pelos dogmas marxistas – avançar sobre as LIBERDADES PÚBLICAS.

Abs RR
continua no post acima

Para além da covardia


Para além da covardia

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 31 de agosto de 2007

Enquanto os liberais e conservadores continuarem fingindo para si próprios que estão lutando contra adversários políticos normais e decentes, que é possível mudar o rumo das coisas por meio de palavras tímidas e ações simbólicas, não haverá a mínima esperança de melhora para este país.

Os homens que nos governam, formados no ventre da mentalidade revolucionária, são sociopatas amorais e cínicos, absolutamente indignos de confiança.

Imaginem um parlamentar que, às escondidas, mete dois artigos na Constituição sem dar ciência disto à Assembléia Constituinte, isto é, fazendo-se ele próprio de Assembléia Constituinte. Normalmente, um sujeito desses não deveria ser aceito como advogado nem mesmo num caso de multa de trânsito. O Brasil, em vez disso, faz dele ministro da Justiça, depois juiz da Suprema Corte e por fim ministro da Defesa, com autoridade sobre o conjunto das Forças Armadas. E ele sai falando grosso, tapando a boca de generais e almirantes.

Imaginem um indivíduo pobre, que sobe à presidência nos braços de um movimento popular, e depois de dois anos de mandato, ainda ostentando a imagem de presidente-operário, já tem em vez disso um filho bilionário. Tais são os homens que nos governam -- as encarnações vivas da moral socialista, que é a moral do roubo santificado.

Se não forem desmascarados, continuarão acumulando parcelas de poder cada vez maiores, até tornar-se indestrutíveis. E então farão aqui o que seus semelhantes fizeram em Cuba, no Camboja, no Vietnã, na Coréia do Norte.

Já estão bem preparados para isso, com suas massas militantes armadas e treinadas, com a rede internacional de alianças que os une a organizações de terroristas e narcotraficantes e a uma dúzia de governos genocidas.

Não contentes com extorquir 2,5 bilhões de reais dos cofres do Estado para premiar atos terroristas cometidos por seus amigos, fazem cada vez mais alarde em torno dos “crimes da ditadura”, com a ajuda solícita da grande mídia. Mas o que são esses crimes – a morte de quinhentos terroristas, autores por sua vez de duzentos assassinatos – em comparação com a ajuda prestada pelo nosso governo à organização narcoguerrilheira que inunda de cocaína o mercado local e através de seus agentes no PCC e no Comando Vermelho mata anualmente dezenas de milhares de brasileiros inocentes?

Que são os delitos da ditadura, em comparação com os do regime de Fidel Castro, ao qual nossos heróis de hoje, alguns na condição oficial de agentes do serviço cubano de inteligência militar, prestaram auxílio em seus inumeráveis empreendimentos revolucionários no Brasil e em outros países?

Que são os crimes da ditadura, em comparação com a exportação maciça de armas brasileiras para organizações terroristas e ditaduras genocidas em todo o mundo, por parte de um governo que ao mesmo tempo faz o que pode para desarmar os cidadãos honestos no seu próprio país? (V. VejaOnline).

Curiosamente, o maior dos crimes da ditadura – o único digno de atenção mundial -- jamais é alardeado, jamais é sequer mencionado pelas Folhas e Globos da vida: a cumplicidade ostensiva, material, com a intervenção de Fidel Castro na África (v. MidiaSemMácara), que resultou na morte de pelo menos dez mil angolanos. Ah, esse crime não conta, porque se é a favor da esquerda não é crime.

Não, não pensem que eu esteja inventando esse argumento, mediante ampliação retórica, para colocá-lo na boca dos esquerdistas. Ao contrário: foi da boca de um deles que o extraí. Vejam o noticiário da BBC-Brasil de 28 de agosto: “O ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, disse que não usa a formulação ‘crimes' para classificar a morte de agentes de órgãos de segurança e do Estado por militantes de esquerda durante o regime militar.” O próprio Vanucchi, na mesma entrevista, externou com uma candura exemplar a repulsa que lhe infunde a idéia de igualdade perante a lei: “A idéia de que tem que fazer uma investigação dos dois lados peca por ignorar que durante o regime militar essas pessoas foram expulsas do país, demitidas, perseguidas, espionadas, presas e algumas foram mortas.”

Bem, ainda não fui assassinado, mas já fui perseguido, espionado, ameaçado de morte e demitido, por motivos políticos, de três empregos. Quererá isso dizer que estarei no meu pleno direito se penetrar ilegalmente no Brasil, armado de uma 45, e der dois tiros na cabeça oca do sr. Vanucchi com a naturalidade de quem estoura uma melancia? É claro que não. Não só alguns são mais iguais que os outros, mas o direito de ser mais igual é desigualmente distribuído. O critério de distribuição é aquele que Herbert Marcuse chamava “tolerância libertadora” e definia assim: “Toda a tolerância para com a esquerda, nenhuma para com a direita.”

Nem a “linha dura” militar ousou jamais fazer pender tão vertiginosamente para o seu lado a balança da justiça. Durante a ditadura, os tribunais militares deram a cada terrorista pleno direito de defesa. Os advogados que ali atuaram – mesmo esquerdistas eles próprios -- são unânimes em reconhecê-lo. Tanto pior. Isso é apenas uma razão a mais para que a esquerda se escandalize ante a hipótese de ser julgada pelas mesmas leis com que deseja punir seus inimigos.

Tal como a noção de justiça, a de veracidade também é cinicamente prostituída, todos os dias, para servir a uma insaciável ambição de poder. Em matéria de mendacidade, o sr. Vanucchi é pinto, em comparação com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Esse abortista fanático, cego, louco, não hesita em falsificar as estatísticas do seu próprio ministério para ludibriar a opinião pública e induzi-la a apoiar a legalização do aborto. Em 29 de março de 2007 ele declarou à Folha de S. Paulo que “ mi lhares de mulheres morrem todos os anos no Brasil por causa de abortos ilegais”. Em agosto, sabatinada na ONU, sua cúmplice Nilcéia Freire diminuía um pouco o tamanho da mentira: "E m 2002, 2003 e 2004 ocorreram 115, 152 e 156 mortes anuais provocadas por abortos ilegais”. Os dados do próprio DataSUS mostram que as mortes por essa causa foram respectivamente, nesses anos, em número de seis, sete e onze. Sim: seis, sete e onze mulheres. Tal é o gigantesco, o epidêmico problema de saúde pública que os dois ministros querem eliminar mediante o assassinato de milhões de bebês no ventre de suas mães. Ambos conhecem perfeitamente esses dados. Ambos mentem deliberadamente, friamente, na defesa de uma causa insana e homicida.

Como se pode ter uma “divergência política” com esses indivíduos? O que há entre eles e as pessoas normais é um abismo moral imensurável.

Mas como poderá a “direita” condená-los, se ela própria falsifica em favor da esquerda, com tanta devoção quanto eles, o quadro da realidade nacional?

Quando lemos os discursos dos chamados oposicionistas, direitistas etc., temos a impressão de que o maior ou único mal do Brasil é a corrupção, o roubo de dinheiro público. Enquanto isso, o partido governante, nos anúncios do seu 3º. Congresso, assume abertamente a liderança do Foro de São Paulo, “espaço de articulação estratégica” ( sic ) onde trama e executa planos em comum com as Farc e o Mir, organizações criminosas notoriamente empenhadas em seqüestrar e matar brasileiros e em aparelhar e treinar as quadrilhas locais para que seqüestrem e matem mais ainda.

Que a direita queira ser “apolítica”, é covardia, mas é compreensível precisamente por isso. Mas que ela ajude a ocultar a trama política responsável pela matança anual de dezenas de milhares de nossos concidadãos, é um crime puro e simples, e este ela não pode atribuir aos esquerdistas.

Ninguém a obriga a calar-se, ao menos por enquanto.

Ninguém a obriga a agir como se dinheiro roubado fosse mais chocante do que sangue derramado nas ruas. Ninguém a obriga a fingir que o inimigo é apenas ladrão, quando ele é cúmplice ativo de assassinato em massa.

O Foro de São Paulo é o coração do inimigo, e, ao mesmo tempo, o seu único ponto vulnerável. Acertem-no aí, com firmeza e coragem, e o destruirão. Tentem roê-lo discretamente pelas beiradas – e ele os destruirá.

Está certa!

A petista está certa!

Vivemos no paraíso - sem corrupção, sem miséria, educação de alto nível, saúde 'à beira da perfeição', o melhor presidente dos últimos 500 anos, segurança pública e justiça 'nunca antes vista', no Brasil e no mundo, rodovias bem conservadas ou melhor auto estradas que permite a circulação em absoluta segurança (exceto para quem ingere bebida alcóolica), ferrovias ligando o País de norte a sul e, para variar os norte americanos numa tremenda crise, que já chegou a Europa - mas o Brasil está blindado a qualquer crise econômica, muito menos moral.


Acho que o governo deve pensar urgentemente num 'plano estratégico' - para evitar uma invasão dos fracassados norte americanos e europeus em busca do paraíso.

Não é à toa que eles estão de olho na Amazônia.

P.D.: A velhinha de Taubaté foi ressuscitada e está sendo cogitada para ser nomeada ministra da Defesa


Zawahri acusou Obama de ser "um negro que serve aos brancos".

DUBAI - O segundo homem no comando da Al-Qaeda criticou o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, por prometer apoio a Israel durante sua campanha eleitoral.

Em uma gravação de áudio divulgada na quarta-feira pelo Instituto SITE - uma organização dos Estado Unidos que monitora grupos militantes islâmicos -, Ayman al-Zawahri faz ainda um apelo aos muçulmanos para manter os ataques contra a América "criminosa".

Obama já disse que a luta contra a Al-Qaeda e a busca por seu líder, Osama bin Laden, serão prioridades de seu governo.

- Estados Unidos, o criminoso, o invasor, continua sendo o mesmo de sempre, por isso temos que seguir atacando - disse Zawahri em uma mensagem dirigida a todos os muçulmanos do mundo. - Seu projeto expansionista, invasor e criminoso em nossas terras só foi neutralizado pelos sacrifícios de nossos filhos, os "mujahedeen".

Na mensagem, Zawahri acusou Obama de ser "um negro que serve aos brancos".

" Você é o contrário dos negros honestos americanos como Malcom X "

- Você é o contrário dos negros honestos americanos como Malcom X - disse. - Com você, Colin Powell, (Condoleezza) Rice e os que são como vocês se confirmam as palavras de Malcom X - que Deus tenha compaixão dele - sobre os criados negros.

De origem egípcia, o número dois da Al-Qaeda também acusou o presidente eleito de ter virado as costas a suas "raízes islâmicas", embora o presidente eleito afirme ser cristão. Durante sua campanha, o ex-senador democrata visitou Israel e prometeu manter a boa relação dos EUA com o Estado judeu.

- A nação muçulmana recebeu com extremo ressentimento sua hipócrita postura ante Israel - disse o número dois da Al-Qaeda. - Nasceu de um pai muçulmano, mas escolheu ficar ao lado dos inimigos dos muçulmanos.

O líder da rede terrorista de Osama bin Laden advertiu Obama que seu governo vai fracassar se der continuidade às políticas do presidente americano, George W. Bush, para o Afeganistão. Zawahri criticou ainda a promessa do presidente eleito de retirar as tropas americanas do Iraque.

- Saiba que os cachorros do Afeganistão acharam a carne de seus soldados deliciosa - disse.

O governo dos Estados Unidos classificou de "repugnantes" as declarações do número dois da Al-Qaeda.

- São apenas os comentários repugnantes de um terrorista. Se alguém precisava estabelecer a diferença entre os valores democráticos do Ocidente e dos Estados Unidos e os valores dos terroristas, não é necessário ir mais longe - declarou Sean McCormack, porta-voz do Departamento de Estado.

Leia também:

Bin Laden sobrevive isolado da Al-Qaeda, mas a guerra está longe de acabar, diz a CIA


Cada uma...!

Para os bons amigos da esquerda

Para os bons amigos da esquerda

Poderia simplesmente dizer que os inimigos da liberdade e da justiça – são como um vírus contaminados pela toxicidade ideológica que se metamorfoseiam permanentemente. TODAVIA - debates envolvem argumentos, e não debater é sinal de que se dispõe apenas de palavras-símbolo ou chavões.

COM EFEITO – O DIÁLOGO É NECESSÁRIO. NO DIALOGAR – ou seja, dizer ou escrever em forma de diálogo – pode se observar um princípio (principium – ponto de partida) prático básico útil em qualquer discussão/busca de conhecimento – para termos um mundo melhor (ou até um outro mundo possível que pode ser até o inferno) – de que o conhecimento (e a verdade) - é um bem que deve ser buscado e a ignorância evitada (com todo o empenho) – melhor expresso nas singelas frases:
- ‘o conhecimento é algo que é bom ter’; - é bom ser bem informado e lúcido’; - ‘a confusão e a ignorância devem ser evitadas’.

A palavra diálogo – do grego – dia e logos. LOGOS – pode ser entendido – neste contexto – como o significado da palavra e DIA – através de; a etimologia – sugere – então que o diálogo busca a verdade pelo intercâmbio de palavras. NUMA PERSPECTIVA PARALELA – a filosofia clássica explicou – há séculos – que existem verdades (as aporéticas ou opinativas, as verdades práticas) que somente podem ser buscadas por essa via.

PORÉM HÁ O QUE SE DENOMINA de julgamento de valor, que pode se assim entendido:
“Julgamento de valor, para aqueles que o fazem, parecem ser objetivos, mas na verdade não conseguem dizer sobre o mundo nada além de que o falante tem certos desejos...” J.L. MACKIE, Ethics: Inventing Rights and Wrong (Harmondd Worth: 1977).

POR ISSO É FUNDAMENTAL - termos pela menos uma certa racionalidade cética no diálogo – ou seja – ouvir/ler com atenção e educadamente e, então contra argumentar (alguns racionais céticos acham que estão corretos em seu modo de pensar e não se submetem a nada nem a ninguém quando expõem sua opinião).




EM DEFESA DA VERDADE - o filósofo, político e economista britânico JOHN STUART MILL, em seu Tratado Sobre a Liberdade, em 1859 – disse que uma opinião devia ser debatida a fundo “freqüentemente e sem temor”, de modo a evitar que se enfraqueça como “um dogma morto”. O CONCEITO variou desde a filosofia antiga até a contemporânea, porém a verdade não deixou de ser o que é; A VERDADE concebida como a idéia por PLATÃO e como forma por ARISTÓTELES – retorna ao véu da aparência, enveredando em nosso tempo para o cancro do relativismo; IMUTÁVEL é aquilo que não muda além da discussão e da interpretação. TODAVIA - A VERDADE É UNIVERSAL – é verdade em toda parte. POR ISSO dizemos que a verdade não é subjetiva (aí seria relativismo); não é minha, tua; é de todos que vierem a descobri-la; subjetiva ou pessoal – pode ser uma mera opinião, um gosto, um desejo. A uns uma paisagem pode ser bela, para outros, não. A DEFINIÇÃO mais prática de verdade – é – a realidade - que existe independente da vontade, gosto ou conveniência. POR ISSO a verdade é objetiva. Não se pode modificar a realidade, portanto, temos que aceitá-la como ela é. PODE-SE, no entanto falar-se da verdade do homem, da verdade da natureza, da verdade das ciências, sem enveredar para o cancro do relativismo (i) (a) moral. PORÉM – se estou inconformado – posso negá-la e incorrer nas conseqüências - mas não posso - A BEM DA VERDADE - INTERDITAR O DEBATE ou simplesmente abandoná-lo por inconformismo ideológico.

PORTANTO - é de se perguntar ao honrado e respeitável ANDRÉ – se por acaso seria devoto – de Marx, Lenin, Mao, Stalin , MANUEL MARULANDA VÉLEZ, conhecido por ‘Tirofijo' (FARC-EP colombiana), de ERNESTO CHE GUEVARA (convertido em mito pela esquerda) e outros pseudos progressistas messiânicos pretensos salvadores da humanidade ou seria um simples integrante da tropa do petismo-lulismo-comunismo?


AÍ não se pode esquecer que uma esquerda que apóia incondicionalmente HUGO CHÁVEZ, idolatra FIDEL CASTRO e cultua LÊNN, STÁLIN e MAO – só pode ser cínica, mentirosa, terrorista e assassina com uma VISÃO CÍNICA DO PODER E DA POLÍTICA.


ESSA ESQUERDA SE AUTO PROCLAMA PROGRESSISTA – mas defende ardorosamente as políticas econômicas e sistemas políticos dos países que menos progridem, o que pode ser verificado pelo assanhamento estatista diante da crise financeira gerada nos EUA.

No século XX os chamados progressistas – auto qualificativo inexplicável – só defendiam os sistemas e países que menos progrediam. CRITICAVAM os EUA, com severas censuras por manter boas relações com SOMOZA, BATISTA ou FRANCO, exatamente o que fazem hoje com FIDEL CASTRO (e esquerdizóides da África, Ásia e latinos americanos); são os progressistas de dupla moral – que se auto definem pelo seu próprio conceito de solidariedade, igualdade, justiça ... – um conceito vesgo em que ‘choram com um olho às vítimas que gostam, e pelo outro absolvem os assassinos com os quais não tem afinidade ideológica’.

Observe as freqüentes romarias das hostes petistas a Cuba e a países africanos e asiáticos especialmente os dominados por ditaduras perversas e cruéis.


JOSÉ SARAMAGO, escritor português comunista – por exemplo, defendeu STÁLIN como libertador, era a favor do MURO DE BERLIM, assim como defende e considera CHÁVEZ e CASTRO como referências legítimas, incluindo é claro o Partido Comunista português, o mais jurássico dos partidos comunistas do mundo, com exceção da CORÉIA DO NORTE, que detêm o título de maior dinossauro; vocifera contra os norte americanos (‘yankees’), clama contra a maldade judaica, desculpa o terrorismo islâmico, repete os bordões surrados de suposta correção política, e as universidades do mundo babam de complacência, o elevam aos altares e o consideram um exemplo de intelectual comprometido.

NÃO IMPORTA que tenha defendido alguns dos assassinos mais perversos e cruéis da história recente.


ASSIM CUMPRE na maior felicidade o primeiro mandamento do CATECISMO PROGRESSISTA, e o converte em ícone da ESQUERDA REACIONÁRIA: “odiarás os EUA sobre todas as coisas, e a ISRAEL como se fora o mesmo”.
E AS MULHERES – nesse contexto esquerdizóide? – Ora, às mulheres que vivem sob as tiranias islâmicas, sem nenhum direito, abandonadas a sua própria sorte, culpadas de não serem escravizadas por uma democracia ocidental; a dor delas não preocupa nenhum voz da esquerda autêntica. NÃO ESTÁ no catecismo do bom progressista lutar pelas vítimas de pseudos devotos do ISLÃ; à liberdade – minimizando o terrorismo nihilista, perdão aos suicidas jihadistas, reconvertidos em milicianos fanáticos enlouquecidos – homens-bomba - que detonam dezenas, centenas de pessoas nos ônibus de JERUSALÉM ou nos mercados de BAGDÁ. MEU CONSELHO – afaste-se dessa ESQUERDA DICOTÔMICA E SENIL (burguêsxproletário, ricosxpobres, bonsxmaus, anjosxdemônios, progressistaxconservador)– que reitera as velhas e esclerosadas categorias marxista-leninista para explicar velhos fenômenos há muito ultrapassados pela educação, avanço científico e tecnológico e pelo progresso, todos frutos do capitalismo, sem ignorar a advertência de JOSÉ ORTEGA Y GASSET:

“Ser – un intelectual – de izquierda es como ser de derecha, una de las infinitas maneras que el hombre puede elegir para ser un imbécil; ambas en efecto, son formas de hemiplejia moral”

“Ser da esquerda é, como ser da direita, uma das infinitas maneiras que o homem pode escolher para ser imbecil: ambas, com efeito, são formas da hemiplegia moral”.

José Ortega Y Gasset (1883-1955), in A Rebelião das Massas, escrito em 1926-1928.
Sobre a ‘maldade’ da Contra Revolução de 1964 – sugiro consultar na rede – os jornais da época – para saber o que se passava.

Uma excelente semana - Rivadávia