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sábado, 3 de outubro de 2009

MASCOTE: Rio 2016



Aff... nem bem começou!


Faz sentido...


‘Vaza!’

Para o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), “é mole vazar prova do Enem num governo cujo presidente vê filme pirata e a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, falsifica diploma.

Cláudio Humberto

A cara do Rio de Janeiro e do carioca...


Rio de Janeiro can win bid to host 2016 Olympics -
( Cidade Maravilhosa - Beautiful City )

André Filho (Carnaval de 1935)




Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Berço do samba e das lindas canções
Que vivem n’alma da gente
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente

Jardim florido de amor e saudade
Terra que a todos seduz
Que Deus te cubra de felicidade
Ninho de sonho e de luz



Gravada originalmente na Odeon em 1934, por Aurora Miranda e André Filho e lançada em discos 78 rpm.




A cara do governo Lula


Normalmente, o blogueiro não é muito fã dos funks cariocas. Mas não há resumo melhor da vitória do que “Yes, we créu!”. Porque o Brasil deu um “créu” no Obama, na Michelle, na Oprah...

Nada contra apreciar as Olimpiadas, alias adoro esporte. A diferença é que vai ser uma farra para empreiteiros e políticos. Gastar por conta para uma Copa e para uma Olimpiada.

Quer ver algum politico agora, aparecer com cara limpa, falando que precisa aumentar os impostos para a saúde ou educação.

Frase...

“Já ouvi que provavelmente se declarará impedido em algumas questões.

São tantas as questões ligadas direta ou indiretamente a Vossa Excelência que, se a declaração de impedimento se der em cada uma delas, estará de férias no Supremo.”

Trecho do debate do Senador Alvaro Dias com Toffoli na CCJ

Charges do dia...





O futuro do Rio de Janeiro e do Brasil será assim: de um lado Eike Batista e do outro Fernandinho Guarabu.





“Lula disse:
‘Nenhum país tem tanta certeza do seu futuro quanto o nosso’.
Eike Batista encarna essa certeza melhor 
do que ninguém, com suas empresas bilionárias que faturam tanto quanto uma padaria”

Se Chicago tinha Saul Bellow e Ernest Hemi
ng-way, o Rio de Janeiro tem Paulo Coelho.

Se Chicago tinha Al Capone e John Dil-linger, o Rio de Janeiro tem Fernandinho Guarabu, do Terceiro Comando Puro, imortalizado na última New Yorker.

Se Chicago tinha Orson Welles e Walt Disney,
o Rio de Janeiro tem Eike Batista.

Eike Batista, o homem mais rico do Brasil, foi o maior financiador particular da candidatura olímpica carioca.

Ele até emprestou um jatinho para trans-portar Eduardo Paes e Sérgio Cabral a Copenhague, onde eles acompanharam a escolha da sede da Olimpíada de 2016.
 


No mesmo dia em que Eduardo Paes e Sérgio Cabral embarcaram em seu jatinho, Eike Batista anunciou a compra de um empreendimento na Marina da Glória, que pertence à cidade do Rio de Janeiro, tornando-se simultaneamente concessionário da prefeitura e – como dizer? – concedente do prefeito e do governador.

É a política brasileira transformada no programa de Amaury Jr.

Eike Batista pretende dominar a indústria turística carioca. Como tudo o que se refere a ele, a promessa é mais altissonante do que a realidade.

Dois anos atrás, ele passou a oferecer passeios náuticos pela Baía de Guanabara, a bordo de sua Pink Fleet – ou Frota Cor-de-Rosa.



Contrariamente ao que indica o nome, trata-se de uma frota de um barco só.

No caso, uma balsa recauchutada de meados do século passado.

A Frota Cor-de-Rosa pode ser considerada uma espécie de Bateau Mouche de Penélope Charmosa.

Além da Frota Cor-de-Rosa, Eike Batista possui também um restaurante de comida chinesa especializado em costelinhas com ketchup e uma clínica dermatológica “com status de grife” que fornece o tratamento Triniti-Syneron E-Max.

O conglomerado EBX reúne a maior parte de suas empresas. Em 2009, elas ocuparam os últimos lugares nos cálculos de lucros da Bolsa de Valores.



Chicago representa o passado.

Madri representa o passado.

Tóquio representa o passado.

Só o Rio de Janeiro pode representar o futuro. Esse foi o mote da campanha olímpica carioca.

Em Copenhague, tentando angariar eleitores para a candidatura brasileira, ao lado de Eduardo Paes e Sérgio Cabral, os dois emissários de Eike Batista, Lula disse:

“Nenhum país tem tanta certeza do seu futuro
quanto o nosso”.




Eike Batista encarna essa certeza melhor do que ninguém, com sua frota de um barco só, com seus licenciamentos ambientais indagados pelo Ministério Público e com suas empresas bilionárias que faturam tanto quanto uma padaria.

O futuro do Rio de Janeiro e do Brasil será assim: de um lado Eike Batista e do outro Fernandinho Guarabu.


Veja  -  sábado, 3 de outubro de 2009 | 0:50

Alternância de poder e Constituição neles! - Reinaldo Azevedo Parte 1


Alternância de poder e Constituição neles!

Se os militares de outros países, em outros momentos da história, tivessem agido como os hondurenhos de agora, muito horror teria sido evitado


Artigo Reinaldo Azevedo

Honduras venceu.

Hugo Chávez perdeu.

Este é o verdadeiro confronto que se trava naquele pequeno país da América Central: entre o chavismo e o antichavismo. Todas as armas são válidas contra o bolivarianismo, essa exótica mistura de esquerdismo velho, populismo novo e antissemitismo delirante? 


A resposta é não.

Só as armas que a democracia representativa oferece e que são, não por acaso, as mais eficientes contra essa trapaça política.

O único desdobramento, a esta altura improvável, que daria a vitória ao tiranete venezuelano seria a reinstalação, com plenos poderes, de Manuel Zelaya na Presidência e a realização do plebiscito inconstitucional que detonou a crise. 


Era essa a proposta do socialista chileno José Miguel Insulza, secretário-geral da OEA, e de Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores do PT, ideólogo e operador do desastrado "Imperialismo Megalonanico", cruza patética de Gigante Adormecido com Anão Hiperativo.

continua abaixo

Alternância de poder e Constituição neles! - Reinaldo Azevedo Parte 2


Alternância de poder e Constituição neles!


A resistência dos hondurenhos nos alerta para o fato de que a democracia tem direito legítimo à rebelião.


Artigo Reinaldo Azevedo


A despeito de muito sofrimento, Honduras sairá desta crise com o triunfo de dois princípios.

O primeiro é o da subordinação dos Poderes a uma Constituição democraticamente instituída.

O segundo é o princípio da alternância do poder.

Os bolivarianos só dão por realizado seu propósito quando conseguem sabotar esses dois pilares.

Negue-se isso a eles e suas bravatas, suas bandeiras, suas tropas de choque, seus jornalistas de aluguel vão se desbotando até sumir na paisagem da própria insignificância.

A pobre Honduras foi o primeiro país a dizer "Não!", para escândalo das entidades multilaterais, imensas burocracias repletas de si mesmas e de antiamericanismo.

A resistência dos hondurenhos nos alerta para o fato de que a democracia tem direito legítimo à rebelião.

A democracia tem direito de se rebelar contra a mentira, contra a conspiração bem concertada da "esquerda", esse chapelão sob o qual se abrigam o latifundiário Zelaya, o liberticida clássico Robert Mugabe, do Zimbábue, o coronel Chávez e até ambientalistas e o segundo time vasto dos que "lutam por um mundo melhor", desatentos ao fato de que o remédio é muito pior do que os males que pretendem combater.

Sobre Honduras caiu uma tempestade dessas mentiras.

A mãe de todas elas é a que vê um golpe na destituição de Zelaya.

Só se pode sustentar que houve um golpe em Honduras ignorando-se o que diz a Constituição daquele país.

Não é por outro motivo que o Plano Arias, base de um possível entendimento para pôr fim à crise, já previa a volta de Zelaya à Presidência, mas não ao poder.

O primeiro a reagir contra esse arranjo, o Acordo de San José, foi Chávez, o chefe de Zelaya.

Reconheça-se que faltou o chamado "devido processo legal" para retirar do país o presidente deposto.

Mas não faltou para depô-lo.

Um conjunto de artigos da Constituição justifica a deposição, decidida pela Corte Suprema e executada disciplinadamente pelos militares.


continua abaixo

Alternância de poder e Constituição neles! - Reinaldo Azevedo Parte 3


Alternância de poder e Constituição neles!

Servir a Chávez está enlouquecendo nossa diplomac
ia.

Artigo Reinaldo Azevedo

Os militares são um capítulo importante nessa história. Quando Zelaya deu a ordem aos generais para fazerem o plebiscito mesmo contra a decisão da Justiça, eles correram a consultar uma equipe de advogados. 


Foram informados de que, ao obedecerem à ordem presidencial e desafiarem a Justiça, estariam violando a Constituição. Tivessem os homens de farda cumprido a determinação de Zelaya, estaria consumado o verdadeiro golpe.

Se os militares de outros países, em outros momentos da história, tivessem agido como os hondurenhos de agora, muito horror teria sido evitado.

O Brasil sai diminuído dessa história.

Em nome da "democracia", permite que sua embaixada se transforme em base de uma tentativa de levante.

Ao agir assim o Brasil rasgou a Convenção de Viena e a Carta da OEA. 


Paradoxalmente, exigiu dos "golpistas" o respeito, que é devido, à inviolabilidade da representação diplomática. 

Ora, é apenas má propaganda exigir de "golpistas" – que, em o sendo, não teriam compromisso com formalidades – o respeito às leis, enquanto como país democrático o Brasil se sinta livre para desrespeitá-las.

O que se desenha é um confronto entre "golpistas decorosos" e "democratas criminosos"? 


Servir a Chávez está enlouquecendo nossa diplomac

Servir a Chávez está enlouquecendo nossa diplomacia.

De olho no planalto

O presidente do BC, Henrique Meirelles, filia-se ao PMDB
como parte de um plano só esboçado para transformá-lo
em vice na chapa da ministra Dilma Rousseff.

Se vai dar certo, é outra história

Por Alexandre Oltramari


Fotos Dida Sampaio/AE

A ECONOMIA E A URNA

Meirelles (à esq.) entrou no PMDB em clima de quermesse, mas seu projeto não tem nada

de amador: estratégia de Lula para dobrar o PMDB e impor um aliado como vice de Dilma em 2010


Às 10 horas e 21 minutos da última quarta-feira, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, desembarcou em Goiânia para participar de uma cerimônia atípica.

Terno azul-escuro, camisa branca e gravata com as cores da bandeira brasileira, ele demorou a aparecer no saguão do aeroporto.

Seus assessores estavam preocupados.

Havia apenas um cinegrafista, um fotógrafo e dois repórteres aguardando sua chegada.

Meirelles aparece e abre um sorriso tímido.

Explica que sua filiação ao PMDB, marcada para dali a alguns minutos, significa apenas uma possibilidade de ele vir a se candidatar a algum cargo eletivo – e que nem isso é certeza ainda.

"Vou continuar 100% focado no BC. Minha candidatura ainda está em aberto", garante.

Uma hora depois, abrigado do sol forte sob uma marquise, Meirelles discursa para cerca de 100 pessoas.

A maior autoridade política em seu palanque, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, comemora:

"Posso profetizar. Vamos ter muitas alegrias juntos".

Explodem os fogos de artifício e toca o Tema da Vitória, a trilha que celebrava as façanhas do piloto Ayrton Senna na Fórmula 1.

Henrique Meirelles, o guardião da moeda e um dos servidores públicos mais importantes da República, transforma-se em trunfo eleitoral do PMDB.

PETROBRÁS EM ATA: UM DOCUMENTO QUE A CPI NEM VAI TOMAR CONHECIMENTO

Petrobrás em ata:
Um documento que a CPI nem vai tomar conhecimento
Presidente Lula reúne-se com membros do Conselho de Administração e com a Diretoria Executiva da Petrobras, no Palácio do Planalto


ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, REALIZADA EM 8 DE ABRIL DE 2009

(Lavrada sob a forma de sumário, conforme facultado pelo parágrafo primeiro do artigo 130 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976).

DIA, HORA E LOCAL:


Assembléia realizada às 15 horas do dia 8 de abril de 2009, na sede social, na cidade do Rio de Janeiro, RJ, na Avenida República do Chile, nos 65.

Item IV:


Foi reeleita como membros do Conselho de Administração da Companhia, na forma do voto da União, com mandato de um (um) ano, permitida a reeleição, a Senhora Dilma Vana Rousseff, brasileira, natural da cidade de Belo Horizonte (MG), divorciada, economista, com domicílio na Casa Civil da Presidência da República - Praça dos Três Poderes - Palácio do Planalto - 4º andar - salas 57 e 58, Brasília (DF), CEP: 70150-900, portadora da carteira de identidade nº 9017158222, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul - SSP/RS, e do CIC/CPF nº 133267246-91



e os Senhores Guido Mantega, brasileiro, natural de Gênova, Itália, casado, economista, com domicílio no Ministério da Fazenda - Esplanada dos Ministérios - Bloco P - 5º andarem - Brasília (DF), CEP: 70048-900, portador da carteira de identidade nº 4135647-0, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo - SSP/SP, e do CIC/CPF nº 676840768-68;


Silas Rondeau Cavalcante Silva, brasileiro, natural da cidade de Barra da Corda (MA), casado, engenheiro, com domicílio na S.A.U.S. - quadra 3 – lote 2 - Bloco C – Ed. Business Point - salas 308/309, Brasília (DF), CEP: 70070-934, portador da carteira de identidade nº 2040478, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Pernambuco - SSP/PE, e do CIC/CPF nº 044.004.963-68;



José Sergio Gabrielli de Azevedo, brasileiro, natural da cidade de Salvador (BA), divorciado, economista, com domicílio na Av. República do Chile, 65, 23º andar - Rio de Janeiro (RJ), CEP: 20031-912, portador da carteira de identidade nº 00693342-42, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia - SSP/BA, e do CIC/CPF nº 042750395-72;

 Francisco Roberto de Albuquerque, brasileiro, natural da cidade de São Paulo, casado, General de Exército Reformado, com domicílio na Alameda Carolina nº 594, Itu (SP), CEP: 13306-410, portador da carteira de identidade nº 022954940-7, expedida pelo Ministério do Exército e do CIC/CPF nº 351786808-63;
 
e Luciano Galvão Coutinho, brasileiro, natural da cidade de Recife (PE), divorciado, economista, com domicílio na Av. República do Chile nº 100, 19º andar, Rio de Janeiro (RJ), CEP 20031-917, portador da carteira de identidade nº 8925795, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo - SSP/SP, e do CIC/CPF nº 636831808-20.

Item VII:


Pelo voto da maioria dos acionistas presentes, em conformidade com o voto da representante da União, foi aprovada a fixação da remuneração global a ser paga aos administradores da Petrobras em R$8.266.600,00


 (oito milhões, duzentos e sessenta e seis mil e seiscentos reais), no período compreendido entre abril de 2009 e março de 2010, aí incluídos:

honorários mensais,
gratificação de férias, gratificação natalina  (13º salário), participação nos lucros e resultados; passagens aéreas, previdência privada complementar, e auxílio moradia, nos termos do Decreto nº 3.255, de 19.11.1999, mantendo-se os honorários no mesmo valor nominal praticado no mês precedente à AGO de 2009, vedado expressamente o repasse aos respectivos honorários de quaisquer benefícios que, eventualmente, vierem a ser concedidos aos empregados da empresa, por ocasião da formalização do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT na sua respectiva data-base de 2009;


Se "alguém" achar que é boato... acesse o link !



...o que nos leva a concluir que esta empresa, na prática, já foi privatizada pelo PT e nem fomos avisados...e que está sendo devidamente sugada  pelo governo Lula.


Com o agravante de que, apesar da polpuda remuneração, a presidente eleita deste conselho admitiu, com a maior candura, nunca haver participado de qualquer reunião do mesmo: a senhora Dilma Rousseff,  candidata de Lula à sua sucessão.


 Eita empreguinho bom!     
E vergonha NACIONAL...

... Enquanto o governo PT/PP/PR/PMDB, PCdoB, PDT e etc sentam em cima da CPI da Petrobrás, circula na rede e nós não podemos deixar de semear informações tão preciosas, embora já conhecida da maioria...
From: Anna Rebello

Imagens do dia...

Acho incrivelmente engraçado



 é que os três principais porta-vozes


para a candidatura de Chicago



  eram completamente desprovidos



de qualquer conexão anterior


com os Jogos Olímpicos.


Por old college guy 1980

Mussum derrota 'Obamis', e 'Yes, we créu!' vira mania entre usuários do Twitter

Internautas fazem paródia de campanha de Obama para zombar de Chicago
Mussum derrota 'Obamis',

e 'Yes, we créu!' vira mania entre usuários do Twitter

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro


Brasileiro cria ilustração baseada na campanha de Obama à presidência...mas com Mussum

O falecido trapalhão Mussum entrou em campo - ou nas telinhas do Brasil inteiro... - com a mais brasileira das armas: a ironia. Milhares de internautas brasileiros surfaram a onda da brincadeira que transformou o slogan de Barack Obama ("Yes, we can") em "Yes, we créu".

O brasileiro Rodrigo Hashimoto aproveitou a onda e criou uma ilustração nos moldes da campanha do presidente americano... mas trocando Obama... por Mussum.

- Mussum superou Obamis - diziam uns.

- Yes, we créu! - completavam outros.

A vitória do Rio de Janeiro na disputa pelos Jogos de 2016 tinha virado zombaria no Twitter desde cedo. O “Yes, we créu!” passou a liderar os Trending Topics, lista de expressões mais usadas entre os internautas. O termo superou "Chicago" – a primeira cidade a ser eliminada na disputa –, “Olympic Games” (“Jogos Olímpicos"), “Congratulations Rio” (“Parabéns, Rio”), South America (“América do Sul”) e "Obamis", entre outros relacionados ao tema olímpico.

Além disso, o 'Yes we créu!" superou o "Follow friday", expressão usada por muitos leitores a cada sexta-feira para indicar a outros usuários assuntos interessantes do dia. Geralmente, este é o tópico mais popular no Twitter.

Antes do anúncio da escolha do Rio de Janeiro como sede, o projeto carioca não era dos mais populares no Twitter. Na manhã desta sexta, a cidade figurava entre os Trending Topics, mas logo saiu da lista, enquanto Madri, Chicago e Tóquio continuavam. Com a vitória, a situação mudou. Entre os 10 assuntos mais recorrentes, a cidade chegou a ter sete expressões entre as dez mais.

Vitória do Rio impede Europa de receber Jogos pela 31ª vez. Clique e comente

“Yes We Créu”




Brazilians goof on Obama: “Yes We Créu”

By Michelle Malkin • October 2, 2009 03:19 PM

Heh-heh. Brazilians are having fun popping Barack Obama’s bubble.

Here’s your second Twitpic of the day:

“Yes We Créu” is now the hottest trending topic on Twitter.

Best of all? The Obama-bots can’t cry “RAAAAAAACIST!”

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Obama, o homem que foi vencido por Lula

Estamos vivendo a era das reparações.

A cidade do Rio, como sabe o jornalismo que cobre a área, era mesmo considerada a franca favorita na corrida pelas Olimpíadas de 2016.

Os motivos eram muitos, mas os, como chamar?, “políticos” não eram menores.
O discurso de que só o preconceito impedia a América do Sul de sediar os jogos colou. Estamos vivendo a era das reparações.




Das 28 edições dos jogos até hoje realizadas (a de 2012 será a 29º), a América Latina recebeu o evento uma única vez: em 1968, no Méx
ico. E a única cidade finalista da região era o Rio.


Isso não quer dizer que não se tenha feito um lobby profissional em favor da cidade. Tudo caminhava para ser uma vitória mais ou menos previsível, com as glórias de Lula devidamente cantadas, é óbv
io. 

]Mas poderia ser uma vitória estrondosa?

Faltava alguém que ressaltasse a densidade geopolítica da vitória do Rio — e de Lula. E então ele apareceu.


Até a chegada de Barack Obama ao poder, nunca antes da história dos EUA, que já sediaram os jogos quatro vezes (1904 - Saint Louis; 1932 - Los Angeles; 1984 - Los Angeles; 1996 - Atlanta), um presidente dos EUA havia comparecido ao evento para fazer lobby.

E aconteceu. Com Michelle e tudo. 


“Estou pedindo para que vocês escolham Chicago. Peço para que vocês escolham a América,” chegou a dizer a primeira-dama a membros do comitê.

Também nisso o Rio já saiu levando vantagem: Mariza Letícia não discursou.

É evidente que Lula aparece no cenário como “O homem que venceu Obama”.

Não é para já, não é para o ano que vem, é para o tempo vindouro, o futuro: essa mobilização de Barack Hussein — feita, ademais, às pressas, de afogadilho, de modo atrapalhado, sem sacar qual era o espírito da coisa — diz bem da inexperiência política dele próprio, da turma que o cerca, do governo que ele quase lidera.


Uma coisa é o governo de um país emergente entrar de cabeça na disputa e fazer dela uma espécie de salvação da pátria; outra é o país que ainda lidera o Ocidente resolver co-estrelar a pantomima.

No primeiro caso, se o esforço é bem-sucedido, acontece o que se vê agora: a consagração do governante; se der tudo errado, acusa-se o preconceito dos ricos.

E pronto.

Já Obama só poderia entrar pessoalmente, como entrou, com a certeza da vitória. Quem pretende ser maior do que é age como Lula.

Quem pretende o contrário faz como Obama.


Esse cara é ruim pra chuchu.

O nosso Obama é bem mais esperto do que o 
Lula dos americanos.


Por Reinaldo Azevedo

O doutor não estudou direito



É cedo para um diagnóstico definitivo.
Mas a radiografia parcial informa que se trata de um cérebro em ebulição

Depois do pedido de vista que suspendeu a viagem de volta à Itália do terrorista licenciado Cesare Battisti, o ministro Marco Aurélio de Mello enviou o recado tranquilizador aos perplexos, aos desconfiados e aos ansiosos: no prazo regulamentar, sem nenhum segundo de atraso, pousaria no Supremo Tribunal Federal o parecer inevitavelmente caudaloso.

Dez dias corridos, esclareceu, são suficientes para quem só larga o serviço quando dorme. ”Trabalho aos sábados, domingos e feriados”, comunicou o operário da Justiça em 10 de setembro. Passados 22 dias, o caso continua no quarto de hóspedes da casa de Marco Aurélio.

O ministro está convencido de que Battisti deve ser libertado e ficar por aqui. Mas é essencial enfeitar o voto com o arrazoado arrasador ─ e isso ainda não ficou pronto. Nem Marco Aurélio revelou os motivos da demora nem o presidente Gilmar Mendes cobrou do redator inadimplente a entrega do papelório.

Talvez estejam todos à espera da posse de José Antonio Toffoli. Um parecer de

Marco Aurélio de Mello é sempre uma aula que nenhum jurista pode perder. Sobretudo os que ainda não aprenderam nem mesmo a juntar coisa com coisa, categoria em que se enquadra o doutor do PT.

O texto anterior começou a radiografar a cabeça de Toffoli. Recolhidas pelo craque Celso Arnaldo, e reproduzidas sem correções nem retoques, as declarações que se seguem revelam o que pensa do aborto o caçula do STF.

É cedo para um diagnóstico definitivo. Mas a radiografia parcial informa que se trata de um cérebro em ebulição. Confiram alguns momentos da apresentação no Senado:

“Já tive oportunidade de falar a uma entrevista à revista Veja a respeito desse tema. Não imagino que alguém sobre a face da Terra seja a favor de aborto. Tenho a certeza de que todas pessoas não são favoráveis ao aborto”.

“Na legislação brasileira o aborto só é permitido em duas hipóteses (…).

Nossa legislação brasileira o aborto ele é vedado fora dessas circunstâncias.

Mas, ao contrário senso, ele é permitido nessas circunstâncias”.

“O artigo 5 da Constituição garante o direito à vida como foi no episódio das células-troncos”. (Não se estranhe o plural esdrúxulo, adverte Celso Arnaldo: as células de Toffoli são mais frondosas).

“Infelizmente, abortos acontecem. Ou seja: a simples solução punitiva de criminalizar o aborto, na realidade social, na vida das pessoas, não impede que haja e que ocorra episódios de aborto”.

“É isso o que eu penso como cidadão. Como pensador do Direito, o que nós temos é que desde o Código Penal o aborto vem sendo autorizado em duas hipóteses”.


“Quero deixar bem claro a minha opinião: sou contra o aborto. Mas é necessário instrumento eficaz”.

O falatório deixou muito claro que, para Toffoli, os instrumentos usados por médicos e enfermeiros devem ser eficazes. O resto a gente vê no Supremo.

O populismo, o lulismo e alguns de seus seguidores cegos



Os rolos compressores ideológicos esmagam Honduras

Esta semana o chanceler Celso Amorim esteve na Comissão de Relações Exteriores do Senado, mas não soube ou não quis responder uma pergunta fundamental e premente: o que houve em Honduras?

No máximo, por inúmeras vezes, o chanceler repetiu algo como
“toda a comunidade internacional diz que é golpe”.



Bem, isso nós sabemos: o que a comunidade internacional acha. Mas a pergunta continuou sem resposta. Se, porventura, toda a comunidade internacional achar que o Brasil vive uma ditadura nós temos que acreditar?

E se a comunidade internacional achar que o Brasil é mais perigoso do que a Colômbia? Aceitaremos calado? Queremos os argumentos, não as opiniões de todos!

Amorim, na comissão, abusou do que se chama de falácia da maioria. Ou seja, quando não temos argumentos de boa qualidade para defender uma tese apoiamos a proposta que é seguida pelo maior número de pessoa, que é mais popular ou majoritária.

O problema é que nada garante que a maioria ou a totalidade das pessoas estejam sempre certas em todos os assuntos. Com bem atalhou o senador Arthur Virgílio, em 1964, toda a comunidade internacional não considerou golpe o que houve no Brasil.



Mas, infelizmente, a tal falácia da maioria não aparece sozinha. Vem combinada com uma tentativa de rotular de golpista, imediatamente, quem tem uma visão discordante das coisas (ou simplesmente quer saber mais). Ou seja, resumindo a estratégia do governo: 

“Aceite que o que houve em Honduras foi um golpe de Estado e não me pergunte por razões por que toda a comunidade internacional está do meu lado. Se não, seu comportamento será o de golpista” (Alguns países se posicionaram contra o Brasil nessa história, mas nem adianta mais levantar isso). Muitos, com medo dessa estratégia histérica, se calam.

Eis que, para complicar ainda mais o imbróglio, o jurista Dalmo Dallari, conhecido por sua simpatia ao PT, apresentou a tese de que não houve golpe em Honduras. Ele não apelou para a falácia da maioria. Suas argumentações, bastante complexas, tentam acompanha o processo jurídico que ocorreu naquele país da América Central.



Obviamente, Dallari foi questionado do ponto de vista jurídico, no próprio site. Mas a questão não é essa. O jurista, de alguma forma, enfrentou o rolo compressor ideológico que nos obriga a ter uma opinião fechada sobre um caso tão aberto. Será que Dallari é golpista? Mas a tentativa é essa: proibir as pessoas de pensar e questionar.

(Equipe Agripino – cujos integrantes não sabem dizer com certeza se o que houve em Honduras foi golpe ou não)


by: joseagripino on:
Outubro 2, 2009

Seria o maior programa social do país.

A FOME E O SOCIAL



Alexandre Garcia

Quando eu servi o Exército, em 1959, e era Comandante Supremo o Presidente Juscelino, o quartel nos dava três refeições diárias, sete dias por semana. Eu nem dormia no quartel, mas antes de ir para a aula à noite, passava no rancho  para o jantar. 


E de manhã cedinho ia para o rancho para o desjejum. Até nos sábados e domingos, ia para o 7º RI para economizar o almoço em restaurante de Santa Maria. Hoje, leio boletim do Comandante do Exército: Considerando a vigência do contingenciamento dos recursos orçamentários do Exército e suas conseqüências restritivas, informo à Força que (...) o expediente às segundas-feiras deverá iniciar-se às 13 horas e encerrar-se às 18 horas, sem refeições. Ou seja, segunda-feira não tem rancho, como já não tem na sextas, no sábados e no domingos.

Ao explicar a compra de 36 caças para a FAB, o atual Comandante Supremo, Presidente Lula confessou que já sabia dessa necessidade. Eu não ia pensar em avião em 2003, se o país estava com fome. Agora é o Exército que está com fome. No reaparelhamento das Forças Armadas, para 2010, Marinha leva 2,7 bilhões de reais, a FAB 1,6 bilhões e o Exército fica com 361 milhões. De 2003 até o último semestre, as forças armadas tiveram uma redução de 14% em seus orçamentos. Desde os anos 80 as forças armadas vêm sendo sucateadas, enquanto muitos vizinhos se armam.

Se queres a paz, prepara a guerra - aconselha o dito romano. É a força de dissuasão de um país. Seria necessária. No norte, temos o bolivariano Hugo Chavez, que dispensa comentários; a oeste, na Colômbia, as FARC; sem fazer fronteira, o bolivariano Correa no Equador; mais ao sul, Evo Morales, que mandou o exército boliviano invadir instalações da Petrobrás; no Paraguai, o bispo Lugo, que já fez ameaças a Itaipu.

E não me venham dizer que a América Latina é uma região pacífica. Deixando de lado a Guerra do Paraguai, lembro as mais recentes, como a do Chaco, entre Bolívia e Paraguai, por petróleo, que deixou 90 mil mortos nos anos 30. 


A revolução cubana, que implantou uma ditadura que já dura 50 anos e que, durante décadas, tentou exportar a derruba de governos latino-americanos. Em 1969 tivemos a Guerra do Futebol, entre El Salvador e Honduras, por uma classificação na Copa.

Equador e Peru andaram trocando tiros há menos de 20 anos. Nas Malvinas, os argentinos quase provocam uma guerra no cone sul, pois invadiriam as ilhas chilenas de Beagle, se os ingleses não reagissem. 


A Colômbia, hoje, tem que lidar com seus vizinhos bolivarianos Venezuela e Equador, que torcem pelas FARC. E por aí vai. Dentro do Brasil tivemos, 15 anos depois de Canudos a Guerra do Contestado, que durou quatro anos e 20 mil mortos, na mesma época da Grande Guerra.

A melhor maneira de derrotar um exército, sem precisar dar um tiro, é cortar-lhe os suprimentos. Saladino derrotou assim os cruzados cristãos; a Rússia derrotou Napoleão e Hitler porque faltaram suprimentos aos invasores. Nas Malvinas, os ingleses cortaram os suprimentos da ilha. 


O Exército Brasileiro já recebeu 80 mil recrutas por ano. Hoje recebe metade disso. Por ano, apresentam-se 1.300.000 jovens. Já imaginaram se houvesse recursos para incorporar todos? Um exército de tremendo poder de dissuasão. 

E, mais do que isso, 1.300.000 jovens das classes mais pobres fora das ruas, das drogas, com três refeições por dia, preparo físico, assistência médica e dentária, aprendendo civismo, disciplina, obediência às leis e à autoridade e aprendendo uma profissão? 

Seria o maior programa social do país. 
enviada por Paulo Sérgio Loredo

Festa para escolha da sede das Olimpíadas espera 100 mil pessoas Palco está sendo montado em frente ao Copacabana Palace. Evento será nesta sexta (2) e terá show de Lulu Santos.

COI escolhe nesta sexta a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.


Rio, Chicago, Madri e Tóquio disputam a eleição

Veja aqui.



O Rio e Chicago são as cidades mais bem cotadas pelos sites especializados e bancos de apostas. E a previsão é de ser a disputa mais acirrada dos últimos tempos. Especialistas acreditam que a diferença será de poucos votos. O que está em jogo não é só a oportunidade de sediar os Jogos, mas também prestígio mundial e investimentos milionários.


O comitê organizador de cada cidade investiu pesado na campanha.
O presidente Lula se empenhou pessoalmente nos últimos meses para mostrar que o Brasil merece ganhar. Estão com ele em Copenhague Pelé e o escritor Paulo Coelho, para fazer lobby com os membros do C
OI.



Até o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, entrou na disputa na reta final. Ele esteve nesta sexta-feira em Copenhague, onde ficou apenas algumas horas. O voto pode ser decidido momentos antes da eleição.

OBSERVAÇÕES SOBRE A REFORMA ELEITORAL


Nicolau Maquiavel
Por Rivadávia Rosa

NICOLAU Maquiavel que sabia muito bem como agiam as criaturas na busca e manutenção do poder adverte:
“Penso que o destino é dono da metade de nossas ações, mas deixa a outra metade a nossos cuidados”.
A SOBERANIA POPULAR  -  é exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto, secreto e obrigatório, com valor igual para todos.
NO SISTEMA DEMOCRÁTICO que se SUSTENTA no sufrágio universal, cada um vota como entender melhor. ESSE DIREITO É INDISCUTÍVEL.
Porém não se pode esquecer que a degradação do sistema democrático e da representação política - foi e é o ovo da serpente (sempre na estufa) para as aventuras, delírios e tragédias bolchevistas e nazi-fascistas. A  plebe ignara inspirada pela ignorância das massas e turbinada pelos pretensos salvadores da humanidade está sempre de prontidão para cumprir seu desiderato histórico auto destrutivo ...
A Lei n.º 12.034, de 29/09/09 – a propalada (mini) reforma eleitoral – traz novas regras para as eleições a partir de 2010. Aqui. 

- A internet é território livre, pero, nem tanto:

“Art. 57-A.  É permitida a propaganda eleitoral na internet, nos termos desta Lei, após o dia 5 de julho do ano da eleição.”


“Art. 57-B.  A propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada nas seguintes formas:


I - em sítio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País;


II - em sítio do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País;


III - por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação;


IV - por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural.”



“Art. 57-C.  Na internet, é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga.


§ 1o  É vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral na internet, em sítios:


I - de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos;


II - oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.


§ 2o  A violação do disposto neste artigo sujeita o responsável pela divulgação da propaganda e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).”


“Art. 57-D.  É livre a manifestação do pensamento, vedado o anonimato durante a campanha eleitoral, por meio da rede mundial de computadores - internet, assegurado o direito de resposta, nos termos das alíneas a, b e c do inciso IV do § 3o do art. 58 e do 58-A, e por outros meios de comunicação interpessoal mediante mensagem eletrônica.


§ 2o  A violação do disposto neste artigo sujeitará o responsável pela divulgação da propaganda e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).”


“Art. 57-E.  São vedadas às pessoas relacionadas no art. 24 a utilização, doação ou cessão de cadastro eletrônico de seus clientes, em favor de candidatos, partidos ou coligações.


§ 1o  É proibida a venda de cadastro de endereços eletrônicos.


§ 2o  A violação do disposto neste artigo sujeita o responsável pela divulgação da propaganda e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).”


“Art. 57-F.  Aplicam-se ao provedor de conteúdo e de serviços multimídia que hospeda a divulgação da propaganda eleitoral de candidato, de partido ou de coligação as penalidades previstas nesta Lei, se, no prazo determinado pela Justiça Eleitoral, contado a partir da notificação de decisão sobre a existência de propaganda irregular, não tomar providências para a cessação dessa divulgação.


Parágrafo único.  O provedor de conteúdo ou de serviços multimídia só será considerado responsável pela divulgação da propaganda se a publicação do material for comprovadamente de seu prévio conhecimento.”


“Art. 57-G.  As mensagens eletrônicas enviadas por candidato, partido ou coligação, por qualquer meio, deverão dispor de mecanismo que permita seu descadastramento pelo destinatário, obrigado o remetente a providenciá-lo no prazo de quarenta e oito horas.


Parágrafo único.  Mensagens eletrônicas enviadas após o término do prazo previsto no caput sujeitam os responsáveis ao pagamento de multa no valor de R$ 100,00 (cem reais), por mensagem.”


“Art. 57-H.  Sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis, será punido, com multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), quem realizar propaganda eleitoral na internet, atribuindo indevidamente sua autoria a terceiro, inclusive a candidato, partido ou coligação.”


“Art. 57-I.  A requerimento de candidato, partido ou coligação, observado o rito previsto no art. 96, a Justiça Eleitoral poderá determinar a suspensão, por vinte e quatro horas, do acesso a todo conteúdo informativo dos sítios da internet que deixarem de cumprir as disposições desta Lei.
§ 1o  A cada reiteração de conduta, será duplicado o período de suspensão.
§ 2o  No período de suspensão a que se refere este artigo, a empresa informará, a todos os usuários que tentarem acessar seus serviços, que se encontra temporariamente inoperante por desobediência à legislação eleitoral.”


“Art. 58-A.  Os pedidos de direito de resposta e as representações por propaganda eleitoral irregular em rádio, televisão e internet tramitarão preferencialmente em relação aos demais processos em curso na Justiça Eleitoral.

O voto impresso que certificará que a soberania do eleitor não foi cerceada ou fraudada – e permitirá que se façam eventuais auditorias para confirmar a vontade e a verdade eleitoral, é instituído a partir de 2014, nesses termos:
Art. 5o  Fica criado, a partir das eleições de 2014, inclusive, o voto impresso conferido pelo eleitor, garantido o total sigilo do voto e observadas as seguintes regras: 
§ 1o  A máquina de votar exibirá para o eleitor, primeiramente, as telas referentes às eleições proporcionais; em seguida, as referentes às eleições majoritárias; finalmente, o voto completo para conferência visual do eleitor e confirmação final do voto. 
§ 2o  Após a confirmação final do voto pelo eleitor, a urna eletrônica imprimirá um número único de identificação do voto associado à sua própria assinatura digital. 
§ 3o  O voto deverá ser depositado de forma automática, sem contato manual do eleitor, em local previamente lacrado. 
§ 4o  Após o fim da votação, a Justiça Eleitoral realizará, em audiência pública, auditoria independente do software mediante o sorteio de 2% (dois por cento) das urnas eletrônicas de cada Zona Eleitoral, respeitado o limite mínimo de 3 (três) máquinas por município, que deverão ter seus votos em papel contados e comparados com os resultados apresentados pelo respectivo boletim de urna. 
§ 5o  É permitido o uso de identificação do eleitor por sua biometria ou pela digitação do seu nome ou número de eleitor, desde que a máquina de identificar não tenha nenhuma conexão com a urna eletrônica. 

O voto em trânsito– é um ‘avanço’ em razão dos meios eletrônicos que permitem a instantaneidade dos atos, mas apenas para presidente e vice e em urnas ‘especiais’:
“Art. 233-A.  Aos eleitores em trânsito no território nacional é igualmente assegurado o direito de voto nas eleições para Presidente e Vice-Presidente da República, em urnas especialmente instaladas nas capitais dos Estados e na forma regulamentada pelo Tribunal Superior Eleitoral.” 

Por fim – um recado de ANTONIO de Sampáio Dória
(1883- 1964 -
ministro da Justiça e Negócios Interiores no governo interino JOSÉ LINHARES, de 29 de outubro de 1945 a 31 de janeiro de 1946) - in "Os Direitos do homem", 1942:


"A primeira condição para a existência de partidos políticos é a proibição da existência de partido contra o direito.

Não há soberania para o crime. Como, pois, admitir a organização do povo, em nome da soberania, para desrespeito do direito?”
Abs Rivadávia