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sábado, 14 de novembro de 2009

Lula queria mesmo era ser FHC


LULA, UM POUCO DE PSICOLOGIA, UM POUCO DE POLÍTICA


Problemas de formação — ou má-formação — de personalidade não escolhem classe social, cor da pele, sexo, nada. Atingem a todos igualmente. Assim é com o complexo de inferioridade, por exemplo. Pode afetar o magnata e o operário — mesmo quando o operário se torna, à sua maneira, um magnata. É o caso de Lula. Toda aquela arrogância, toda aquela jactância, toda aquela bufonaria têm, certamente, uma raiz.

A minha hipótese: como ele se sente inferior — e isso nada tem a ver com a sua origem social, reitero —, não há o que o satisfaça, não há elogio que lhe baste, não há reconhecimento que chegue. E como tudo lhe é e será sempre insuficiente, Lula canta as próprias glórias e não vê mal nenhum em ser injusto ou brutal com a biografia daqueles que o antecederam.


Sim, leitores, esta é outra característica das pessoas com déficit de auto-estima e que conseguem vencer a timidez: não vêem nada além do próprio umbigo; não entendem a existência do outro senão na relação consigo mesmas; o mundo externo se define em razão de sua própria existência. No caso de Lula, como se nota, ninguém é poupado: a história do Brasil, o próprio país, FHC e até Barack Obama.

Tudo o que há no mundo serve ou para adulá-lo ou para insultá-lo ou para desafiá-lo. Compreendo que o presidente goste, como ele mesmo diz, de uma “branquinha”  — na verdade, ele prefere malte escocês. Não deve ser fácil viver assim.


Lula discursou ontem na abertura do 9º Congresso Nacional de Iniciação Científica, na FMU, em São Paulo. Todos já sabemos que “nunca antes na história destepaiz” — expressão que agora tem a versão internacionalmente consagrada pela revista The Economist: “Never before in the history of this country” houve um presidente como ele.

Todos já sabemos que a história do Brasil começou no dia 1º de janeiro de 2003. Antes, o país era aquele misto de Vale de Lágrimas com a Caverna dos Ladrões de que falava o PT. Aí tivemos o advento, e o país nasceu. Do nada. Antes de Lula, eram as trevas (ooops!), o caos primitivo, a desordem… Aí ele surgiu e disse: “Fiat lux” (lux?), e o país passou a existir. E, vocês sabem, sem ladrões… Disso tudo, nós já sabíamos.


Nesta sexta, ele resolveu acrescentar ineditismos à sua biografia. Ao discursar, afirmou:

“Pela primeira vez na história do País, um presidente da República vai torcer para o outro dar certo. Lamentavelmente, a prática histórica desse País é quem perde torcer para outro cair em desgraça.

Eu, quando deixar a Presidência, vou ser o primeiro presidente a torcer e rezar todo santo dia para quem me suceder fazer muito mais coisas do que eu, o dobro, o triplo.”


Com a devida vênia, trata-se de um discurso politicamente vigarista. Sejamos elementares: Lula não está e jamais esteve na alma de ex-presidentes para saber o que pensavam.

Dou um exemplo: o país passava momentos difíceis no fim de 2002 em razão do chamado “risco PT”, pouco importando se ele existia ou não: os mercados haviam posto um preço alto na chegada de Lula ao poder.

E FHC usou o seu prestígio junto a organismos multilaterais para garantir a Lula uma transição tranqüila. O PSDB e o então PFL votaram a favor das reformas que o próprio PT havia recusado quando oposição
reformas que, de novo, os tais “mercados” julgavam essenciais para o governo ser considerado “de confiança”. Isso é torcer para o governo dar errado?
Lembro que a própria base de Lula o deixou na mão.


É impressionante! Lula se diz um presidente como “nunca antes houve na história destepaiz” e já se prepara para ser um “ex-presidente como nunca antes houve na história destepaiz”.

No caso em questão, além daquela prepotência típica dos que têm déficit de amor próprio, há a visão troglodita, mentirosa, da história. Uma revista como a Economist, note-se, faz um especial de capa sobre o Brasil reconhecendo méritos no governo Lula, claro; mas, é óbvio, coloca-o na continuidade de um processo de reformas iniciado em 1994, o que o petista faz questão de negar, contra todas as evidências.

Ele usa a soma de seu prestígio com o seu problema de formação de personalidade para distorcer os fatos de modo miserável.


Pessoas com tais características podem ser perigosas, mormente se lideram partidos mais ainda quando o partido é o PT, que jamais reconheceu qualquer mérito dos adversários.

A fala de Lula não se limita ao auto-elogio; ela traz um componente de ameaça velada que a muitos escapará, mas que faço questão de grifar.

Ao afirmar “Eu, quando deixar a Presidência, vou ser o primeiro presidente a torcer e rezar todo santo dia para quem me suceder fazer muito mais coisas do que eu, o dobro, o triplo”, está fazendo uma espécie de desafio, que, naturalmente, só terá validade se seu sucessor for um adversário político.


Dilma, já sabemos, será vendida apenas como a nova cara de Lula.  O que o PT promete é um governo de continuidade, um terceiro mandato e, assim, não há algo como “fazer mais ou fazer menos”. Trata-se de um conjunto.

E não seria Lula, obviamente,
caso faça a sua sucessora, a anunciar: “Essa Dilma aí não é de nada!” Essa história de fazer o dobro, de fazer o triplo, é desafio que ele lança ao adversário. Agora pensem: Lula, de tal sorte mitifica e mistifica seu governo que não é possível haver quem faça mais do que ele.

A razão é simples e óbvia: seria necessário alguém que dissesse mais inverdades do que ele, que mistificasse mais do que ele, que vendesse castelos de ar mais do que ele. E NÃO EXISTE ESSA PESSOA.


AFINAL, NÃO HÁ QUEM POSSA COMPETIR COM A IMAGINAÇÃO MEGALÔMANA E AUTOCENTRADA DE LULA.


Megalômana e autocentrada?

Todos sabem o que penso de Barack Obama. Acho que ele é sintoma, sim, do declínio dos EUA — e isso nada tem a ver com a cor de sua pele. Seu discurso, sempre entendi e escrevi aqui muitas vezes, simbolizava e simboliza uma espécie de mergulho dos EUA no utopismo cascateiro do Terceiro Mundo.

Só não creio, à diferença de muitos, que aquele país não possa se levantar. Acho que vai. Mas é evidente, o que também já escrevi, que a eleição de Obama é expressão importante de um valor da democracia: a igualdade. Dada a história dos EUA, a eleição de um negro é uma conquista não só de Obama, mas da sociedade americana.


E como Lula vê Obama?

Ora, do modo como vê qualquer outra coisa: cotejando-o com… Lula! Leiam outra pérola dita ontem:


“Os Estados Unidos acham que são o País das oportunidades. Somos mais que eles. Agora eles têm um presidente negro, mas nunca um torneiro mecânico chegou à Presidência lá.



Dizer o quê? Tolice, vulgaridade, frivolidade. Para começo de conversa, quando foi eleito, Lula não era mais torneiro-mecânico  havia quase 30 anos. Tornou-se dirigente sindical e depois político profissional — vivendo do que a política profissional lhe pagava. 

Além da ajuda do supercompadre Roberto Teixeira. Antes de Francisco de Oliveira, este escriba  pespegou na elite sindical a definição de “nova classe social” — no meu caso, até a batizei: “burguesia do capital alheio”. Lula não foi o primeiro ex-pobre que o Brasil elegeu. Nem mesmo chega a ser, infelizmente, o presidente mais ignorante da nossa história.


Quanto a um torneiro-mecânico nos EUA… Aposto que Lincoln, aos 21 anos, era tão modesto como Lula com a mesma idade. Veio de uma família também humilde. Aos 22 anos, era balconista. Só se tornou advogado aos 27. Aos 48, já era presidente dos EUA. Foi o homem que venceu a guerra civil e que libertou os escravos. Sei que Lula deve achar Lincoln um Zé-Mané. Mas o brasileiro não tem o direito, como presidente da República, de falar tanta bobagem. Ocorre que os EUA, felizmente para eles, jamais cultivaram o “pobrismo” como um valor — preferem a superação.


Há um componente curioso nessa história toda. Claramente, Lula faz de conta que não houve história antes dele — ou, se houve, foi só uma seqüência de desastres.

E, se notarem bem, parece-lhe inadmissível que possa haver história depois dele. Quando afirma que o sucessor tem de realizar o dobro ou o triplo de suas conquistas imaginárias, já está se preparando para fazer com os que o sucederem o que faz com os que o precederam: eliminá-los da história.


Lula deveria agradecer todos os dias a Deus por ter sido derrotado em 1989, em 1994 e em 1998. Em especial, como escreveu a Economist, deveria ser grato a FHC, que lhe entregou um país com reformas essenciais já feitas — algumas, inclusive, custaram impopularidade àquele governo —, sempre lembrando que o PT torcia para que tudo desse errado e antevia o caos, como fez quando o Plano Real foi lançado.


Lula pode ser popular o quanto for; pode até ser que faça a sua sucessora, vamos ver… E daí? Isso não muda o fato de que seu discurso distorce a história, deforma a política e deixa o país menos inteligente.

E não há como esse procedimento não comprometer nosso futuro. Ainda que eu fosse o único a dizê-lo, a realidade não seria diferente por isso. Mas eu não sou. E eles sabem disso.


PS - Lula resolveu arrostar, anteontem, até com a Terra, o planeta mesmo. Atribuiu alguns dos problemas decorrentes da poluição ao fato de ela ser redonda. “Se fosse quadrada…”, conjecturou…

Suas ambições já se voltam para o Sistema Solar. E tudo, no fundo, porque, contrariando as aparências, Lula não consegue gostar de si mesmo.

Não é preciso ser muito bidu para intuir que ele queria mesmo era ser FHC. E só por isso tenta eliminar o outro da história do Brasil.

Entrevista com Fernando Henrique Cardoso (bloco 1)



Na primeira parte desta entrevista, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fala sobre inflação e o Plano Real, desde sua criação até como estava a situação econômica na entrada do governo Lula.


  A introdução do próprio Augusto Nunes:

Na primeira viagem ao exterior como ex-presidente, Fernando Henrique embarcou para Paris e se hospedou, com Ruth, na casa de um amigo. Ali, foi surpreendido por um telefonema de Lula, que estava a caminho de Davos, na Suiça. Depois da introdução amistosa, o novo presidente informou ao antecessor que Antonio Palocci, ministro da Fazenda, gostaria de dizer-lhe algo. “Só queria agradecer pelo bom trabalho”, ouviu Fernando Henrique.

A frase se referia ao comportamento de FHC no período que separou o triunfo eleitoral e a posse de Lula. O governo não só abriu as portas a todas as informações disponíveis como condicionou à aprovação do sucessor a tomada de decisões que produzissem efeitos a longo prazo. Mas, como a política econômica não sofreu mudanças relevantes, é possível que Palocci estivesse pensando num universo mais abrangente ao dizer a frase revelada só agora, quase sete anos depois.

Esta e outras revelações temperam o longo e denso depoimento a VEJA.com que começa a ser divulgado hoje. Nestas cinco partes, que compõem o primeiro dos três blocos da entrevista, Fernando Henrique reconstitui pedagogicamente fatos históricos deformados pela má memória, pela má vontade ou pela má fé.

A inflação, por exemplo, não foi derrotada por Lula em 2003, mas por FHC em 1994, quando o então ministro da Fazenda de Itamar Franco comandou a implantação do Plano Real, que o PT primeiro rechaçou e, depois, prometeu revogar.

O ex-presidente conta que, ao longo de oito anos, todos os projetos enviados ao Congresso pelo governo foram rejeitados pelo PT. Comenta o processo de privatização, analisa o papel das agências reguladoras, pulveriza acusações e invencionices, fala com franqueza dos erros que cometeu, diz o que pensa sobre a Petrobras ou a Vale ─ trata com desembaraço e serenidade, enfim, de qualquer tema relevante.

Tudo somado, o primeiro bloco do depoimento informa que o Brasil de 2009 não existiria se não tivesse existido um governo que modernizou extraordinariamente o país ─ apesar da resistência feroz do PT.

PT, Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal (2/15)

Parte 2

Como foi a transição de FHC para Lula (3/15)

Parte 3


FHC X Privatizações (4/15)

Parte 4

Privatizações: FHC se arrependeu? (5/15)

Parte 5

Uma lição ao país sem memória


Por Augusto Nunes
14 de novembro de 2009

Em muitos anos de silêncio, Dilma Rousseff consolidou a imagem da superministra onisciente e arrogante. Em poucas semanas de verborragia, sobrou a arrogância. “Tudo o que a oposição não quer é que comparemos o governo do presidente Lula com o anterior, porque o anterior perde de 400 a zero”, disse há dias a candidata. Só uma oposição exemplarmente inepta ouve em silêncio esse hino à soberba sem reduzir a autora a suas dimensões liliputianas.

Releiam, por exemplo, o que acaba de dizer a gerente-geral da República sobre o apagão rebatizado de blecaute. “Para o sistema ser 100% seguro, seria muito mais caro e nós teríamos que pagar uma conta de luz bastante mais gorda do que nós pagamos. Porque nenhum país do mundo tem esse nível de redundância”. Em seguida, confrontem a conversa de colegial tatibitate com qualquer trecho do depoimento de Fernando Henrique Cardoso que começou a ser publicado. Foram quase duas horas de conversa sem agressões ao idioma ou à lógica.

Fica claro que o Brasil é que atingirá um altíssimo “nível de redundância” se, depois do monumento à ignorância, eleger a fraude de terninho, diariamente escancarada por algum falatório sem pé nem cabeça. Dilma não sabe o que diz, não diz o que sabe e não sabe dizer coisa com coisa. Pode-se discordar de coisas que Fernando Henrique diz, mas é possível entender tudo o que está dizendo. Também por isso a entrevista foi alojada na seção O País quer Saber.

Milhões de jovens que não conheceram o Brasil devastado pela inflação precisam conhecer o homem que derrotou o inimigo aparentemente invencível. Os brasileiros de todas as idades precisam lembrar que é possível presidir o Brasil sem escorregar em bravatas, bazófias, grosserias. Precisam também reaprender que diploma não é prontuário, que saber não é defeito e, sobretudo, que a formação escolar indigente jamais será virtude.

FHC pratica com naturalidade o convívio dos contrários só permitido a quem enxerga os erros que cometeu, sabe contemplar-se com ironia, não se considera onisciente nem dá conselhos ao mundo e conhece a diferença entre a divergência democrática e o ataque boçal. Ao longo do depoimento, sem renunciar ao tom crítico, contempla Lula com o respeito que, dias depois da entrevista, novamente lhe seria negado pelo sucessor.

Num artigo publicado no Estadão, o ex-presidente amparou-se em sólidos argumentos para apontar os riscos embutidos no “autoritarismo popular” que marca a Era Lula, e pode instituir no Brasil uma espécie de subperonismo. Lula não sabe quem foi Perón, nem o que quer dizer subperonismo. Incapaz de sustentar um debate civilizado com quem pensa, refugiou-se no reducionismo de praxe. É inveja, decidiu.

Revejam o que andam dizendo a mãe do Pac e o maior dos governantes, comparem a discurseira com o depoimento do ex-presidente. Fernando Henrique não tem motivos para invejar os dois. Dilma tem mais de 400. Lula, que vê o mundo em forma de urna, tem pelo menos duas derrotas no primeiro turno.

...Ora tenha dó, sr. presiMente !!!


Cortem a cinquenta e um!!!


COVARDE LINCHAMENTO MORAL DE UMA ESTUDANTE


Enquanto o país está sendo literalmente roubado pelas gangs dos quarenta e seus cúmplices, que transformaram o poder público em um covil de bandidos, estudantes vândalos de um linchamento moral se preocupam com a saia curta de uma estudante. O fascismo de esquerda já toma conta das mentes apodrecidas pela falência cultural e educacional do país.
Por Geraldo Almendra
Uma “universidade” permitiu e uma turba de estudantes praticou um absurdo e covarde linchamento moral de uma estudante que trajava roupas que agrediram os “princípios” de gente sem princípios e apátrida, pois pactuam pela omissão, pelo silêncio da ausência de vaias, pela covardia ou pela cumplicidade, com a degradação moral das relações públicas e privadas.
Todos os dias as manchetes denunciam escândalos de roubo do dinheiro dos contribuintes por políticos e seus cúmplices.
Contra esses bandidos, “ocultos” responsáveis diretos pelas desgraças sociais do país, esse populacho da falência educacional e cultural não faz absolutamente nada, pois a organização que os comanda, a UNE, devidamente subornada pelas verbas públicas, simplesmente faz cara de paisagem para o poder público bandido que os financia e faz apenas a politicagem barata, conforme seus interesses, e que somente saiu em defesa da estudante apenas pela reação da sociedade e do poder público.
Quem, dessa gente que faz um estúpido assédio moral a uma estudante perseguida e ameaçada de estupro dentro de uma universidade somente porque estava de saia curta, desliga sua televisão durante os horários nobres das novelas que passam diariamente cenas de libertinagem sexual, desmoralização da instituição familiar e validação de comportamentos canalhas como novos padrões de sobrevivência na sociedade?

Ninguém.


– Gente hipócrita, cantada em música por outro hipócrita que usou o cargo de ministro somente para se promover e não fazer nada pela cultura do país.
Quem nesse país acovardado, omisso, e subornado de todas as maneiras possíveis pode se dar ao direito de vaiar uma estudante somente porque estava de saia curta diante da impunidade em relação aos canalhas das gangs dos quarenta e seus cúmplices que continuam livres, leves e soltos?
Que moralidade é essa que permite na época de carnaval, em público, um padrão de nudez sem limites onde tudo é permitido, inclusive sexo explícito em bailes de carnaval?
Todos os anos socialites, famosas personalidades, ou atrizes podem sair praticamente nuas, sambando nos desfiles e recebendo aplausos, e não vaias ou xingamentos. Quanta hipocrisia desses baderneiros! É essa a geração que vai servir aos propósitos do fascismo de esquerda que domina o país.
Uma saia curta para esses arruaceiros hipócritas é muito mais grave do que termos uma candidata a presidente denunciada por roubos, assaltos e cumplicidade com assassinatos.


Será que eles têm coragem de gritar TERRORISTA para a Estela nas suas andanças pelo país do lado do Retirante Pinóquio? Não, porque sua coragem reside em perseguir uma estudante nos corredores de uma universidade.
Uma saia curta para esses omissos é muito mais grave do que termos um Poder Legislativo que virou um covil de bandidos sendo que nenhum desses canalhas ladrões dos contribuintes sofre qualquer ameaça dos agora “caras pintadas” de vermelho do petismo subornadas pelo Retirante Pinóquio.
Uma saia curta para esses hipócritas é muito mais grave do que a corrupção e o corporativismo sórdido que tomou conta do poder público e está fazendo do país o paraíso da corrupção dentro do poder público.
Que moral tem essa turba tem para linchar moralmente uma estudante enquanto o país está sendo dilapidado pelos bandidos que tomaram conta do poder público e nenhum deles sofre qualquer pressão desses mesmos estudantes quando transitam nos lugares públicos distribuindo sorrisos, apertos de mãos e abraços para os otários palhaços do Circo do Retirante Pinóquio.


Na verdade os imorais são vocês baderneiros hipócritas que, de caras-pintadas lutaram para derrubar o Collor e, atualmente, fazem cara de paisagem para as absurdas falcatruas dos desgovernos petistas que, comparativamente, fazem de Collor um menino travesso que foi processado “injustamente”.



Na verdade vocês, linchadores da moralidade alheia, deviam ter vergonha de se olharem no espelho por serem incapazes de cercar nas ruas um político safado, corrupto, canalha e lhe pedir satisfações.
No que diz respeito à Universidade que avalizou essa estúpida agressão ao tentar expulsar a estudante, moralmente linchada por esses covardes, esperamos que o poder público cumpra o seu papel de puni-la exemplarmente, isto é, se não correr muito dinheiro para os cofres do submundo do corporativismo calhorda que domina o poder público.
"Com Lula no poder o Brasil tornou-se, de forma premeditada, um dos países mais corruptos do mundo, onde a população se deixa escravizar seis meses ao ano para, entre outras mazelas, financiar o incontrolável aparelhamento da máquina pública, a bilionária propaganda enganosa, os "movimentos sociais" criminosos, as incontáveis Ongs parasitárias, o fausto palaciano, os partidos políticos de aluguel, programas sociais fraudulentos, etc., para não falar no enriquecimento súbito e milionário de amigos e familiares - tudo a funcionar com a precisão de um cronômetro suíço, como de resto recomenda a boa prática do "socialismo democrático".
Por que vocês, covardes linchadores morais, não cercam os canalhas do poder público que estão destruindo nosso país?

Uma saia curta para vocês é mais importante do que permitir que o Brasil seja definitivamente entregue ao fascismo esquerdista que quer colocar uma terrorista no poder para garantir que joguem debaixo do tapete todas as sujeiras do petismo, garantindo a volta ao poder do mais sórdido político de nossa história.


Vocês, linchadores morais, merecem, no amanhã, serem perfilados em um paredão ou entrar na fila de uma cova coletiva no caso de desobediência ao covil de bandidos cujas atitudes são aceitas sem restrições, sem vaias e sem xingamentos aos canalhas que transitam livremente nas vias públicas.
Para quem quiser assistir os atos covardes da nova juventude brasileira, fruto da falência educacional e cultural do país, segue o link que mostra a estupidez cometida contra a estudante.

11/novembro/2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Se o mundo fosse quadrado poluição não seria tão terrível


“Então, essa questão do clima é delicada por quê?

Porque o mundo é redondo.

Se o mundo fosse quadrado ou retangular, e a gente soubesse que o nosso território está a 14 mil quilômetros de distância dos centros mais poluidores, ótimo, vai ficar só lá.

Mas, como o mundo gira, e a gente também passa lá embaixo onde está mais poluído (?????????????), a responsabilidade é de todos”.

Lula 

Resposta ao Leitor do Blog: Sr Eric C.Veloso

Obs: O texto vai na íntegra:

Eric C. Veloso deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Socialismo - Ensaio 2":

Que post sem fundamento em amigo. De onde vc tirou todas essas informações caluniosas sobre Cuba?

Lá é um país de regime socialista, que visa o melhor para o povo, e uma igualdade mais justa. Esse sistema que vivemos aqui não tem nada de democrático.

Democrático pra vc, que está sentado comendo big mcs e tomando coca-cola, e que julga ter batalhado para ter conseguido isso...puff...se continuarmos com esse sistema, a unica saida para o planeta é a extinção da raça humana.

Se vc continuar com esse "american way of life" vc precisará de sete mundos para consumir o que eles consomem. Acorde e enchergue um mundo melhor, onde as pessoas consomem só o necessário, e tem o melhor estudo e a melhor saude.

Viva a America Latina, viva o socialismo, viva a revolução!


RESPOSTA DO AUTOR DO TEXTO "Socialismo - Ensaio 2": SR. RIVADAVIA ROSA


O 'admirável mundo novo’ que prometia ser o paraíso terrestre’, revelou ser a maior tragédia (des) humana do século passado e ainda em pleno século XXI há quem o defenda.
a sedução da barbárie DAs ‘VIÚVAS DO MURO DE BERLIM’ - já não é nada pungente – mas criminosa.  O nível de informação existente, inclusive com relação a Ilha Cárcere de Cuba – permite que se forme uma idéia real do que se passou e passa ainda em pleno século XXI. Defender seu comandante e general-irmão-democida-presidente é apologia ao crime.
Porém,
“Si no hacemos todo lo que está a nuestro alcance para que esto cambie positivamente después no deberíamos quejarnos o llorar sobre la leche derramada. Y no hay que desfallecer - al menos no cansarse en partidas”. Martín Fierro
A GÊNESE SOCIALISTA (fascismo-comunismo-nazismo) – em sua ‘principiologia’ cínica, hipócrita, mentirosa, violenta e criminosa - decididamente não tem limites.
Os crimes de Lênin e Stálin foram aplaudidos pelos comunistas do mundo inteiro (nos anos 20 a 50 do século XX) (muitos ainda por cegueira ideológica não acreditaram no ‘relatório secreto’ de Nikita Kruschev, primeiro-secretário, lido no XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, em 24 de fevereiro de 1956 em que reconhece oficialmente os crimes do regime sob Stálin de pessoas inocentes – ou seja, da tragédia do comunismo russo); outros cinicamente aceitam a barbárie em nome da missão, assim como do Grande Timoneiro (anos 50-70) - cujos erros de MAO foram admitidos pelo Partido Comunista chinês em 1979; os de Pol Pot quando de sua condenação por genocídio; enquanto Fidel Castro, ainda no poder (nos estertores) continua negando as atrocidades cometidas na Ilha de Cuba, mas não deixa  de ser objeto de amor patológico e adoração por esquerdistas brasileiros e latino americanos, alguns chegando até a prantos histéricos em sua presença.
O ESTATUTO DE ROMA DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL aprovado em 17/07/1998 (assinado em 07/02/2000 e aprovado pelo Brasil pelo Decreto Legislativo n.º 112, de 2002- publicado no DSF, de 30/04/2002, no D.O.U. de 07/06/2002 e promulgado pelo Decreto n.º 4.388, de 25/09/2002, no D.O.U. de 26/09/2002) – criou a Corte Penal Internacional – e em seu artigo 6.º define CRIME DE GENOCÍDIO e, no 7.º os CRIMES CONTRA A HUMANIDADE (lesa humanidade) que podem ser cometidos por um Estado ou uma organização e, no artigo 29 – declara sua imprescritibilidade. Confira:

“Artigo 6o - Crime de Genocídio
Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por "genocídio", qualquer um dos atos que a seguir se enumeram, praticado com intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, enquanto tal:
a) Homicídio de membros do grupo;
b) Ofensas graves à integridade física ou mental de membros do grupo;
c) Sujeição intencional do grupo a condições de vida com vista a provocar a sua destruição física, total ou parcial;
d) Imposição de medidas destinadas a impedir nascimentos no seio do grupo;
e) Transferência, à força, de crianças do grupo para outro grupo.

Artigo 7o - Crimes contra a Humanidade
1. Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por "crime contra a humanidade", qualquer um dos atos seguintes, quando cometido no quadro de um ataque, generalizado ou sistemático, contra qualquer população civil, havendo conhecimento desse ataque:
a) Homicídio;
b) Extermínio;
c) Escravidão;
d) Deportação ou transferência forçada de uma população;
e) Prisão ou outra forma de privação da liberdade física grave, em violação das normas fundamentais de direito internacional;
f) Tortura;
g) Agressão sexual, escravatura sexual, prostituição forçada, gravidez forçada, esterilização forçada ou qualquer outra forma de violência no campo sexual de gravidade comparável;
h) Perseguição de um grupo ou coletividade que possa ser identificado, por motivos políticos, raciais, nacionais, étnicos, culturais, religiosos ou de gênero, tal como definido no parágrafo 3o, ou em função de outros critérios universalmente reconhecidos como inaceitáveis no direito internacional, relacionados com qualquer ato referido neste parágrafo ou com qualquer crime da competência do Tribunal;
i) Desaparecimento forçado de pessoas;
j) Crime de apartheid;
k) Outros atos desumanos de caráter semelhante, que causem intencionalmente grande sofrimento, ou afetem gravemente a integridade física ou a saúde física ou mental.
2. Para efeitos do parágrafo 1o:
a) Por "ataque contra uma população civil" entende-se qualquer conduta que envolva a prática múltipla de atos referidos no parágrafo 1o contra uma população civil, de acordo com a política de um Estado ou de uma organização de praticar esses atos ou tendo em vista a prossecução dessa política;
b) O "extermínio" compreende a sujeição intencional a condições de vida, tais como a privação do acesso a alimentos ou medicamentos, com vista a causar a destruição de uma parte da população;
c) Por "escravidão" entende-se o exercício, relativamente a uma pessoa, de um poder ou de um conjunto de poderes que traduzam um direito de propriedade sobre uma pessoa, incluindo o exercício desse poder no âmbito do tráfico de pessoas, em particular mulheres e crianças;
d) Por "deportação ou transferência à força de uma população" entende-se o deslocamento forçado de pessoas, através da expulsão ou outro ato coercivo, da zona em que se encontram legalmente, sem qualquer motivo reconhecido no direito internacional;
e) Por "tortura" entende-se o ato por meio do qual uma dor ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são intencionalmente causados a uma pessoa que esteja sob a custódia ou o controle do acusado; este termo não compreende a dor ou os sofrimentos resultantes unicamente de sanções legais, inerentes a essas sanções ou por elas ocasionadas;
f) Por "gravidez à força" entende-se a privação ilegal de liberdade de uma mulher que foi engravidada à força, com o propósito de alterar a composição étnica de uma população ou de cometer outras violações graves do direito internacional. Esta definição não pode, de modo algum, ser interpretada como afetando as disposições de direito interno relativas à gravidez;
g) Por "perseguição'' entende-se a privação intencional e grave de direitos fundamentais em violação do direito internacional, por motivos relacionados com a identidade do grupo ou da coletividade em causa;
h) Por "crime de apartheid" entende-se qualquer ato desumano análogo aos referidos no parágrafo 1°, praticado no contexto de um regime institucionalizado de opressão e domínio sistemático de um grupo racial sobre um ou outros grupos nacionais e com a intenção de manter esse regime;
i) Por "desaparecimento forçado de pessoas" entende-se a detenção, a prisão ou o seqüestro de pessoas por um Estado ou uma organização política ou com a autorização, o apoio ou a concordância destes, seguidos de recusa a reconhecer tal estado de privação de liberdade ou a prestar qualquer informação sobre a situação ou localização dessas pessoas, com o propósito de lhes negar a proteção da lei por um prolongado período de tempo.
3. Para efeitos do presente Estatuto, entende-se que o termo "gênero" abrange os sexos masculino e feminino, dentro do contexto da sociedade, não lhe devendo ser atribuído qualquer outro significado.”
...
Artigo 29 - Imprescritibilidade
Os crimes da competência do Tribunal não prescrevem.
 Mas os ditadores de Cuba reiteram na barbárie a ainda são aplaudidos pela ralé socialista jurássica ...

Onde procurar as causas do apagão - 1


Quem quiser entender como e por quê o apagão da noite de segunda-feira aconteceu deve esquecer a história do "evento climático inédito na história deste país".

E também pode deixar de lado a história do transformador danificado por um raio.

As melhores pistas disponíveis até agora estão em documentos públicos do Operador Nacional do Sistema, o ONS, do Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria Geral da União (CGU) e do Ministério do Planejamento. Embora o vocabulário técnico seja quase indecifrável por leigos munidos apenas de boa vontade, a história que esses documentos contam é simples.

Não é de hoje que falta manutenção adequada às torres das linhas de transmissão que ligam Foz do Iguaçu, no Paraná, à subestação de Tijuco Preto, em Mogi das Cruzes.

Na verdade, a impressão que se tem, ao ler os documentos oficiais, é que as torres do sistema de transmissão de Itaipu nunca pararam em pé direito.

Há anos, uma verdadeira novela se desenrola em torno do seu reforço.

Em 2004, o TCU analisou contratos emergenciais feitos por Furnas entre 1997 e 2000 para o reforço de 149 torres do sistema.

No documento, do TCU afirma, com base em informações fornecidas por Furnas, que: em 1982, ventos fortes destruíram 39 torres do sistema; entre novembro de 1997 e abril de 1998 caíram 17 torres desse mesmo sistema, o que levou ao desligamento de alguns circuitos por até seis dias e meio.

Segundo o relatório, outras dez torres já haviam caído em anos anteriores.

Havia uma suspeita de que Furnas contratara de forma irregular as tais obras de reparação das torres. O ministro do tribunal Ubiratan Aguiar, que assina o relatório, diz que as obras eram necessárias, e explica seu ponto de vista.

"Ademais, cabe consignar a urgência das obras de reforço das torres do Sistema de Transmissão de Itaipu (..), com vistas a se evitar novos acidentes, cuja extensão e conseqüências, embora imprevisíveis, certamente seriam desastrosas para o país".

No mesmo ano de 2004, o relatório de planejamento do sistema elétrico para aquele ano fala novamente na necessidade de reforço das torres que ligam Itaipu a São Paulo – de onde a energia é distribuída aos outros estados.

"Estão previstas obras de reforço estrutural nas torres das linhas de transmissão em 765 kV Foz do Iguaçu-Ivaiporã e Ivaiporã-Itaberá, pertencentes a FURNAS, com duração de 5 meses corridos", diz, na página 33, o ONS.

As obras foram programadas para ocorrer entre maio e setembro de 2005. Mas, em junho de 2005, auditoria (ver página 9) da Controladoria Geral da União, a CGU, mostra que, neste ano, não houve nem orçamento e nem gasto nenhum com o reforço das torres.

Justificativa de Furnas: "Este empreendimento depende de autorização do ONS para o desligamento das LT, para que os reforços nas torres sejam efetuados, o que não ocorreu em 2005".

Três anos depois, em 2007, o ONS continuava prevendo (páginas 201 e 202) o reforço de torres no sistema de transmissão de Itaipu.

Ou seja, mesmo que algo tenha sido feito entre 2006 e 2007, ainda havia torres precisando de manutenção.
O relatório de 2007 faz ainda uma avaliação sobre um novo esquema de emergência para evitar problemas, caso duas das três torres fossem afetadas por ventos fortes e tornados, comuns naquela região.

Segundo o texto, o trecho que liga Foz do Iguaçu ao município de Ivaiporã poderia suportar uma queda dupla, mas o trecho seguinte, que liga Ivaiporã a Itaberá (SP) e Tijuco Preto (SP) não agüentariam.

"Os equipamentos terminais do circuito remanescente, disjuntores, bobinas de bloqueio, TCs e chaves seccionadoras ainda ficam submetidos a um carregamento superior ao máximo admissível."


A novela não termina aí.

Outro documento, a dotação orçamentária de Furnas para 2009, mostra que, neste ano, havia 1,3 milhão de reais disponíveis para as obras de reforço das famigeradas torres. Mas, até julho, nenhum real foi gasto.

Ou seja, minha gente: as autoridades envolvidas com a operação e o planejamento do setor elétrico sabiam (ou pelo menos deviam saber) há muitos anos, que essas torres, tão importantes para o abastecimento de energia do Brasil, estavam em situação frágil.

Chegou-se até a estudar esquemas de emergência para minimizar o efeito dos ventos, tufões ou mini-tornados.

O Ministério das Minas e Energia afirma que, ao contrário do que aconteceu de outras vezes, desta vez não houve queda de torres, mas sim um raio muito forte, tão forte que desligou as três linhas ao mesmo tempo.

Pode-se até argumentar que nada poderia ser capaz de deter esse raio tão poderoso. Mas a história que esses documentos contam mostra que havia, sim, providências possíveis para evitar que o impacto de uma forte tempestade prejudicasse o abastecimento de energia.

Dizer agora que foi culpa do clima ou do transformador estragado não adianta muita coisa. E também não exime de responsabilidade quem deveria ter tomado providências.

p.s. 1. passei a tarde tentando contato com algum assessor de imprensa do ONS, sem sucesso

p.s.2. todos os documentos descritos neste post foram enviados a Furnas, acompanhados de pedidos de explicação. Até agora, não obtive resposta

p.s.3. se você achou que os fatos acima ainda não são suficientes para explicar o que aconteceu na última terça-feira à noite, saiba que ainda tem mais.
No próximo post

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Apagaram o Brasil de vez.....


Imagem: Silsaboia

Apagaram o Brasil de vez.....

they turn off the light...



Por Silsaboia

terça-feira, 10 de novembro de 2009

"O roubo é de bilhões de dólares"

Alvaro Dias: "O roubo é de bilhões de dólares", mas o governo não aceita que a CPI investigue a Petrobras



O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou em discurso, na tarde desta terça-feira (10), que "o roubo é de bilhões de dólares" nas grandes obras administradas pela Petrobras, mas o governo não aceita que ela seja investigada. Por isso, os partidos de oposição decidiram deixar a CPI da Petrobrás, no Senado, pois o governo tem maioria de votos na CPI e não permitiu que qualquer investigação.

"Até o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que a Petrobrás gasta demais", referindo-se à sua sociedade com a Petrobras para construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Conforme Álvaro Dias, só nesta refinaria pode ser constatado um superfaturamento de 2 bilhões de dólares. Disse que a refinaria inicialmente iria custar 4 bilhões de dólares, mas o valor já subiu para 12 bilhões de dólares.

O senador paranaense informou que os partidos de oposição estão encaminhando ao Ministério Público 18 representações para que a instituição investigue denúncias que envolvem a estatal, seus fornecedores e funcionários.

Além da refinaria Abreu e Lima, os partidos de oposição propõem que sejam aprofundadas investigações no projeto de recuperação do sistema de produção de óleo e gás natural na região norte, nas obras de adequação da refinaria Gabriel Passos e na compra da Suzano Petroquímica pela Petrobrás.

Nesses casos, disse Álvaro Dias, existem indícios de improbidade administrativa.

Em dois anos, a Petrobras contratou serviços no valor de R$ 38 bilhões sem que fossem feitas concorrências e os oposicionistas querem que o Ministério Público examine esses contratos.

Álvaro Dias sustentou ainda que houve crime de responsabilidade na venda de refinarias para o governo da Bolívia por preço inferior ao valor de mercado.

- Na verdade, na CPI fomos impedidos de ter acesso a documentos, a informações, a sindicâncias internas realizadas pela Petrobras, a inquéritos, a contratos, a convênios, a prestação de contas.

Fomos impedidos de convocar pessoas para depor, até mesmo presos na Operação Águas Profundas.

Quem convocaríamos?

CPI para ouvir apenas o governo?

A CPI se transformou num palco para atender os interesses do governo e o seu proselitismo administrativo, escondendo desmandos, desvios, desvios constatados pelo Tribunal de Contas, pelo Ministério Público - acrescentou o senador paranaense.

Ele foi apoiado, em aparte, pelo senador Antonio Carlos Junior (DEMO-BA).


Da Redação / Agência Senado

domingo, 8 de novembro de 2009

Charge do dia...



"Na próxima conversa que eu tiver com o Obama, vou dizer:
Faça o SUS. Custa mais barato e é de qualidade."


www.sponholz.arq.br