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terça-feira, 21 de abril de 2009

Discurso de Ahmadinejad foi "vil e odioso", dizem EUA

REUTERS

BRUXELAS - O discurso do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, na conferência sobre racismo das Nações Unidas em Genebra, no qual ele chamou Israel de Estado racista, foi "vil e odioso", disse o enviado adjunto de Washington à ONU na segunda-feira.

Ahmadnejad provocou uma debandada em protesto de vários delegados durante sua fala, quando acusou Israel de estabelecer um "regime cruel e racista" contra os palestinos.

- Eu não posso pensar em nenhuma palavra a não ser vergonhoso", disse o embaixador adjunto Alejandro Wolff, acrescentando que foi um discurso "vil e odioso".

1 comentários:

Anônimo disse...

Eu não diria um discurso "vil" e "odioso", eu diria um discurso "equivocado". Quem chamou o discurso do presidente do Irã de "vil" e "odioso" não explicou o porquê. Isso é no mínimo intrigante. Eu explico porque considero as coisas do jeito que são e não simplesmente rotulo como costumam fazer os Norte-americanos. São os "reis do rótulo". Em vez de dizer: Consideramos o discurso assim e assado pelos motivos tais e tais..Não..Rotulam e pronto..
Os judeus, bem como os japoneses, por exemplo, geralmente casam entre si. Isto não faz deles ou do país deles, necessariamente uma organização "racista". Isto se deve a motivos religiosos e culturais, portanto, se e apenas se, o presidente do Irã se refere aos judeus de modo geral, está ele evidentemente "equivocado" e não porta voz de um discurso "vil e "odioso". Quanto aos chamados "judeus sionistas" a coisa, evidentemente, toma outras proporções, uma vez que se está se limitando a um determinado tipo de judeus, que são justamente a maioria dos judeus que se encontram, hoje, em Israel. O sionismo , hoje, é um partido político, que domina a maioria dos parlamentares do "Knesset", ou seja, o parlamento israelense. A acusação, creio eu, vai de encontro a esse grupo político, hoje dominante em Israel. Se essas características resumem os sionistas, não sei, uma vez que não os conheço bem. O que condena Ahmadinejad não é criticar "como" ressurgiu o Estado de Israel ou se os "sionistas" devem ser os legítimos representantes daquele governo, mas sim desejar sua destuição, ou seja, desejar a destruição de seres humanos constituídos em uma nação reconhecida pelas demais nações, ou, pelo menos, pela grande maioria das demais nações do planeta, fora a dimensão de genocídio existente nessa declaração de morte a Israel. Aí sim, ninguem pode concordar em nenhum tipo de genocídio, incluindo aí também os negros na África (Tutsis x não Tutsis) e os palestinos, evidentemente.