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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Nós pagamos a conta: isto também é Brasil...

RESTAURANTES PARA PESSOAS JURÍDICAS


Leio hoje no Estadão a confirmação de minha tese, a dos restaurantes para pessoas jurídicas.

Consta que esta figura impoluta, o senador Fernando Collor, usa a dita verba indenizatória em restaurantes como o Porcão, em Brasília - onde o rodízio da churrascaria custa R$ 72 por pessoa.

Uma das notas do Porcão, apresentada por Collor, é de R$ 841.

Durante o recesso parlamentar de julho, o senador usou R$ 518 da verba em visita à churrascaria Fogo de Chão, cujo preço por pessoa - sem bebida e sobremesa - é de R$ 79.

Pelo mesmo restaurante passou o tucano Eduardo Azeredo (MG), mas na unidade de Belo Horizonte. Gastou R$ 763,60.

Já o presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), senador sem voto que engavetou todos os os processos desta outra figura impoluta, o senador José Sarney, gastou R$ 600 no restaurante Lake’s.

Ex-primeiro-secretário, Efraim Morais (DEM-PB), assim como Collor, também passou pelo Porcão, onde deixou R$ 560 pagos pela verba indenizatória do Senado.

Esteve também no tradicional ponto político Piantella, famoso pelos vinhos e receitas clássicas, onde pagou uma conta de R$ 596.

No dia 30 de julho, uma outra figura impoluta, o corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), gastou R$ 1,4 mil da verba indenizatória na churrascaria Park Grill, na zona leste de São Paulo.


Candidato em 2010, ele bancou toda a
conta de um encontro com delegados do PTB do bairro paulistano.

Já Valter Pereira (PMDB-MS) apresentou uma nota do Buffet Campo Grande, referente a junho, no valor de R$ 2,2 mil.

E por aí vai.

Em uma de suas visitas a São Paulo, o desempregado ex-ministro José Dirceu abriu uma garrafa de vinho a 16 mil reais no Fasano.

Quem paga todas essas contas?

Quem as paga somos nós, que jamais comemos
por 600 reais nem bebemos por 16 mil reais.

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