Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Frase do dia - Senado

Frase do dia - Senado

"Bons tempos aqueles em que praticar ato secreto no Senado era o que Renan Calheiros fazia com
Mônica Velloso"


enviada por Silsaboia

O DISCURSO DE SARNEY - Nivaldo Cordeiro*


O DISCURSO DE SARNEY
Nivaldo Cordeiro*
Um espectador engajado

Eu sempre soube que Vossa Excelência, senador José Sarney, nunca foi um estadista, no sentido dicionarizado de ser uma pessoa que tem liderança política e sabedoria para se portar acima dos interesses gremiais menores e em prol dos interesses gerais. Sempre me pareceu que Vossa Excelência pautou sua vida política pela mesquinharia, pelo compadrio, pelo usufruto do poder de Estado para fazer prevalecer seus instintos de clã naquilo que tem de mais retrógrado. Tem me parecido que a ética dos cupinchas é a que preside as suas relações de poder, desde a origem.

A crise que eclodiu nos últimos dias, em torno dos atos ditos secretos do Senado (uma vergonha inominável, mais do que uma afronta à Constituição), é a expressão mais degradante das práticas nepotistas de que se tem notícia. Esses atos colocaram Vossa Excelência sob as luzes da ribalta e atraíram a ira de toda a Nação brasileira. Noticiou-se que irmão, neto, sobrinho e sabe-se lá mais quantos familiares seus foram objeto dessa forma suja de ocultação do ato administrativo ordinário. Houve uma locupletação espantosa de sua parentela com as verbas públicas.

O que mais incomodou no seu discurso é o pseudo tom majestático que Vossa Excelência lhe deu, como se o seu passado servisse de biombo para esconder as “pequenas” estripulias nepotistas que foram noticiadas, como se, associadas a elas, não estivesse a falta gravíssima de não se dar a devida publicidade legal aos atos de gestão. Não, senador José Ribamar Sarney, nem o seu passado é grandioso e nem as atuais denuncias são miudezas. Elas testemunham, sim, a mesquinharia de quem se julga dono do poder e acima das leis, como um Faraó renascido no Maranhão. Nem ditadores conseguiram essa proeza de ficarem acima das leis, quanto mais nobres senadores, símbolos da República e das práticas republicanas, que têm que dar satisfação cotidiana dos seus atos. Graças a Deus ainda vivemos dentro de uma sociedade aberta e que tem uma imprensa livre, apesar de tudo. Nada pode ter ocultação permanente, esse é o testemunho que nos ficou dos grandes escândalos recentes do governo Lula, como o do Mensalão, de triste memória.

Enumerar sua longa carreira política como álibi no seu discurso só demonstrou a má fé que lhe move. Qualquer ser, se somar seus atos bons e esconder seus atos indignos, poderá fazer crer aos interlocutores que é um portador de santidade, uma evidente falsificação. O fato é que sua vida política, para além dos cargos eletivos ocupados e das honrarias angariadas por força desses cargos, ao longo de sua vida pública, aí incluindo a eleição para a Academia Brasileira de Letras, está longe de ser virtuosa. Toda a gente sabe de sua responsabilidade maior sobre a origem da hiperinflação que legou ao término de seu mandato na Presidência da República, testemunha indelével da má gestão administrativa oriunda de sua ética de cupinchas.

Eu próprio pude testemunhar a febre de nomeações imorais de levas de levas de cabos eleitorais, para cargos públicos estáveis, durante o seu governo, sob a vigência da lei anterior à Constituição atual, legalidade que jamais serviu para esconder a imoralidade do que foi feito. Os últimos dias antes de viger a nova Constituição foram pavorosos em matéria dessas nomeações imorais, devidamente assinadas nos decretos pelo presidente em exercício, que era Vossa Excelência. Basta consultar o Diário Oficial da época, pois então não se usava a prática de atos secretos.

Nunca é demais recordar que seu Estado de origem, o Maranhão, continua a ser uma das unidades federativas mais pobres e subdesenvolvidas do Brasil, em grande parte por causa da incúria dos governantes que se sucederam no poder ao longo das últimas décadas, basicamente Vossa Excelência em pessoa, seus familiares e seus compadres políticos. Se há um atestado de incompetência de um governante, temos o mesmo dado pelas agruras que até hoje pesam sobre os compatriotas maranhenses, mais das vezes objeto de ironia precisamente pela proeminência nos cargos maiores da Nação adquirida por Vossa Excelência, representando aquela boa gente.

Que retórica mais pobre essa de tentar colocar como escudo protetor o espírito corporativo do Senado, como podemos ler no trecho: “Não é a primeira vez que digo isso aqui, vou repeti-la: a instituição é maior do que todos nós somados”. Claro que a Instituição é maior do que cada um dos seus membros isolados, claro que o Senado é uma das faces do povo brasileiro. Pura redundância, um truísmo. Mas não se pode dizer que as travessuras nepotistas secretas denunciadas tornem um dos pares diferenciados dos demais em sentido positivo, mas o torna certamente diferenciado em sentido negativo, motivo de execração pública. É possível que a gravidade do escândalo leve eventualmente à abertura de processo de cassação dos responsáveis, se o Senado reagir à altura do que esperam muitos dos brasileiros, entre os quais me incluo.

“Não seria agora, na minha idade, que iria praticar qualquer ato menor que nunca pratiquei na minha vida”, declarou Vossa Excelência. Precisamente o contrário, Senador. Em qualquer idade que Vossa Excelência tenha transitado no poder, mormente agora, o que se ouve é que a prática nepotista sempre foi usada, alargada para atender toda sorte de compadrio político. Os documentos vindos a público atestam isso à sobeja.

Querer diluir a presente crise no contexto de uma suposta crise global da instituição dos parlamentos pelo mundo é recurso sofistico atroz. É como se não existisse fato causador do escândalo que tomou conta dos meios de comunicação, como se o escândalo não tivesse motivação concreta, sabida e reconhecida. Todos os nomeados têm o seu sobrenome ou lhe são aparentados. Mesmo assim Vossa Excelência não teve pejo de dizer: “Então, é com essa responsabilidade que nunca tive meu nome associado a qualquer das coisas que são faladas aqui dentro do Congresso Nacional, ao longo do tempo, porque isso é uma crise mundial. "O que se fala aqui no Brasil sobre o Congresso fala-se na Espanha, fala-se na Inglaterra, fala-se na Argentina, fala-se em todos os lugares”.

Ora, se seu irmão, seu neto, sua sobrinha e sabe-se lá mais quem são denunciados pela imprensa, então é o seu nome, sim, Excelência, que está conspurcado pelo nepotismo. Eles, os seus parentes diretos, estão lá precisamente porque Vossa Excelência é senador da República e no memento é o presidente do Senado Federal. Nunca estiveram lá por méritos pessoais. Seus parentes diretos não apenas adquiriram ricos proventos em cargos públicos sob a sua jurisdição, e até mesmo um garoto que pode se dizer ainda imberbe e não formado, seu neto, lá foi nomeado. Todos usufruem ou usufruíram das sinecuras e foram para elas nomeados em atos ditos secretos exclusivamente porque carregam o seu nome, Vossa Excelência não tem responsabilidade sobre isso? Mesmo sendo Vossa Excelência o presidente em exercício da Casa? Ao contrário, tem toda a responsabilidade, sim, e é dela que lhe cobra a Nação.

Não há grandeza alguma no seu discurso, mas uma majestade postiça e inconveniente que agrediu aos que lhe ouviram e agride àqueles que lêem a peça. Pura retórica vazia. Uma palavra fantástica que nunca terá o poder de fantasiar o mal feito. Seu discurso bem poderia ter sido mais singelo e curto e substantivo, que dissesse o que a Nação quer ouvir, mas seria demais esperar tal grandeza. Eu nunca esperei.

*Nivaldo Cordeiro é economista e empresário livreiro.

TODO MUNDO LOUCO


TODO MUNDO LOUCO

Eu só conheço um ato secreto, durante o tempo do presidente Médici, em que ele declarou que iria haver decretos secretos. Eu não sei o que é ato secreto"
(Senador José Sarney, presidente do Senado, no discurso em que deixou muito claro que estava na tribuna para complicar).


"Nomeei o menino porque devia alguns favores ao pai dele, Fernando. Se tivesse informado o avô, ele ficaria contra".

(Senador Epitácio Cafeteira, surpreendendo o Brasil com a informação de que, aos 80 anos, José Sarney não gosta mais de pendurar em cabides de empregos públicos parentes, amigos, compadres, afilhados, vizinhos e eleitores em geral)


"Eu não sabia que ela era parente do senador José Sarney"

(Senador Delcídio Amaral, que empregou uma sobrinha do presidente do Senado no escritório em Campo Grande, tentando convencer o país de que foi por puro acaso que ele fez esse favor ao tio José).


"Veja, o presidente Ahmadinejad teve uma votação de 61,62%. É uma votação muito grande para a gente imaginar que possa ter havido fraude na eleição no Irã"

(Presidente Lula, numa linha de raciocínio que conduz à descoberta de que o iraquiano Saddam Hussein, ao reeleger-se com 100% dos votos, venceu a eleição mais democrática, transparente e limpa de todos os tempos).


"Vimos debates e manifestações de rua de alguns inconformados com os resultados da eleição no Irã. Isso é um bom sinal”.

(Marco Aurélio Garcia, conselheiro presidencial para complicações cucarachas, caprichando no top-top-top endereçado aos oposicionistas iranianos brutalmente reprimidos por grupos paramilitares a serviço do companheiro Mahmoud Ahmadinejad).


"Estão brincando com fogo, incitando o ódio e muito mais. Todas. As emissoras de televisão, estações de rádio, imprensa escrita"

(Hugo Chávez, presidente da Venezuela, acusando os jornalistas de conspirarem contra o governo de um país onde, segundo o companheiro Lula, “existe democracia até de sobra)


O coveiro da CPI da Petrobras escapou da cassação, livrou-se da Justiça e voltou a mandar no Senado

Por Gracias a La vida

Ladrões...



Lula 1987:

“Nós sabemos que antigamente se dizia que o Ademar de Barros era ladrão, que o Maluf era ladrão. Pois bem: Ademar de Barros e Maluf poderiam ser ladrões, mas eles são trombadinhas perto do grande ladrão que é o governante da Nova República, perto dos assaltos que se faz”.

Lula 2009:

"Sarney não pode ser tratado como pessoa comum".

Anos atrás nosso presidente vigarista chamava Sarney de "grande ladrão", não que não fosse, era e continua sendo, assim como Lula era um mentiroso, vigarista e enganador e continua sendo. Mudou o discurso, a máscara de Lula caiu mas, os dois continuam sendo o que sempre foram, ladrões!

Concordo com Lula em uma coisa: Sarney não pode ser tratado como uma pessoa comum, pessoas comuns ganham a vida trabalhando honestamente, não invadem terras alheias, ameaçam, matam, roubam.

Lula também não pode ser tratado como uma pessoa comum, nunca foi um trabalhador, um homem comum honrado e honesto, sempre foi um crápula e nunca vai passar disso.

Lula, Sarney e tantos outros que compoem esse governo petralha devem ser tratados como Beira Mar, Marcola, Escadinha...

"Indiscutível que fui vítima de perseguição."

Conselho admite que Eduardo Jorge foi perseguido

Decisão mantém punição aplicada a procuradores e acolhe recurso do secretário-geral do governo FHC

Por Fausto Macedo

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) reconheceu que os procuradores regionais da República em Brasília Luiz Francisco de Souza e Guilherme Schelb perseguiram Eduardo Jorge Caldas Pereira, ex-secretário-geral da Presidência no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

A decisão, tomada por unanimidade na sessão de quarta-feira, mantém punição aplicada aos procuradores e acolhe recurso - embargos de declaração - de Eduardo Jorge para inclusão da expressão "perseguição" no texto do acórdão.


"Eu já havia me sentido reparado pela decisão anterior, mas entrei com embargos porque o acórdão omitiu a perseguição pessoal, motivada por razões políticas, reconhecida naquele julgamento", declarou Eduardo Jorge, hoje vice-presidente executivo do PSDB.

Alegando ter sido alvo de "investigações ilegais", Eduardo Jorge representou ao CNMP. Acusou Luiz Francisco e Schelb de vazamento de informações para a imprensa relativos à quebra de seu sigilo e denunciou divulgação de dados falsos sobre ele à Receita.

Em maio de 2007, o CNMP suspendeu Luiz Francisco das funções por 45 dias e aplicou censura a Schelb. Luiz Francisco gravou encontro em que o senador Antonio Carlos Magalhães, já falecido, admitiu ter violado o painel do Senado. Ele participou de evento político em igreja na Candangolândia (DF), em 2002.

As sanções foram mantidas agora pelo CNMP, mas a suspensão não está valendo por força de liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). A censura a Schelb já prescreveu.


"Do jeito que o acórdão tinha saído parecia que eles (procuradores) haviam sido punidos apenas pelo exercício de atividade política no caso ACM", destacou Eduardo Jorge.

"A punição foi aplicada pela perseguição que sofri. O conselho reconheceu omissão no acórdão. O conselho cumpriu seu dever. Resgatou completamente a minha honra e minha inocência.

Indiscutível que fui vítima de perseguição."

Charge do dia

"O CARA" e as Pessoas Incomuns

São 23h40. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou nesta segunda-feira sua visita a Genebra, na Suíça. Discursou e arrancou aplausos em dois braços da ONU - o Conselho de Direitos Humanos e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Na capa dos portais dos três principais jornais do país, Globo, Folha e Estadão, NADA, NADA, NADA.
Em compensação, no portal da BBC Brasil a viagem de Lula é manchete; às 21h44 era citado quatro vezes na capa.

Primeiro, Lula foi aplaudido no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

“Eu tenho notado que em algumas campanhas políticas o maior instrumento da direita é dizer que vai diminuir a imigração para garantir o emprego no seu país", afirmou o presidente em notícia publicada na BBC Brasil.

"Não podemos permitir que a direita em cada país utilize o imigrante como se ele fosse um mal da nação ocupando o lugar de uma pessoa do próprio país. Nós não podemos permitir que essa visão ideológica tenha lugar no mundo do trabalho.

Essa é uma luta muito difícil. Muitas vezes os próprios trabalhadores culpam os imigrantes. Então não é uma luta fácil, mas é uma luta que somente o movimento sindical pode assumir e defender com unhas e dentes."
Depois, ao discursar na plenária da OIT, Lula foi aplaudido seis vezes - e ovacionado de pé ao final de sua participação - ao criticar duramente o modelo econômico pregado pelo neoliberalismo e defender um Estado forte capaz de amparar os cidadãos em um momento de crise econômica.

"Primeiro teve o Consenso de Washington e depois o neoliberalismo, que disse que o Estado tinha de ser o mínimo possível, porque o mercado resolvia qualquer problema.

Mas no meio da crise, a quem é que os bancos americanos, os bancos alemães recorreram?

Ao Estado. Porque somente o Estado tinha garantia e credibilidade de fazer aquilo que o mercado não conseguia fazer", disse Lula, arrancando aplausos da plateia.
Para ler a notícia na íntegra, vá ao site da BBC


Comentário


A crise não foi causada pelo mercado, como disse lula em Genebra, mas pela desastrosa intervenção do estado (governo americano) no mercado imobiliário, ao financiar a casa própria com juros favorecidos (isso desde os anos 1920), e criar duas companhias semi estatais.

-- A FANNY MAE E A FREDDIE MAC, financiadas diretamente pelo tesouro americano -- que recompravam quantas hipotecas os bancos privados financiassem com aqueles juros de Papai Noel, até para quase mendigos.

Foi esta estúpida orgia estatal que provocou a depressão dos anos 1930, a grande inflação dos anos 1970 e a nova crise dos anos 2008.

Para completar a dejeção estatal com o círculo vicioso do erro, Barack Obama sancionou o engano, levando os estados unidos da América a ser uma república socialista, afundando a sociedade americana e mundial nos excrementos vermelhos.

Álvaro P. de Cerqueira

Justiça quebra sigilo telefônico de Paulo Lacerda

Justiça quebra sigilo telefônico de Paulo Lacerda

Objetivo é identificar contatos que ex-diretor da Abin
teria feito com o delegado Protógenes Queiroz

Fausto Macedo


A Justiça Federal decretou a quebra do sigilo telefônico do delegado Paulo Lacerda, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e ex-diretor da Polícia Federal. O rastreamento pega 20 meses, de janeiro de 2007 a agosto de 2008. A Justiça quer identificar contatos que Lacerda teria realizado naquele período com o delegado Protógenes Queiroz, mentor da Operação Satiagraha - investigação sobre suposto esquema de crimes financeiros envolvendo o banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity.

A pesquisa expõe o homem que durante seis anos agiu intensamente nos bastidores do poder, ocupando os mais importantes cargos na cúpula do sistema de inteligência do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Lacerda dirigiu a PF cinco anos, de 2003 a 2007. Entre março de 2007 a setembro de 2008, conduziu a Abin.

O acesso ao histórico de telefonemas de Lacerda foi ordenado pelo juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Criminal Federal em São Paulo. Também é alvo da quebra do sigilo o ex-diretor de contrainteligência da Abin, Paulo Maurício Fortunato Pinto. Em 27 de maio, Mazloum mandou a Polícia Federal abrir inquérito para investigar os passos de Protógenes no cerco a Dantas. Por meio do ofício 2317/09, endereçado ao superintendente regional da PF em São Paulo, delegado Leandro Daiello Coimbra, o juiz inclui Lacerda no rastreamento e empresários que teriam mantido contato com Protógenes, municiando-o com dados sobre o banqueiro.

"Para cabal apuração de eventuais ligações entre referidas pessoas, dentre outras diligências a cargo da autoridade, deve-se solicitar às respectivas operadoras de telefonia histórico de chamadas de todas as linhas identificadas, desde janeiro de 2007, início da operação (Satiagraha), até agosto de 2008, bem como informações sobre existência de outras linhas em nome de tais pessoas", decidiu o magistrado.

Protógenes já é réu em ação penal na 7ª Vara. Denunciado pelo Ministério Público Federal, que a ele imputa quebra de sigilo funcional e fraude processual - crimes que teria praticado no curso da Satiagraha -, Protógenes mobilizou 84 agentes e oficiais da Abin. A suspeita é que o delegado contou com o apoio direto e orientação de Lacerda.

É a segunda investida do magistrado contra área sensível do governo. Em novembro, Mazloum determinou buscas na base de operações da Abin no Rio, onde a PF apreendeu documentos e mídias secretas.

Desta vez, o alvo é Paulo Lacerda, que detém alentada carga de informações estratégicas. É um autêntico arquivo vivo dos bastidores do governo. Sob seu comando, e aval, a PF executou cerca de 400 missões que levaram à prisão magistrados, deputados, empresários influentes e doleiros.

Lacerda, agora adido policial na Embaixada do Brasil em Portugal, não foi localizado para falar sobre a quebra de sigilo. À CPI dos Grampos e à PF, em depoimento formal que prestou no inquérito contra Protógenes, ele afirmou não ter tido participação na Satiagraha.
Estadão

Lula, uma metamorfose ambulante para justificar as constantes mudanças de opinião e atitude.


Lula sem 'principismos'
Merval Pereira


Não se trata mais de cobrar coerência do presidente Lula, um trabalho inútil diante do fato de que ele próprio já assumiu a forma de uma metamorfose ambulante para justificar as constantes mudanças de opinião e atitude. Pelo menos foi devido a essa mutação genética que tivemos, no lugar do incendiário, um presidente conservador que teve o bom senso de manter as linhas gerais da política econômica herdada do antecessor, o que nos fez, pela primeira vez em muitos anos, ter a mesma política por mais de 15 anos seguidos.

Não deveria ser surpreendente vê-lo sair em defesa de seu principal aliado, o senador José Sarney, lá de longe, no Cazaquistão. Se é capaz de defender o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, transformando os protestos no Irã em mera disputa de torcidas de futebol, como não defenderia Sarney, muito mais próximo dele e sustentáculo de seu governo? Não foi a primeira vez, nem será a última, que o presidente Lula tenta desculpar publicamente um aliado que se vê envolvido em denúncias.

Já utilizara antes sua popularidade para proteger os envolvidos no mensalão, e partiu dele a defesa, forjada pela visão de criminalista do então ministro Márcio Thomaz Bastos, de que o caso não passava de caixa dois eleitoral, coisa que acontecia regularmente no Brasil desde o início dos tempos. Fez o mesmo com os “aloprados”.

Aos olhos de Lula, Sarney não é “uma pessoa comum”, e deveria ter um tratamento diferenciado. Como se no Brasil tivéssemos castas, coisa que oficialmente, pelo menos, não temos.

Mas Lula assimilou rapidamente os códigos de uma parte da sociedade que insiste em não se modernizar, que está “se lixando” para a opinião pública, para onde ele transferiu, à custa de programas assistencialistas e muita lábia, seu poder político, que anteriormente provinha dos grandes centros urbanos e dessa mesma opinião pública que hoje ele despreza.

Lula recolhe a popularidade e os votos que lhe dão o poder principalmente nas regiões onde seus aliados políticos mais fortes, como José Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho, dão as cartas, numa troca de favores que o obriga a beijar a mão de Barbalho em um palanque, ou a passar a mão na cabeça de Severino Cavalcanti, ou a sair em defesa de Sarney, assim como já disse que daria “um cheque em branco” para Roberto Jefferson.

Essa permanente disputa entre a ética e a atividade política não é uma exclusividade brasileira, nem do atual governo. Mas este é, sem dúvida, um governo que não teme o confronto com os valores da sociedade brasileira, os quais procura sempre desqualificar como sendo reflexos do conservadorismo, do elitismo, do reacionarismo, com uma capacidade formidável de banalizar a questão ética.

Já são notórias suas alegações de que as transgressões acontecem há 500 anos, ou a alegada necessidade de assegurar a governabilidade no nosso “presidencialismo de coalizão”.

O presidente Lula repetiu agora, quando deu declarações totalmente irresponsáveis sobre a crise do Irã, que, quando era oposição, sempre procurava encontrar culpados pelas suas derrotas, criando factoides políticos inconsequentes.

É uma nova versão para a bravata, que ele já admitiu ser seu método quando na oposição. Numa deturpação certamente inconsciente da teoria de Max Weber, que fez a clássica distinção entre a ética da consciência e a da responsabilidade do homem público, esta última justificada pelas consequências de seus atos e justificando decisões políticas que parecem inadequadas ao senso comum, o presidente Lula atribui apenas aos oposicionistas a possibilidade de atuar dentro da ética dos princípios.

No pragmatismo do governo, não haveria lugar para “principismos”, um jargão dos partidos políticos de esquerda para neutralizar eventuais tendências moralizadoras.

Lula fora pressionado, quase chantageado politicamente pelo PMDB, por meio dos presidentes das duas Casas, senador José Sarney e deputado Michel Temer, para sair em defesa do Congresso no início dessa crise.

A partir daí, o presidente começou a dar declarações minimizando o escândalo, que começou com a denúncia de distribuição de passagens aéreas e no momento chegou a decretos secretos para nomeações e promoções de apaniguados e parentes.

Estamos diante de um confronto entre o que Lula entende por “hipocrisia” e o entendimento da opinião pública.

Para nosso presidente, hipocrisia é a crítica generalizada contra o Congresso, e, para a opinião pública, é defender o comportamento dos parlamentares envolvidos em falcatruas, ou dizer que o senador José Sarney precisa receber um tratamento especial por não ser “uma pessoa comum”.

Para quem já disse que Sarney era mais ladrão do que Maluf, na campanha eleitoral de 1989, o presidente Lula está à vontade para defender qualquer coisa.

Não é a toa que o Conselho de Ética Pública está praticamente desativado.

Essa falta de princípios também se reflete na nossa política externa.

O apoio do Brasil a governos notórios por seus abusos aos direitos humanos foi criticado pela ONG internacional Human Rights Watch, em Genebra.

O Brasil se absteve sobre a resolução que condenava a Coreia do Norte por usar de tortura e campos de trabalho forçado para presos políticos.

Também se absteve de votar contra a República Democrática do Congo, por violência sexual como arma de guerra e recrutamento de crianças.

Tudo na expectativa pragmática de receber apoio para um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Seria importante Lula levar em consideração Amartya Sen, economista indiano, prêmio Nobel, que diz que o divórcio entre política e ética empobrece a ambos.

O Globo

Tomar “tino” ou tomar “tiro”

Tomar “tino” ou tomar “tiro”

Neil serra nelles Ferreira

É preciso conhecer a Mentirobrás, a mais poderosa e atuante estatal brasileira, e os meandros do lullismo para entender o ataque covarde a José Nêumanne Pinto, editor, escritor, poeta e um dos mais sólidos jornalistas brasileiros, editorialista do Estadão e do Jornal da Tarde, comentarista da Jovem Pan e do SBT.

Nêumanne é dono do próprio nariz, sabe onde o tem e onde o enfia, é independente. Governo e oposicinha detestam-no por igual porque não deixa barato para o governo nem para oposicinha. É um dos meus gurus.

Descobre fatos, ilumina-os, respeita-os, não os inventa, coloca-os aos nossos olhos, só não enxerga quem não quer. Atreveu-se a meter seu nariz na baderna da Usp, falsamente atribuída à “PM em confronto com professores e alunos”.

A greve é do Sintusp, Sindicato dos Tabalhadores da Usp, apoiado pelo Sindicato dos “Profeçores” Luizinhos, ambos braços da Cut e do pt, que arrastou alguns professores da Usp, secundaristas, alunos da Usp e penetras da Puc , ligados à Une, que mama nas tetas federais.

Os dois focos da questão esclareço abaixo. Estão disfarçados no blá blá blá sindicalês e na algaravia ideológica, que mistura a privilegiada ex-querda sindicalista com filhotinhos da zelite, munidos de gordos cartões de crédito, carrinhos zero e roupetas de grife, fornecidos pelos papais ausentes, carregados de culpa. O resto é papo para engambelar trouxa.

Na real, os grevistas exigem:

(1) Recontratar o Brandão, desordeiro demitido por justa causa por invadir e destruir propriedade da sua empregadora, a Usp, arrebentando portas e computadores a pontapés e janelas a cadeiradas, dando imenso prejuízo ao conjunto da sociedade, já que o dinheiro da Usp é público, sai dos nossos impostos, o bandido meteu a mão no meu e no seu bolso.

(2) Obediência à palavra de ordem “Não à Gestão Por Competência”. Todo Poder à Incompetência.

Resumo da ópera, querem a volta do Perigoso Hulk vermelho-pt e oram pela cartilha de Brasilia, de onde o Sindicalista Mor dá show de Incompetência em dois mandatos de lulla-lá, com ambição para mais.

Nêumanne, cara limpa frente às câmeras do SBT, recusou-se a demonizar a PM e criticou a baderna criada na entrada da Usp. Há gravação de áudio e vídeo.

Pacifista, aconselhou aos grevistas:

“Tomem tino”.

“Tino”, Houaiss, faculdade de avaliar os seres, os fenômenos, as coisas; instinto, juízo natural, discernimento; virtude que faz prever e procura evitar as inconveniências e os perigos, prudência, precaução, cuidado; intuição, sentido, tato.

Num movimento orquestrado, milhares de e-mails inundaram as caixas-postais do SBT e do Nêumanne, mentirosamente acusando-o de haver dito aos grevistas:

“Tomem tiro”.

“Tiro”, Houaiss, disparo de arma de fogo, explosão; bala ou carga que se dispara a cada vez; ato de dar fim a alguém..

Dou um exemplo do nível dos “profeçores”luizinhos do Sindicato, que se atiraram ao ataque ao Nêumanne, “piçislitis”, como o autor grafaria.

“Jornalista Neumanne Pinto, em alguma dessas manhãs a me preparar para mais um dia de aula, fiquei estupefato, ao escutar um comentário do senhor sobre o movimento grevista da USP, disse o senhor “esses grevista devem ser combatido com força pela policia e tiros”. Hora (sic) meu caro jornalista (...)” Historiador Alexandre di Filippo.

A Chauí “furou” a greve para dar uma aula a favor da greve, que defende o desordeiro Brandão e o “Não à Gestão por Competência”, para alunos que “furaram” a greve e assistiram a aula.

Antonio Cândido, 91 anos, “furou” a greve, participou da aula da Chauí e tocou fogo na massa de manobra, insuflando ações violentas

“ Exagerem, sejam justos e injustos ”.

Petistas que apoiam a greve “furam” a greve em defesa da greve (cuma ?)
Por qual arte “tino” virou “tiro” ? É Mentirobrás da pura, da legítima de alambique.

Tenho certeza e dou exemplo.

Serra nunca disse que vai acabar com o bolsa-esmola que compra votos para o lullismo. Os blogs de apoio à Coroa do Cara afirmam em manchetes “Serra inimigo do povo vai acabar com o bolsa-família”.

Serra nunca disse que privatizaria a Petrobrás (acho que deveria dizer e privatizar, mas o Serra para sorte dele nunca pediu a minha opinião sobre esse momentoso assunto). Os blogs de apoio à Coroa do Cara afirmam em manchetes “Serra inimigo da pátria vai privatizar a Petrobrás”.

E a cereja de mentira em cima do bolo da mentira, que passou para nossa história recente. FHC disse, está escrito, publicado e gravado:

“O funcionário público que exige aposentar-se com vinte anos de trabalho, só pode ser um vagabundo”.

A Mentirobrás pregou-lhe à biografia que teria dito:

“O aposentado é um vagabundo”.

É exatemente assim que “tino” vira “tiro”. CQD, Como Queria Demonstrar.
A Mentirobrás aprendeu com o nazismo e aplicou com maestria o Enunciado de Goebbels: “Repita-se a mentira mil vezes que ela vira verdade.”

Minta-se mil vezes que lullinha é paz e amor; que o Fome Zero zerou a fome; que nunca antes nesse país. Minta-se mil vezes que “tino” é “tiro”.

HEIL LULLA ! SIEG HEIL !

COMENTÁRIO
Neil

A cada dia me surpreendo com seus artigos inteligentes com um tiro certeiro naqueles que faltam o tino e respeito à nação. Ando cansada das mentiras e engodos dessa quadrilha perigosa, tanto quanto qualquer facção criminosa como CV ou PCC.

Procuro uma luz e não encontro e me sinto impotente e incapaz de defender a minha pátria contra essa tirania da mentira e corrupção que nos cercam por todos os lados, tal qual uma ilha.

Executivo, Legislativo e Judiciário envolvidos.

Justamente aqueles que deveriam se unir em prol da nação e fazem tudo ao contrário, unem se em prol de si mesmos , apoiando-se nos iletrados sem o mínimo de discernimento, usando-os com falsas promessas e viciando-os a viverem na ociosidade.

E nós aqui, assistindo e pagando tudo.

Sueli Guerra

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Valesca Popozuda posa nua com foto do Lula

Como no dia em que ela tirou as fotos no Complexo do Alemão acabou encontrando Lula, quis fazer uma homenagem na revista.

Em uma das imagens, a funkeira está NUA admirando uma imagem do PRESIDENTE.


quarta-feira, 17 de junho de 2009

“O presidente Lula vetaria qualquer coisa que proibisse o consumo de álcool”


Audiência sobre maconha descamba para a 'comédia'

por Josias de Souza

Carlos Minc, o “Polemizador-geral da República”,
esteve na Comissão de Segurança Pública da Câmara.


Foi explicar sua parcipação na “Marcha da Maconha”, em 9 de maio, na praia de Ipanema. Acusado de fazer a apologia da droga, o ministro do Meio Ambiente disse que não, de jeito nenhum, em absoluto. “[...]

Não fiz apologia da maconha. Pelo contrário. Não defendo que o cidadão fume maconha...” “...Defendo mudanças na lei, para que o usuário tenha mais segurança, até para procurar tratamento”.

Autor do requerimento que levou Minc à Câmara, Laerte Bessa (PMDB-DF), um deputado que também é delegado de polícia, não se deu por convencido. Reiterou a acusação de que o ministro fizera, sim, apalogia do crime. Marchara, segundo disse, ao lado de “doidões”. Perpétua Almeida (PCdoB-AC) saiu em socorro de Minc.

Disse que Bessa deveria convocar também FHC. O ex-presidente defende idéias análogas às do ministro. Acha que o consumo de drogas é caso de saúde pública, não de polícia.

Ecoando Perpétua, Domingos Dutra (PT-MA) também defendeu a necessidade de chamar FHC à comissão. Bessa deu de ombros. Munido das prerrogativas de deputado, falou como delegado. A seu juízo, Minc deveria ser “indiciado” criminalmente.

Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), promotor licenciado, interveio:

“Se algum delegado o indiciar, o Ministério Público extingue o processo...” “...A marcha [da maconha] foi autorizada por um juiz. Não há apologia alguma”. Delegado como Bessa, o presidente da comissão, Alexandre Silveira (PPS-MG), tomou as dores do colega de ofício:

“O Ministério Público não pode extinguir o inquérito. Apenas opinar ao juiz pela extinção”. Minc adicionou à controvérsia ingredientes etílico-sexuais:

“O álcool é uma droga muito mais pesada do que a maconha, 20 vezes mais mortal...” “...E tem aquela propaganda terrível, que fala sobre a disfunção erétil do macho, no popular clássico, a broxação”.

O ministro provocou o delegado-presidente. Perguntou a Silveira se teria coragem de propor uma lei proibindo o consumo de bebidas alcoólicas.

O deputado saiu pela tangente. Diferentemente do que ocorre com a maconha, disse ele, o Ministério da Saúde não classifica o álcool como entorpecente. Nesse ponto, a deputada Marina Magessi (PPS-RJ), uma inspetora de polícia, arrastou Lula para o debate. Disse que uma lei anti-álcool teria vida curta.

“O presidente Lula vetaria qualquer coisa que proibisse o consumo de álcool”, a deputada enfatizou. Seguiu-se uma cena que emprestou à audiência, já demasiado cômica, um quê de picaresco. Marina Magessi folheava um maço de documentos. Atrapalhou-se no manuseio dos papéis. Justificou-se: “Eu já tô doidinha”.

Minc dirigiu à deputada palavras de estímulo:

“Fique à vontade, fique à vontade”.

Como se vê, a audiência foi um completo barato.

Coisa pra maluco nenhum botar defeito.

Sarney é o retrato da vergonha nacional.

'A crise é do Senado, não é minha', diz Sarney

Parentes de genro de Sarney têm cargos no Senado

Prima e sobrinha de marido de Roseana Sarney recebem da Casa.
Uma delas mora na Espanha; assessor diz que dinheiro será devolvid
o.

'Marcha silenciosa' pela capital do Irã

Manifestantes da oposição fazem 'marcha silenciosa' pela capital do Irã

Protestos contra o resultado das eleições entram no quinto dia em Teerã.
Oposição contesta a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

Milhares de partidários do candidato presidencial derrotado Mir Houssein Moussavi reuniram-se nesta quarta-feira (17) nas ruas do centro de Teerã, segundo testemunhas. Os manifestantes,que protestam contra o resultado das eleições da última sexta, marcharam em silêncio pelas praças Haft-i Tir e Enqelab. Não houve incidentes.

A imprensa estrangeira está proibida de acompanhar os atos.

A televisão estatal iraniana difundiu rápidas imagens da manifestação, apesar de ela ser, oficialmente, proibida pelas autoridades.

Moussavi havia convocado um dia de manifestação e de luto pelas vítimas da repressão policial no país durante os protestos pós-eleitorais dos últimos dias. Em comunicado veiculado em seu site, ele pediu a todos os iranianos que visitem as mesquitas e marchem de forma pacífica pelas ruas para honrar "os mártires e os feridos nos recentes eventos".

ELES NÃO QUEREM LARGAR A RAPADURA!


A NOBRE ARTE DE NÃO LARGAR A RAPADURA!

“Estou me lixando para o que sai nos jornais.
Vocês batem, mas a gente se reelege.”

Deputado Sérgio Moraes
Relator do Conselho de Ética
Câmara dos Deputados


Waldo Luís Viana*

Os políticos tradicionais são como esses mortos-vivos de filme de terror classe B. Quando alguém lhes dá uma "chapuletada" na cabeça, pensando haver matado finalmente os tinhosos, não é que eles se levantam da morte aparente e tropegamente voltam a assombrar, com esgares e mãos levantadas, os que ainda teimam em sobreviver, sofridos, nesta Nação funesta?

Esses agentes espectrais do patrimonialismo e acumuladores do alheio não se fazem de rogados, querem por que querem manter os nichos de poder, conservando (são conservadores!) as posições de capitania. São pedaços das estatais e ministérios, que sugam feito vampiros esfaimados e, como nos filmes, jamais se satisfazem, na eterna faina de chupar os pescoços do Erário!


Com que prazer servem os parentes com sinecuras e entopem os cargos de confiança entre si com amantes, sobrinhos e netos! Eles se entendem com presteza, mas sabem que o público não há de concordar de imediato com essas coisas. Por isso, têm que usar de ardis para gerar comodidades, com gastos secretos, naturalmente por motivo da tal “segurança nacional deles” e, agora, “atos secretos”, como se a administração não pudesse suportar tanta publicidade e clareza, diante de tão ingrata e inconfiável opinião pública...


Não seriam esses atos os praticados na alcova por nossos avós, mas “rapidinhas” à luz do dia e da noite, diante da plebe ignara, que inadvertidamente conspira, teimando em continuar existindo, contra os mortos-vivos donos da República que desejam, com os braços esticados, continuar comendo a rapadura!


São "inoxidáveis, cabriocáricos e estrogonoficamente sensíveis" esses coronéis de rapinagem, que só vão largar seus mimos num pijama de madeira! Não sem antes pedir o respeito do povo brasileiro pelo "mutcho" que fizeram por ele, concitando-o a aceitar de bom grado todos os escândalos. Afinal, o povo já está de quatro mesmo, tomando...

Explicações, para quê, se os mortos-vivos assombram pela capacidade de sair das tumbas, redivivos e ressurretos, prontos para a próxima..., sempre permitida em grupo, o grupo dos mesmos?

Nada temem, porque não há ninguém que se interponha em seus caminhos, vez que não há limites para o dinheiro quando ele pode ser oferecido e distribuído em troca dos seus objetivos permanentes. A rapadura é cara mesmo e só largam o acepipe os que cochilam nos ardis ou caem em desgraça, incomodados pelos poderes do Estado que ainda teimam em sobreviver. Se agem assim, em despautério, não são vocacionados para a carnificina, devem ser logo abandonados, porque revelaram incompetência!

E o país não pode suportar incompetência entre nossos mortos-vivos! Eles fazem belos discursos, os mais velhos ensinam os mais novos a sobreviver, mesmo que desfigurados, com o sangue e a baba pendendo continuamente e os bolsos protegidos contra qualquer ataque supervisor ou superveniente.

Instalaram-se em duas casas de tolerância: uma para os mortos-vivos novos, que ainda não aperfeiçoaram todos os expedientes, mas estão sempre alertas e obedientes para aprende-los; outra, para os mortos-vivos antigos, mestres no ilusionismo e em converter em favores, benesses, nomeações, comissões e esconderijos todo o conhecimento profundo em articular, também sob a luz da lua, os assaltos merecidos à rapadura existente...

O povo mansamente os ama e os admira, porque espera, como sempre, alguns pedaços do alimento misturados à lama, jogados como esmola e que podem ser comidos com cachaça e farofa. Nada como as nossas cidades, divididas entre esgotos a céu aberto, bocas de fumo, botecos, templos e o dia 25, quando distribuem os nacos da bolsa-refeição...

Para que interromper o caminho dos mortos-vivos em seus objetivos de terror, se não estão incomodando, se somos todos felizes, de calças arriadas para os mesmos...

Com que raiva e nojo eles se reúnem para justificar os malfeitos descobertos. Afinal, ter de prestar contas a esse povinho maldito e maltrapilha que teima em dificultar as operações e não entender que tudo deve permanecer como está? E dar explicações a quem? A quem absolutamente não lhes é igual na nobre arte de não largar a rapadura?


O jogo é para poucos, os escolhidos. Já disse um escritor um dia: ao vencedor, as batatas. Mas eles são diferentes: o que querem de fato esses políticos tradicionais, mortos-vivos, não são as batatas, mas não largar a rapadura, a não ser num pijama de madeira...


__ *Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e não conhece onde está a rapadura...
Teresópolis, 17 de junho de 2009.

Mais um pouco...


Fonte imagem: Aqui

Pé-de-gelo

Desde o fatídico abraço do presidente Lula, em 12 de maio, Ronaldo se machucou, não fez mais gols e ainda engordou mais um pouco.

Ninguém merece...!

Qualquer semelhança...

Presidente Lula é vestido em traje típico do Cazaquistão pelo Presidente Nursultan Nazarbayev, em Astana, nesta quarta (17)
(Foto: Ricardo Stuckert/Presidência) do G1


Lula, lá do Cazaquistão.


"O que não se pode é todo dia você arrumar uma vírgula a mais, você vai desmoralizando todo mundo, cansando todo mundo, inclusive a imprensa corre o risco. Porque a imprensa também tem que ter a certeza de que ela não pode ser desacreditada porque, na hora em que a pessoa começar a pensar 'olha, eu não acredito no Senado, não acredito na Câmara, não acredito no Poder Executivo, no STF [Supremo Tribunal Federal], também não acredito na imprensa', o que vai surgir depois?" - Lula, lá do Cazaquistão.

.................................................................

Lula quer dar um ponto final nas denúncias. É muito cômodo. Sem denúncias, aí sim, é o caos. Ninguém está cansado das denúncias. As pessoas estão cansadas é da impunidade, como ele mesmo ressaltou:

"Elas [denúncias] não têm fim e depois não acontece nada." Lula, não se pode negar, tem uma perfeita compreensão dos fatos.

Ele sabe que colocar o Supremo Tribunal Federal e a Imprensa no mesmo saco é o ideal para que seja estabelecido um pacto de conivência no país.

Lula sabe que as pessoas estão cansadas das falcatruas dos gestores do PAC, das maracutaias dos companheiros da Petrobras, das safadezas dos senadores, da corrupção dos organizadores dos Jogos Pan-Americanos, do caixa dois e do mensalão dos militantes do PT, dos criadores de dossiês, dos gastos dele e da sua família nos cartões corporativos, de tantos e tantos descalabros que o Brasil tem assistido nos últimos anos.

Não existe descrença nas instituições. A descrença é nos políticos. Lula é o representante maior da classe e o grande responsável pela deterioração da mesma, comprada pelo mensalão, pelas verbas do PAC, pelo loteamento de cargos e pelos acordos espúrios que vêm promovendo para ter a maioria no Congresso.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Exército estaria a caminho de Teerã para coibir as manifestações

Na internet, opositores de Ahmadinejad tentam driblar censura

Postagens no Twitter dão conta que o Exército estaria a caminho de Teerã para coibir as manifestações

SÃO PAULO - Com a proibição feita pelo governo do Irã à presença de jornalistas estrangeiros nas manifestações contra o presidente Mahmoud Ahmadinejad, iranianos têm recorrido à internet para furar o bloqueio à informação imposto pelo regime dos aiatolás.

Sites de relacionamento como o Twitter e o Facebook, além do You Tube estão sendo utilizados para divulgar informações sobre o que acontece em Teerã no quarto dia de protestos contra a vitória de Ahmadinejad sobre o candidato reformista Mir Hussein Mousavi.


Postagens no Twitter dão conta que o Exército estaria a caminho de Teerã para coibir as manifestações.

Outros usuários informam que manifestantes pró-Mousavi se reúnem agora em frente ao prédio da ONU em Teerã. Estas informações não podem ser verificadas por fontes independentes.

As agências de notícias estão proibidas de trabalharem fora de seus escritórios.
Elas não podem enviar relatos, fotos ou vídeos do que acontece nas ruas da capital iraniana.


Para driblar as restrições impostas pelo governo iraniano à internet, os internautas têm pedido uns aos outros para alterar suas configurações no Twitter.

Com muitas pessoas inscritas no site como se fossem de Teerã, ficaria mais difícil para os verdadeiros moradores serem rastreados pelo governo. O truque serve para 'esconder' os blogueiros iranianos.

Relatos do correspondente em Teerã do jornal 'El País', o acesso a internet e a telefones celulares na cidade é muito difícil.

Há duas manifestações em curso na cidade. Uma reúne seguidores do presidente Mahmoud Ahmadinejad, cujas imagens estão sendo mostradas pela televisão estatal e outra de opositores pró-Mousavi.


Mais cedo, o Conselho dos Guardiães, responsável pela homologação das eleições, declarou que fará uma recontagem parcial dos votos, após Mousavi acusar o governo de fraudar as eleições.

O poder do Twitter na contestação iraniana

O Twitter e o YouTube tornaram-se armas poderosas de informação sobre a situação política no Irão, agitado por uma onde forte contestação eleitoral nos últimos dias. Sem o filtro do Governo, as redes sociais e o canal de vídeos são dois dos veículos usados pelos internautas iranianos para relatar o cenário que se vive no país.

Apesar dos problemas de ligação à Internet no Irão, mensagens colocadas no microblogue, algumas delas com ligação a fotografias, mostram ao resto no Mundo a convulsão que se vive no Irão, com a contestação da reeleição do Presidente Ahmadinejad.

O Twitter tem sido usado como centro de comando internacional para a divulgação do que se passa no país.

Um utilizador autodenominado “Change for Iran” (Mudança para o Irão) foi um dos que, nos últimos dias, deu informações em tempo real: “...o meu amigo está a dizer que mais de cem estudantes foram presos.

Senadores não sabem!?

Prezados Senhores Senadores,

Simplesmente patética as declarações de nobres Senadores, com exceção de alguns, na TV Senado nesta tarde de 15/906, que simplesmente dizem "ignorar" os atos secretos do Senado!
Senhores Senadores, com o nosso dinheiro, o senhores vêm com mais um capítulo da eterna novela:"me engana que eu gosto"?
Patético, senhores, e parafraseando o cômico: "não nos venham com jurumelas"!
Falam em transparência, mas o que vemos é uma gastança, um desrespeito ao eleitor que nunca vimos igual!
O que é que acontece com esse Senado, que não conseguimos entender mais?

Atenciosamente,

Lígia Bittencourt
Eleitora e contribuinte - pagadora de impostos altíssimos, mas não para "farras" de toda sorte!

Sete pessoas foram mortas perto do local de uma manifestação em Teerã.

Manifestação em Teerã deixa sete mortos
Reuters

TEERÃ - A televisão estatal iraniana informou nesta terça-feira que sete pessoas foram mortas perto do local de uma manifestação em Teerã.

A Press TV, citando uma rádio, disse que sete pessoas morreram perto de uma manifestação ilegal, sem dar mais detalhes.

Plantão | Publicada em 16/06/2009 às 02h01m

SECA PIMENTEIRA


LULA SECA ATÉ PIMENTEIRA

Ronaldo do Corinthians comentou hoje em entrevista nas televisões que seu mau rendimento se deve à gripe.

Porém, a verdade é que, desde que esteve com Lula, decaiu terrivelmente nas últimas 5 partidas em que esteve escalado em campo, foi um fiasco.

Lula liquidou (secou) vários atletas:

- o tenista Guga nunca mais se recuperou

- o ginasta Diego Hypólito que tinha tudo para brilhar nas Olimpíadas, perdeu todos os patrocínios e, sem patrocínio, só começou a se recuperar há poucas semanas

- quanto tempo o Fenômeno demorará para se recuperar - ter rendimento de, pelo menos 1 gol a cada 2 partidas?

- ou será que ele está acabado?

Por Paulo Sérgio Loredo

Sem acordo, oposição promete ir ao STF para instalar CPI

Informação é de Álvaro Dias, autor do requerimento
que pede a comissão da Petrobras, adiada já três vezes

Andréia Sadi

SÃO PAULO - A oposição no Senado promete apelar ao Supremo Tribunal Federal para garantir a instalação da CPI da Petrobras, caso não haja acordo para o início dos trabalhos nesta semana, informou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

"Se não houver instalação, vamos propor uma questão de ordem em plenário. (..)


A outra seria o mandado de segurança ao STF pedindo a convocação da responsabilidade do presidente (
do Senado, José Sarney) e, por extensão, também dos líderes tendo em vista o regimento", disse o senador ao estadao.com.br.

Mais de mil atos secretos

Mais de mil atos secretos

Agaciel Maia, que assumiu a Diretoria Geral do Senado na primeira gestão de José Sarney na presidência da Casa (e foi afastado com o mesmo Sarney na mesma cadeira), oficialmente, sabe que não poderá ser responsabilizado por nenhum ato secreto.

Nos 14 anos que ocupou o cargo, os atos secretos foram decisão da Mesa Diretora – e sempre sem a sua assinatura.

Para quem tem memória curta: para baixar atos secretos, o Senado usou do mesmo artifício da ditadura militar, quando chegaram a ser editados muitos atos secretos sob sete chaves.

Detalhe: hoje, ninguém no Senado (nem mesmo Agaciel) sabe quantos atos secretos foram assinados. Inicialmente, estimava-se em 400.

Agora, os primeiros levantamentos indicam mais de mil atos secretos ao longo de 14 anos.

Um dia que entrou para a História

Robert Fisk, do Independent

TEERÃ - Foi o dia do destino e o dia da coragem no Irã. Um milhão de pessoas marcharam da Praça Engelob até a Praça Azadi, em Teerã, sob os olhos atentos de um forte aparato policial. Desde a Revolução de 1979 não ocorriam protestos de massa como este no país, com tamanha participação popular.

Multidões se espremiam pelas ruas da capital e, ao chegarem nas principais avenidas, encontravam centenas de fileiras de policiais prontos para conter os distúrbios. No entanto, não se sentiam intimidados, ignoraram a presença da polícia.

Já alguns policiais, diante daquela massa de gente muito mais numerosa, chegavam a sorrir timidamente e, para nossa surpresa, acenar com a cabeça para aqueles homens e mulheres que exigiam liberdade.

Uma mulher começou a sacudir um lenço verde (símbolo da campanha do opositor Mir Houssein Moussavi) e milhares acompanharam seu gesto.

________________________________________________

Não era uma manifestação exclusiva de jovens ocidentalizados do norte de Teerã. Os pobres estavam nela, os trabalhadores, a senhoras de meia-idade e suas roupas ainda mais conservadoras também. Após caminhar por mais de seis quilômetros, o monumento de Azadi apareceu ao fundo como uma nave espacial. Moin e seus amigos andaram tão colados a mim por tanto tempo que meu peito parecia estar esmagado.

No fim do percurso, Moin e seus amigos se sentaram na grama da praça e se perguntaram: será que o líder supremo vai entender o que aconteceu hoje aqui? Um deles disse: "ele vai convocar novas eleições". Imediatamente eles olharam para mim, e eu disse: não perguntem a um estrangeiro. Não estou convencido de que os pais da Revolução de 1979 parecerão amigáveis após essa reivindicação evidente de liberdade.

O governo não está preocupado com bons ou maus garotos. O governo se preocupa com o poder e com o Estado. As armas da República Islâmica continuarão em poder do governo Ahmadinejad e de seus líderes espirituais. Isso, não há dúvida, veremos comprovado em breve.

Cordel do compadrio

Cordel do compadrio

(ou A vela do bolo)

Miguezim de Princesa

I
Venho, a pedido do povo,
Remexer na confusão.
Já estava até cansado
De tanta esculhambação,
Que nem para versejar
Eu tinha disposição.

II
Nesses dias de silêncio
Eu vi tanto compadrio,
Ajeitamentos funestos,
Atos secretos sombrios,
Lágrimas de crocodilos
Que davam pra encher rios.

III
As coisas neste Brasil
Caminham na contramão:
O poderoso que rouba,
Desvia mais de 1 bilhão,
Se tiver compadre forte
Rouba, mas não é ladrão.

IV
Perde o emprego num dia,
Mostra a cara de tormento,
Choraminga em CPI,
Diz que a vida é um lamento,
No dia seguinte sai rindo
Celebrando casamento.

V
Senador do bigodão,
Que não tem nada de tolo,
Morde e assopra todo dia
Tentando ajeitar o rolo,
Na hora H aparece
Sorrindo, cortando o bolo.

VI
O Estado brasileiro
Só funciona de verdade
Para quem tem gabarito
No bolso da amizade,
Mas massacra noite e dia
Quem vive na honestidade.

VII
A força da amizade
E do compadrio malsão
É que governa o destino
Da nossa amada Nação
E pode até decidir
A nossa próxima eleição.

VIII
Zé Dirceu, que parecia
Carta fora do baralho,
Por ser amigo de Lula
Tem tido muito trabalho:
Por todo canto que passa
Já vende voto a retalho.

IX
Disseram que na Bahia
Negociou a granel,
Mandou recado de Lula:
“Bye, bye, so long, very well,
Jaquivagui, largue o osso,
Deixe uma “carninha” pro Geddel!”

X
A grana da Petrobras
Já vaza pelo ladrão,
Queima nas brasas ardentes
Das fogueiras de São João:
Cada brasa que se apaga
Representa uma comissão.

XI
Eu conheço um cantador
Que fez show em Irecê,
Deu recibo em 13 mil,
Mas quando foi receber
Teve de deixar metade
No caixa do comitê.

XII
E lá vem Jackson Barreto
Elegante no retrato,
De combinação com Deda,
Todo cheio de espalhafato,
Com uma emenda na mão
Para um terceiro mandato.

XIII
Eu sonhei muito com Dilma
Bela e risonha governando,
Pra fazer PAC com ela
Já fui me candidatando,
Mas acordei com o barbudo,
Feio e buchudo, mandando.

XIV
Senador Boca de Bola
(Que eu não vou dizer o nome)
Diminuiu a barriga,
Reduziu o abdome,
Mas de nada adiantou,
Que é insaciável a fome.

XV
Pois a fome dos políticos
É coisa que não acaba,
Tem um comichão por dentro
Feito de ferida braba,
Que a tripa gaiteira aguenta
Mesmo que entupigaitada.

XVI
Do bolo do casamento
Da filha de Agacié,
Sobrou um toco de vela
Com fogo na chaminé
Espalhando seu braseiro
Para o povo brasileiro
Enfiar onde quiser!

Gastos “secretos” da Presidência da República já atingiram R$ 8,4 milhões.

Gastos ‘secretos’ de Lula chegam a R$ 8,4 milhões

Nos últimos dezoito meses os gastos “secretos” da Presidência da República já atingiram R$ 8,4 milhões.

A pretexto de “segurança nacional” o governo proíbe o contribuinte de saber como todo esse dinheiro foi gasto pelo presidente e seus familiares.

Desde a posse de Lula, em 2003, a Presidência realizou gastos “secretos” de R$ 34,4 milhões. Grande parte das despesas é feita por meio de cartões corporativos.