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sábado, 23 de julho de 2011

Sistema político e/ou econômico perfeito








20 de julho de 2011





20 de julho de 2011

RESUMINDO:


Não há nem pode haver um sistema político e/ou econômico perfeito, enquanto instituições humanas.

O pensamento crítico é necessário, mas não podemos condenar um sistema que sabidamente, que mesmo com suas mazelas é o
maior agente revolucionário da História – gerado e gerador pela revolução produtiva e tecnológica – triplicou a expectativa de vida entre 1700 – 2000; e efetivamente reduziu a pobreza nos países capitalistas.


Rivadávia Rosa

sexta-feira, 22 de julho de 2011

É uma evolução realmente fantástica!


Garotinho dá uma pausa nas pancadas diárias em Cabral e mostra o inacreditável enriquecimento da família Picciani, que é de fazer inveja até ao consultor Palocci.


Com a derrocada do governador Sergio Cabral (aquele que precisou mandar fazer um Código de Conduta Ética para saber o que é certo ou errado), o ex-governador Anthony Garotinho está fazendo a festa. Todo santo dia, em seu blog, ele publica alguma denúncia contra o atual governador, que curiosamente Garotinho até ajudou a eleger, no primeiro mandato, em 2006.
Garotinho conseguiu montar um impressionante arquivo de denúncias contra Cabral, o que nem foi difícil, já que praticamente desde o início do mandato do atual governador já começavam a circular pesadas acusações. Esta semana, porém, o blog deu uma pausa no bombardeio a Cabral e voltou os canhões em direção à surpreendente família de do ex-deputado Jorge Picciani, ex-presidente da Assembléia (Alerj) e atualmente presidente estadual do PMDB.
O blog do Garotinho, ilustrado com gráficos e fotografias, mostra que Picciani, quando começou a carreira política. morava no subúrbio de Ricardo de Albuquerque e usava um fusquinha para ir aos comícios. Bem, vamos logo transcrever as denúncias, porque vale a pena conferir a que ponto chegou a política no segundo mais importante estado do país, na era da dupla Cabral-Picciani.
“Era um sujeito humilde que dizia que queria lutar por uma vida melhor para os seus concidadãos. Mas vejam as voltas que a vida dá. Foi na política que descobriu que tinha uma vocação ainda maior para os negócios. Continuou lutando por uma vida melhor, mas só que para a sua família. Em poucos anos como poderão ver abaixo, se transformou no Rei do Gado, com uma evolução patrimonial excepcional. Um faro e uma sorte nos negócios de deixar Eike Batista com inveja.
Para que ninguém tenha dúvidas,  todos os documentos relativos à evolução patrimonial da família Picciani são oficiais. Vamos então começar pelo patriarca da família Picciani, o ex-deputado Jorge Picciani. Notem que no ano de 2000, sua declaração de renda(bens) era de R$ 1.345.777,57. Em 2011, ele alcança sozinho R$ 27.367.931,08. É uma evolução realmente fantástica!
Além de muito competente para aumentar o patrimônio, o ex-deputado Picciani também é muito esperto. Atualizou o capital social de sua empresa de pecuária Agrobilara, somente agora, em 11 de abril de 2011, apesar de ter incorporado a empresa Agrovaz, desde fevereiro de 2009. Mas se tivesse feito a atualização antes, sua declaração ao TRE, no ano passado, não seria de um patrimônio de R$ 11 milhões, mas sim de R$ 27 milhões. Poderia parecer ao eleitor que ficou rico demais, depressa demais.
Mas Picciani não é um fenômeno sozinho, é um excelente pai que ensinou ao filho Leonardo Picciani os segredos de fazer bons negócios e também lhe passou a mesma sorte.
Leonardo Picciani (atual secretário estadual de Habitação, licenciado) seguiu os passos do pai entrando para a política, se elegendo deputado federal, mas acabou descobrindo sua vocação familiar para fazer negócios. Em 2000 declarou no Imposto de Renda R$ 365.624,60, e agora, com o aumento de participação na Agrobilara, seu patrimônio deu um salto para R$ 9.885.603,00, como podem conferir no gráfico abaixo.
Ele é secretário de Habitação de Sérgio Cabral.

Se construísse casas para o povo na mesma velocidade que aumenta o seu patrimônio não haveria um sem teto no Rio de Janeiro. 

Leia mais.


22 de julho de 2011


Charge



cagot-se


Presidente Dilma enfim descobre que pode se descolar de Lula para disputar o segundo mandato em 2014.



Mas o que o ex-presidente
(que já está em campanha)
pensa disso?


As cartas já estão à mesa para a sucessão de 2014, não há dúvida. Depois de seis meses de constrangimento e submissão, a presidente Dilma Rousseff enfim começa a se descolar de Lula.

A velocidade com que ela está fazendo a limpeza no Ministério dos Transportes indica uma surpreendente mudança de rumo, em comparação ao escândalo de Antonio Palocci, que levou 23 dias para ser defenestrado, por pressão direta de Lula, e só saiu quando ameaça poluir a popularidade do Planalto e do PT.

Essa determinação de chamar a si a responsabilidade pelo gestão já era até esperada, em função da forte personalidade da presidente Dilma Rousseff. E até já estava demorando demais para acontecer isso.
Para quem acredita em coincidência, merece registro o fato de que essa dissimulada e silenciosa declaração de independência de Dilma Rousseff ocorre exatamente quando o ex-presidente inicia sua campanha rumo a 2014, com uma série de visitas a municípios da Bahia, acompanhando do governador Jaques Wagner, do PT.
Se dependesse de Lula, os escândalos no Ministério dos Transportes seriam abafados ao máximo, as demissões já teriam terminado, o próprio Luiz Antonio Pagot seria preservado na diretoria-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) e o PR não estaria efetivamente sentado no banco dos réus.

No entanto, Dilma começa a mostrar um outro estilo, bem mais duro e incisivo, que certamente será muito bem recebido pela opinião pública, que está cansada de tanta corrupção e de tanta impunidade.
Até o momento, Dilma já demitiu 15 servidores, incluindo o inacreditável ministro Alfredo Nascimento, em 19 dias de crise, e não há sinais de que a degola vai parar por aí.

O novo comportamento do Planalto já começa a colher resultados positivos. “O setor privado apoia a presidente e ela tem demonstrado que não contemporiza com esse tipo de irregularidade”, diz o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, ressalvando que o governo ainda precisa dar sinais claros do que pretende com essas mudanças: “A indústria, por exemplo, aguarda há seis meses um projeto consistente para o setor empresarial”.

Se Dilma continuar se descolando de Lula, tocando o governo sozinha, sem tutor, o rompimento será inevitável.

Embora o jornalista Jorge Bastos Moreno, sobre o relacionamento entre os dois, tenha publicado que “o amor verdadeiro é o maior antídoto contra intriga, e onde existe amor, não há desconfiança”, tudo tem limites.
Especialmente quando há possibilidades de os dois quererem disputar o mesmo cargo em 2014.

Há duas semanas, pela primeira vez Dilma Rousseff falou em “segundo mandato” e, novamente por coincidência, Lula também reconheceu que ela tem direito de disputar novamente a presidência. Acontece que os dois pertencem ao mesmo partido e só existirá uma candidatura pelo PT.

Seria uma ilusão julgar que o PT poderia garantir a legenda à atual presidente, se Lula quiser se candidatar, o que é uma hipótese óbvia, pois ele acaba de iniciar a campanha e vai seguir viajando pelo país, conforme até anunciou na semana passada.
Nesse quadro, registre-se que Dilma Rousseff está no momento em total desvantagem, porque a legislação eleitoral até a proíbe de deixar o partido, sob risco de cassação de mandato. Como se sabe, o Supremo já firmou jurisprudência no sentido de que o mandato pertence ao partido e não ao candidato.

Mas tudo na vida tem jeito, especialmente quando pode sobrevir na política o famoso “jeitinho brasileiro”.

Está em curso a chamada reforma política, e já se sabe que uma das medidas em preparação será a criação de uma alternativa para permitir o troca-troca partidário, pelo menos episodicamente.

O vice-presidente Michel Temer, por exemplo, que tem muito prestígio no Congresso, defende uma autorização para a troca de partidos nos seis meses que antecedem cada eleição, como forma de permitir que detentores de mandato insatisfeitos possam se filiar a outra legenda.

A tese tem a simpatia do senador Aécio Neves (PSDB-MG). O tucano, porém, alerta que esse não pode ser o mote principal da reforma política:

- Iniciar uma reforma política falando de janela para o troca-troca partidário seria um casuísmo desmoralizante.

Mas não sou inflexível – observou Aécio, que também seria beneficiado e poderia até sair candidato pelo próprio PMDB, como já chegou a ser aventado antes da disputa presidencial em 2010.

Se essa hipótese se concretizar, aí teríamos uma eleição verdadeiramente sensacional e eletrizante, disputada entre Lula, Dilma, Serra ou Alckmin, Aécio e outros menos votados, como Ciro Gomes e Anthony Garotinho, que já foram presidenciáveis e continuam sonhando com o Planalto.
Mas só o futuro dirá.

22 de julho de 2011

Charge



o problema é a faxineira

www.sponholz.arq.br

CARTA ABERTA AO EX-PRESIDENTE LULA



DE MOZART HAMILTON BUENO


Brasília, 12 de julho de 2011.

Excelentíssimo Senhor ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com todas as vênias que Vossa Excelência se fez merecedor por ter atingido a primeira Magistratura do país, exerço meu direito de cidadão, não implicando este exercício em afronta, mas crítica de quem já não mais
acredita nos rumos deste país, mercê dos desmandos que de há muito vêm ocorrendo.

Assim, inicialmente entendo oportuno esclarecer a Vossa Excelência que:

1. Nunca participei de qualquer movimento ou partido político;


2. Nunca fui guerrilheiro;;

3. Nunca participei de assalto a banco, nem de seqüestros.

4. Nunca participei de qualquer ação terrorista assim como nunca ceifei vidas por razões ideológicas ou qualquer outra;

5. Nunca estive exilado em Cuba, na Rússia ou em qualquer outro país, em razão do que nunca recebi dinheiro alienígena nem aprendi a nefasta arte das guerrilhas urbana e rural;

6. Nunca recebi dinheiro desonesto, seja no bolso, na cueca, na meia, na mala preta ou mesmo em conta corrente, assim como nunca fiz remessa de qualquer numerário para o exterior;

7. Também nunca participei de “mensalão” “mensalinho”; ou qualquer outra modalidade de corrupção;

8. Nunca fui funcionário fantasma assim como nunca usufruí das benesses do nepotismo, direta ou
indiretamente;

9. Infelizmente, nunca fui craque em qualquer esporte, razão pela qual nunca percebi salários milionários;

10. Não sou beneficiário de programas do governo denominados bolsa estudo, bolsa alimentação, bolsa transporte, bolsa bujão de gás, bolsa sem-terra, bolsa sem-teto, como também nunca me beneficiei do sistema de cotas para negros, índios, afro-descentes, quilombolas e outros tantos que andam por aí;

11. Também não integro qualquer ONG nem o MST.

Apenas e modestamente, dediquei ao todo, quarenta e quatro anos ao serviço público do meu estado
natal, Minas Gerais e ao Estado de Rondônia, em razão do que percebo hoje aposentadoria que me garante
sustento.

Então, não falo por mim, mas por milhões de brasileiros deserdados, esquecidos e maltratados pelo Estado.


Ao meu Estado de origem, Minas Gerais, e à Pátria, nada devo, exceto os quatro primeiros anos de estudo
(antigo grupo escolar), pois os demais –ginasial, colegial, dois cursos superiores e vários de aperfeiçoamentos foram conquistados a duras penas e ás minhas próprias expensas.

Hoje se tem notícia de que Vossa Excelência enviou ao Congresso Nacional projeto de lei que premia os
ex-campeões de futebol, (tidos como herois), com determinada quantia e ainda estende esse benefício aos seus descendentes.

Muito justo...

Pena que, após, serão agraciados com o nosso dinheiro, os campeões de todas as outras modalidades
de esportes, os artistas, cineastas e muitos outros campeões, pretéritos e vindouros, ainda que sob
imposição de mais sacrifício à população mediante a elevação dos impostos já escorchantes e a volta
de outros para satisfazer a insaciável fome do erário.

Os jogadores de futebol, Senhor ex- Presidente, não são herois brasileiros.

Herois de fato foram os vultos que fundaram a nacionalidade, como Joaquim José da Silva Xavier, por antonomásia “Tiradentes; os Inconfidentes Mineiros, os Bandeirantes, o Patriarca José Bonifácio de Andrada e Silva, os Imperadores Pedro I e Pedro II, Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Tamandaré, Ozório, Deodoro e Floriano, Benjamin Constant, Ana Néri, os que lutaram na Guerra do Paraguai, os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que tudo deram de si na II Guerra Mundial e ainda, os que, sem heroísmo bélico, honraram e engrandeceram a Pátria, como Rio Branco, Santos Dumont, Vital Brazil, Carlos Gomes, Villa Lobos, Rui Barbosa, Carlos Chagas e muitíssimos outros nas áreas da ciência, da tecnologia, das letras, da música, do direito e da política.

Estes sim alicerçaram as bases e os rumos do Brasil.

Herois da nacionalidade, Senhor ex-presidente, embora no anonimato, são os professores de
todos os níveis, que alavancam o progresso deste país; heróis são os militares das Forças Armadas, sempre prontos ao serviço da Pátria; heróis são os policiais militares que enfrentam diuturnamente os bandidos e ainda as famigeradas comissões de direitos humanos, assim como heróis são os bombeiros militares, verdadeiros anjos da guarda da população.

Herois são os médicos, para-médicos e funcionários da saúde que labutam sem recursos, sem equipamentos e sem medicamentos nos prontos socorros improvisados e nos sujos e peçonhentos hospitais públicos, sem a contrapartida de um salário justo e digno.

Herois, enfim, são os milhões de brasileiros anônimos, pacatos, cumpridores dos deveres e pontuais pagadores de impostos absurdos, que não recebem do governo a constitucional contra partida do estudo, da alimentação, da moradia, da saúde, da segurança e do transporte.

Vossa Excelência, retirante nordestino de origem pobre, talvez não saiba, pela aversão aos bancos escolares e aos livros – como reiteradamente proclamado em suas falas - que há professores
neste país que percebem menos de um salário mínimo; que há escolas de taipa, de lona e sem carteiras e alunos sem qualquer material escolar, desnutridos e completamente desassistidos.

Vossa Excelência talvez não saiba que há professoras do primeiro grau que caminham léguas para lecionar e percebem metade do salário mínimo sem qualquer outro tipo de ajuda, enquanto outras navegam corajosamente pelos rios e igarapés da Amazônia para o sacerdotal sacrifício de alfabetizar crianças ribeirinhas.

Vossa Excelência talvez não tenha conhecimento de que o sistema bancário brasileiro cobra, com a conivência e sob a proteção do Estado, mais de 450% de juros ao ano e retribui nas aplicações dos seus correntistas 12% em igual período;

Vossa Excelência talvez não tenha conhecimento do estado precário das rodovias federais e estaduais,
dos desvios de verbas e da corrupção que se agiganta nos três níveis da administração pública, muito embora tivesse o dever de tudo saber enquanto Presidente da República. E mais, de determinar
apurações e punir exemplarmente os ratos que infestam a administração pública.

Vossa Excelência teve conhecimento de que os gastos do seu governo com os cartões corporativos superaram o orçamento de muitos órgãos da administração?

Vossa Excelência teve conhecimento das infindáveis “marucutaias” havidas em seu governo, sem que nada se fizesse para estancá-las?

Certamente que não, como negado reiteradamente durante todos os oito anos de governo.

Cidadão do mundo, viajante contumaz, turista reconhecido, passou mais tempo no interior do “aero lula” e em terras estrangeiras do que aqui no nosso Brasil.

Empenhou-se para que aqui se realize a Copa do Mundo, obrigando a Federação, os Estados e Municípios a gastos astronômicos em detrimento das mais urgentes e comezinhas necessidades do povo.

Alheio à realidade nacional e movido pelo populismo, Vossa Excelência idealizou, materializou e enviou ao Congresso Nacional projeto de lei que assegura pensão aos ex-campeões mundiais de futebol.

Muito bem...

Mas, e aos ex-campões da educação, hoje aposentados com salário de fome e maltratados pelo desdém da União, dos Estados, Municípios e INSS?

E aos ex-campeões da medicina que dedicaram suas vidas à salvação de outras vidas?

E aos ex-campeões da ciência, que dedicaram noites e noites indormidas para a melhoria da saúde pública e prevenção às doenças?

E aos ex-campeões da segurança pública, que enfrentaram diuturnamente a guerra ao crime?

E aos milhares de crianças e adolescentes moradores de rua e já escravos das drogas, que estatísticas já apontam em número de um milhão?

E aos atuais milhões de campeões anônimos que labutam diuturnamente para a melhoria das finanças,
do progresso e da riqueza nacional?

Desses, Vossa Excelência não se lembrou, como não se lembrou dos atletas cubanos que lhe pediram asilo político. Entretanto dispensou especial atenção aos invasores de terras, às ONGs suspeitas, aos “cesares battistis” e aos falsos estadistas desta banda das Américas.

Por todos os títulos a iniciativa de Vossa Excelência é lamentável, antipática e discriminatória.

Como cidadão inconformado com tantos desmandos e tanta corrupção, alio-me ao pensamento de um dos maiores craques do nosso futebol, Tostão, cujo civismo o levou a repudiar essa demagógica iniciativa,
porque cortesia feita com o chapéu alheio, ou seja, com o dinheiro do povo.

Só me resta esperar que Deus ilumine nossa presidente para que ela erradique de vez a corrupção
neste país e que o Congresso Nacional, saindo da letargia e da genuflexão ante o Poder Executivo,
ponha-se de pé e rejeite tão absurda proposta.

Atenciosamente,


Petralha do Dnit liberou R$ 30 milhões para prefeito aliado construir casas


O petralha Hideraldo Caron, diretor de Infraestrutura do Dnit, aprovou assinatura de contrato com Prefeitura de Canoas, comandada por Jairo Jorge (PT), apesar de 2 pareceres da Advocacia-Geral da União terem alertado sobre manobras para liberar verba.

Na imagem, terreno próximo à BR-448 onde estão sendo feitos loteamentos para a construção de casas na cidade gaúcha

Leandro Colon
O Estado de S.Paulo

Contrariando dois pareceres da Advocacia-Geral da União (AGU), o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Hideraldo Caron, orientou a aprovação de um contrato de R$ 30 milhões com a prefeitura de Canoas (RS), comandada pelo prefeito Jairo Jorge, do PT. O convênio foi assinado em janeiro de 2010 e até agora não saiu do papel.

O dinheiro do contrato, celebrado em 2010 pelo prazo de dois anos, não é para melhoria de estradas. É destinado à construção de 599 unidades habitacionais para 2 mil sem-terra que ocupam a chamada "Vila do Dique", um terreno próximo à construção da BR-448, obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que liga Porto Alegre a outras cidades gaúchas. Dos R$ 30 milhões previstos, R$ 28 milhões são do Dnit.

Hideraldo Caron é filiado ao diretório petista no Rio Grande do Sul e participou pessoalmente das negociações em Canoas, tendo inclusive comparecido à cidade gaúcha para assinar os documentos. O petista deve perder o cargo, sobretudo por pressão do PR, que teve vários apadrinhados políticos afastados na esteira da crise nos Transportes.

Um ano e meio depois da assinatura do contrato, o projeto de construção das casas não andou. Com apenas mais seis meses de vigência, provavelmente terá de ser prorrogado.

O Estado teve acesso aos pareceres jurídicos dos procuradores da AGU sobre o convênio com a prefeitura de Canoas. Eles trabalham dentro do Dnit para dar orientação jurídica ao órgão. Em pelo menos duas oportunidades, apontaram falhas no contrato, incluindo manobras para liberar o dinheiro.

Mesmo assim, a diretoria do órgão vinculado ao Ministério dos Transportes aprovou o repasse com base em relatório da Diretoria de Infraestrutura, de número 23/2010, dirigida por Caron. O contrato foi assinado por ele e pelo diretor-geral, Luiz Antônio Pagot, este último afastado do cargo após as denúncias de corrupção no órgão.

O Dnit alega que contou com o aval do Ministério do Planejamento para assumir a despesa. A pasta, na ocasião, era comandada pelo também petista Paulo Bernardo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Lula capricha na pose de inocente enquanto trata de afastar-se do local do crime


Desde a descoberta da quadrilha em ação no Ministério dos Transportes, o ex-presidente Lula imita o punguista que capricha na pose de inocente enquanto se afasta da vítima para descer do ônibus no primeiro ponto.

A expressão de culpado sem culpa não convence nem passageiros que estão cochilando.

Até um bebê de colo sabe que a parceria com o PR é mais uma das incontáveis obras repulsivas que compõem a verdadeira herança maldita.

Foi Lula quem doou a Valdemar Costa Neto, ainda em 2002, o Ministério dos Transportes.

Na infame reunião sigilosa que deu origem ao esquema do mensalão, o candidato ganhou o vice José Alencar em troca dos direitos de exploração da usina de contratos superfaturados e negociatas multimilionárias.

Foi Lula quem descobriu, em 2004, que Alfredo Nascimento era o homem certo para o comando do território sem lei.

Ficou tão satisfeito com a performance do ministro meliante que o reinstalou no cargo no segundo mandato e exigiu de Dilma Rousseff que ali o mantivesse.

Só agora, muitos dias depois de desbaratado o bando, o animador de auditório criou coragem para murmurar platitudes sobre mais um escândalo.

Primeiro, balbuciou que a sucessora está agindo direito e mudou de assunto. 

Nesta quinta-feira, subiu o tom de voz dois ou três decibéis para fazer de conta que não tem nada com isso.

““Se as pessoas agirem com honestidade e com decência, todo mundo poderá ser absolvido”, recitou o Padroeiro dos Companheiros Pecadores.

“Se cometeram erros, as pessoas devem ser punidas. Isso vale para a presidente Dilma, valia para mim e vale para qualquer um”.


O cinismo que jorra do palavrório é tão nauseante quanto previsível.

Haja estômago para suportar um Lula discorrendo sobre honestidade e decência sem temer que um raio bíblico lhe caia sobre a cabeça.

Mas nada tem de surpreendente ouvi-lo qualificar de “erros” os assaltos aos cofres públicos que se repetem em ritmo de Fórmula-1 há oito anos e meio, com as bênçãos do Planalto, e não têm data para terminar.

Caso use as palavras certas ─ ladroagem, corrupção, roubalheira, fora o resto ─, Lula terá de admitir que nunca antes neste país um presidente da República juntou tantos bandidos no mesmo governo.

O Ministério dos Transportes é só mais um entre quase 40.


O PR é apenas uma ramificação da imensa quadrilha federal.

21/07/2011

A cruz e a espada



Por Dora Kramer
O Estado de S.Paulo

A corrupção, os desvios de conduta e a impunidade grassam; não só no ministério dos Transportes nem exclusivamente no PR.
A degeneração gradativa dos costumes políticos deturpou o conceito de coalizão e transformou a governabilidade em sinônimo de licenciosidade.

Para o partido pilar do poder - no caso presente, o PT - o vale-tudo se justifica pela necessidade levar adiante "o projeto".

Para os aliados, é a sistemática pela qual se assegura a sustentação no Congresso.

Um não vive sem o outro e ambos, ao longo do tempo, à medida que se aprofundam as deformações, acabam criando uma armadilha para o governo: de condutor do processo, transforma-se ao mesmo tempo em refém e avalista de malfeitorias em série.

Com o escândalo de propinas e superfaturamento de obras no Ministério dos Transportes, a presidente Dilma Rousseff tomou atitudes interpretadas como mostra de que pretende se libertar da arapuca.
Demitiu até agora 16 ocupantes de postos-chave naquele feudo entregue ao PR, onde foi posto um petista na diretoria de Infraestrutura Rodoviária supostamente para servir de "olheiro" do Palácio do Planalto.

Dizem que deve sair também. Não se sabe se porque não "olhou" como deveria ou por uma questão de isonomia punitiva, a fim de satisfazer o PR.

A questão é relevante: se a esperada demissão de Hideraldo Caron for devida à conclusão de que compactuou, a notícia é boa, sinal de uma mudança de padrão. Se for apenas para dar uma satisfação ao PR, trata-se de mera simulação temporária.

Seja como for, a presidente Dilma Rousseff tomou um caminho - ou foi forçada a isso pelas circunstâncias - sem volta: ou dá continuidade ao desmonte da armadilha, ou logo retorna à velha rotina, deixando claro que a ideia não é dar um salto de qualidade na democracia representativa do Brasil, mas só administrar a crise da vez.

Na primeira hipótese a presidente terá de fazer muito mais que um punhado de demissões.



Terá de enfrentar a pressão forte da base aliada e até mesmo se confrontar com seu criador Luiz Inácio da Silva, a quem os partidos consorciados não demora acorrerão em busca de socorro.

Dilma precisará fazer do rigor um método permanente no qual a mesma regra valha para todos, sem exceção dos companheiros de partido, e pelo qual haja garantias de com funcionamento dos mecanismos de controle.

Isso requer estreita vigilância sobre a biografia dos indicados para os cargos na administração federal e constante fiscalização sobre as respectivas atuações: do ponto de vista ético e de eficácia administrativa.

Uma tarefa que não se leva a bom termo sem o rompimento da lógica dos "feudos". Não basta entregar determinada pasta a um partido e deixá-lo responsável pelos bônus e pelos ônus. É necessário zelar pelo bom andamento dos trabalhos.

Tampouco se configura uma atuação em linha reta recorrer ao estratagema de esvaziar essa ou aquela pasta transferindo atribuições a ministros "de confiança".

Criam-se, com isso, dois tipos de distorções: o desequilíbrio funcional, como se viu com a sobrecarregada Casa Civil sob Antonio Palocci, e a divisão entre ministros probos e outros nem tanto. A rigor, confiáveis devem ser todos aqueles a quem são delegadas prerrogativas de manejar o patrimônio público.

A dúvida agora é esta: o que pretende de fato a presidente Dilma Rousseff?

Mudar o padrão de relacionamento ou dar uma maquiada na situação?


Iniciar um processo de mudança nos procedimentos de modo a que a coalizão se paute pela execução de um programa de governo ou contemporizar para não pôr em risco o projeto de poder?


Fácil não é.

Requer prática, habilidade, ousadia, respeito pela política maiúscula, compreensão de que do jeito que está não dá para continuar por muito tempo e, sobretudo, firmeza e maturidade para refazer os termos do pacto da governabilidade privilegiando as cláusulas de atendimento do interesse público.

Custaria muitas lágrimas, toneladas de suor e talvez algum sangue.

Mas, se o serviço for bem feito, a sociedade saberá reconhecer e os partidos obrigados a se enquadrar a tempos de métodos menos espúrios.

21 de julho de 2011

OS IDIOTAS E A FALÊNCIA DO CAPITALISMO



 
Por Geraldo Almendra

“Enquanto a omissão dos Comandantes das Forças Armadas permite a continuada covarde, revanchista, inconsequente e irresponsável perseguição ao Coronel Ustra, suas cumplicidades continuam permitindo a transformação do Brasil em um Paraíso de Patifes desgovernados por Covis de Bandidos controlados por Oligarquias e Burguesias de Ladrões.”
Diante de um cenário de risco de uma crise econômica mundial os imbecis socialistas ou comunistas corruptos e prevaricadores – tudo a mesma bosta – aproveitam para escrever algumas sandices sobre a questão do Capitalismo, esquecendo que o Comunismo ou o Socialismo, por onde passaram, deixaram rastros de genocídios com milhões de assassinatos e destruição econômica e social.



Esses estúpidos esquecem que os princípios do Capitalismo puro são fundamentados em dois aspectos do comportamento humano que levam as pessoas a não crescerem ou decaírem, ou crescerem e progredirem com limites pouco visíveis dependendo das oportunidades criadas individual ou coletivamente: é o aprofundamento da cultura e da educação – aprofundo e fortalecido através do livre arbítrio depois que a unidade familiar cumpre o seu papel –, e a busca pelo reconhecimento do mérito através do esforço individual, da competência, do empreendedorismo, da dignidade, da honestidade e da ética, que são os principais reguladores do crescimento das sociedades que conseguiram superar o atraso das filosofias idiotas que defendem que pessoas diferentes no sentido da escolha individual de crescer, ficar estagnadas ou decair, precisam ter direitos materiais iguais garantidas por um poder público corrupto e prevaricador.


Colocam os empreendedores e lutadores por educação e cultura, os vagabundos, os preguiçosos e os ignorantes por opção dentro do mesmo saco de direitos individuais.



A matemática e a estatística explicam com rigor, generalidade e exatidão, que na inexistência das graves distorções provocadas pelo impedimento do livre arbítrio, da falência educacional e cultural e das distorções provocadas pelos oligopólios e monopólios de atividades comerciais e industriais, deixam de existir os entraves para o Capitalismo atingir suas metas de fomento da grandeza econômica e social.


O processo de livre concorrência privada, que é controlado por um Poder Público digno, provoca a grandeza de qualquer sociedade.
Qualquer economista de botequim sabe perfeitamente que as distorções dos fundamentos do sistema capitalista ocorrem por pura e total responsabilidade do poder público – o responsável direto pela regulação e controle das relações sociais, comerciais e industriais.

No momento que o Poder Público não inicia, ou perde sua responsabilidade de promover a grandeza da sociedade através dos instrumentos fiscais, regulatórios e legais exercidos por uma estrutura administrativa pública que não tenha o bem da sociedade como seu focomas apenas o interesse direto de oligarquias e burguesias sórdidas, o Capitalismo sofre graves níveis de deformações, frutos da prevaricação e da corrupção que se instalam nas relações público-privadas levando ao apodrecimento moral da sociedade, que passa a definir novos valores de relacionamento social fundamentos na desonestidade individual ou coletiva, fazendo o poder público ser transformado em um covil de bandidos privado de partidos políticos degenerados.

Uma das piores distorções que podem acontecer no capitalismo é a que ocorre no Brasil com a mutação petista de um pensamento comunista-socialista para um “conveniente” exercício de um Capitalismo de Estado Fascista absolutamente corrupto e prevaricador, com a cumplicidade dos empresários esclarecidos canalhas que tiram de forma intencional proveito da degeneração moral do poder público para desviar de forma criminosa, sistemática, e reincidente, o dinheiro dos contribuintes.

Enquanto no Capitalismo sadio a riqueza é distribuída pelo mérito do empreendedorismo e da busca da educação e da cultura individuais e a pobreza é apenas um livre arbítrio com focos residuais de injustiças ou falta de oportunidades, no Capitalismo Petista de Estado Fascista temos os ricos cada vez mais ricos, com marcantes características de ilicitudes e imoralidades em suas atividades, e a distribuição da pobreza controlada pela utilização do mais sórdido instrumento de manipulação de uma sociedade degenerada vítima da miséria educacional e cultural: o suborno de todos os tipos e de todas as formas, especialmente o suborno da política prostituta que controla o país.



O Capitalismo nunca vai poder cumprir sua grandeza econômica e social através da livre iniciativa em um ambiente social transformado em um Paraíso de Patifes, desgovernado por Covis de Bandidos controlados por Oligarquias e Burguesias de Ladrões.

Aos críticos do Capitalismo em uma sociedade tomada pela corrupção e pela prevaricação em grande escala, e com o poder público e suas empresas estatais transformadas em cabide de emprego da política mais espúria que se pode praticar um recado:


PAREM DE FALAR TANTA BESTEIRA e tomem vergonha na cara se unindo para destituir o mais sórdido poder público de nossa história.

A falência do Estado não é culpa do capitalismo, mas somente dos responsáveis pela estruturação de covis de bandidos e seus cúmplices no cerne das relações público-privadas.

A incapacidade do Estado pagar seus compromissos, permitir que o Sistema Financeiro pratique a extorsão como padrão de relacionamento com a sociedade, ou permitir o crescimento irresponsável e inconsequente da dívida pública, não são culpas do Capitalismo mas estão diretamente associados à incompetência, à corrupção e à prevaricação gestadas dentro do poder público.

Nenhum sistema econômico e social bem intencionado pode existir ou prosperar quando o poder público de uma sociedade se apresenta como seu inimigo número um.

21/07/2011

Enquanto a crise não passa...



MPF entra com ação na Justiça contra abandono de rodovia pelo Dnit no Pará


RIO - O Ministério Público Federal (MPF) entrou na quinta-feira com uma ação civil pública na Justiça contra a União e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para pedir que sejam realizados policiamento e serviços de manutenção e conservação na rodovia BR-155 (antiga PA-150), que liga Redenção a Marabá, no sudeste do Pará.

A ação contra o abandono da estrada acontece no momento em que o órgão, ligado ao Ministério dos Transportes, é alvo de denúncias de corrupção que resultaram na exoneração e afastamento de servidores .

O MP diz que o Dnit nunca concluiu os trâmites burocráticos para regulamentar a federalização da BR-155, apesar de a estrada ter sido incluída na malha rodoviária federal em 6 de julho de 2009.

Com isso, a Polícia Rodoviária Federal fica impedida de atuar na estrada, mesmo possuindo efetivo suficiente para o trabalho no local e de os postos de fiscalização terem sido reformados.

Também fica impedida a realização de reparos na pista.

Na ação, os procuradores da República Alan Rogério Mansur Silva, André Casagrande Raupp e Tiago Modesto Rabelo dizem que este contexto implica riscos à segurança viária e à população local.

"A segurança pública é um direito assegurado pela Constituição, não sendo razoável que, em razão da considerável demora para finalização do procedimento de absorção da rodovia pelo sistema rodoviário federal, que já ultrapassa dois anos, a sociedade seja penalizada e fique sujeita aos riscos provenientes da ausência de policiamento e fiscalização na rodovia", diz o texto da ação.

De acordo com informações repassadas ao MPF pela PRF, os postos de fiscalização existentes ao longo da rodovia, que foram parcialmente reformados como parte do processo de integração da pista à malha federal, estão se deteriorando por causa da falta de manutenção.
LEIA MAIS: Petista controla obra na BR-101 com histórico de 268 aditivos e custo de quase R$ 2 bilhões
 21/07/2011

Brasil esnobou os EUA. Errou

O Brasil errou e só agora está percebendo...

Uma tarefa árdua e ingrata para o novo governo que pode levar anos...


 Por Alberto Tamer
O Estado de S. Paulo

Um estudo que levou três anos do respeitadíssimo Council of Foreign Relations, divulgado na semana passada, afirma que os Estados Unidos deveriam dar mais atenção ao Brasil, um país que desponta no cenário mundial.

Não é bem assim.

É meia-verdade.

Os EUA têm dado muita atenção, sim, quem rejeitou até agora foi o governo brasileiro, que praticou uma política externa de fogo de artifício, brilham por segundos e desaparecem.


O Brasil apoiou o Irã na questão nuclear, se aproximou de Hugo Chávez e relegou o mercado americano a um segundo plano.

Além disso, o ex-presidente Lula manteve no cargo por oito anos Celso Amorim, talvez o pior ministro das Relações Exteriores que o Brasil já teve.

Uma das nossas colunas denunciou esse fato, afirmando que "a ideologia atrapalhava o comércio brasileiro".

Tudo o que vinha dos EUA era ruim para o Brasil, só que o mercado americano é apenas o maior do mundo...

Eles importam anualmente US$ 1,1 trilhão!

E nós exportamos para eles, no ano passado, sabem quanto?

US$ 19,4 bilhões...

Esnobamos os EUA, que importam 66% de tudo que vendemos em produtos industrializados e nos apegamos agora à China que compra só commodities agrícolas, petróleo, soja, e exporta para o Brasil 90% de industrializados.

Melhorando, mas pouco.

A situação está melhorando no atual governo, mas temos muito a recuperar. No primeiro semestre, as exportações para os EUA cresceram 30%, mas são apenas 10% das vendas totais do Brasil.

E isso porque importam industrializados, produtos nos quais perdemos espaço para a China nos Estados Unidos, no mundo e... aqui também.

E querem saber quanto?

Uma enormidade!

Vejam só isso!

Os números do Bureau of Economics Accounts, (BEA) dos Estados Unidos assustam

. Em 2002, os Estados Unidos importaram, de todos os países, o equivalente a US$ 693,10 bilhões. Pois em 2010, passaram para US$ 1,28 trilhão. Foi um crescimento de 84,43%.

A variação até 2008 foi um pouco maior, 85,75%, e é fácil compreender essa diferença, porque 2009 e 2010 foram anos de recessão e, portanto, de importações menores.

E o Brasil nisso? As vendas brasileiras para os Estados Unidos cresceram 94,1% até 2008, ano da recessão.

Quando se considera a diferença entre 2002 e 2010, a expansão é de apenas 52,92%, porque a demanda americana encolheu nos últimos dois anos.

No conjunto, parece um desempenho satisfatório, mas não é porque vários outros países aumentaram as vendas em mais de 100% para o mercado americano, deixando o Brasil para trás a ver estrelas.

Eles crescem mais de 100%!

Leia mais.


21/07/2011

Charges



apelando ao "Senhor"

um estouro !!!

www.sponholz.arq.br

quarta-feira, 20 de julho de 2011

É preciso cortar a cabeça da Górgona - 1


Como o PT e Lula se tornaram os principais beneficiários de um dos regimes mais corruptos do mundo



Estão dispostos a encarar? Longo, mas, modéstia às favas, acho que bastante bom.

Avaliem.


*
A corrupção no poder não é um problema exclusivamente brasileiro; aqui, no entanto, as coisas estão saindo do, vá lá, razoável.

Sim, há certa razoabilidade até no mundo da bandalheira.

Quem tem uma posição de mando está permanentemente ameaçado pela tentação de contemplar os próprios interesses.

Resistir é uma questão de caráter.

É preciso trabalhar com pessoas decentes, pois.

Mas, nas democracias organizadas mundo afora, confia-se menos nos homens do que nas instituições; são estas que controlam aqueles, não o contrário.

No que diz respeito à coisa pública, é preciso diminuir o espaço do arbítrio, da escolha pessoal, em benefício de um padrão que interessa à coletividade.

No Brasil, estamos fazendo o contrário: a cada dia, diminui a margem de escolha dos indivíduos privados, e aumenta o arbítrio do estado.

É o modo petista de governar.


É claro que isso não daria em boa coisa.

Convenham: nós, os ditos “conservadores” — “reacionários” para alguns —, estamos denunciando essa inversão de valores faz tempo.

A forma como o poder está organizado no Brasil facilita a ação dos larápios. Há um elemento de raiz nessa história. O regime saído da Constituição de 1988 foi desenhado para o parlamentarismo até a 24ª hora; na 25ª, pariu-se o presidencialismo, e veio à luz um regime híbrido, de modo que o chefe do Executivo fica de mãos atadas sem a maioria no Congresso, e o Congresso não existe sem a distribuição das prebendas gerenciadas pelo Executivo.

Ai do presidente que perder a maioria no Parlamento!
É claro que Fernando Collor, por exemplo, caiu por bons motivos, mas os motivos para a queda de Lula em 2005 eram maiores e melhores, e, no entanto, foi socorrido pelo Legislativo.

O resto é história.
Isso que se convencionou chamar de “Presidencialismo de Coalizão” se mostra, já escrevi aqui, “Presidencialismo de Colisão com a Moralidade Pública”.
Aquele que vence a eleição presidencial precisa começar a construir, no dia seguinte à vitória, a sua base de sustentação no Congresso.

Não o faz com base num programa de governo.

Sabemos como isso está desmoralizado, não?

No máximo, há algumas palavras de ordem.

Uma das idéias-força de Dilma Rousseff, por exemplo, era o ataque às privatizações… Agora, ela faz o diabo para tentar acelerá-las no caso dos aeroportos, por exemplo.
Ao buscar o apoio no varejo, o que tem o eleito a oferecer? Como se viu, nem mesmo um programa de governo.

Resta negociar com o bem público: “Ô Valdemar, rola o apoio dos seus 40 deputados em troca do Ministério dos Transportes, de porteira fechada?”

Claro que rola!

Pensem bem:
por que um partido quer tanto uma pasta como essa?

Vocação natural dos valentes para servir?


Expertise adquirida ao longo de sua história, de sua militância?


Não!


Está de olho na verba da pasta, no seu orçamento.

Passam, então, a usar uma estrutura do estado e o dinheiro público com três propósitos:

a - fazer política clientelista com os aliados — distribuindo pontes, asfalto, melhorias aqui e ali segundo critérios partidários;

b - fortalecimento do partido por meio da “caixinha” cobrada de empreiteiros e prestadores de serviços;

c - enriquecimento pessoal
.

O interesse público, a essa altura, foi para o diabo faz tempo. O PR sabe que jamais exercerá a hegemonia do processo político; sua principal virtude — ou melhor: a principal virtude do partido para seus próceres — é ter porte médio; é ser importante na composição da maioria, mas sem ter a responsabilidade de governar.

Isso ele deixa para os dois ou três grandes aos quais pode se associar, sempre cobrando o ministério de porteira fechada.

Torna-se, assim, um ente destinado a fazer negócios, não a implementar políticas públicas.


Texto publicado originalmente às 18h09 desta terça
20/07/2011

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É preciso cortar a cabeça da Górgona - 2



Fragmentação partidária


Por Reinaldo Azevedo

A fragmentação partidária, outra herança perversa da Constituinte de 1988, também está na raiz desse mal estrutural, que predispõe o sistema brasileiro à corrupção.

Os tais movimentos sociais capitaneados pelo PT e pela igreja, os egressos do exílio, mesmo os liberais que combateram a ditadura militar, toda essa gente se juntou para defender a ampla liberdade de organização partidária, estabelecendo critérios muito frouxos e pouco exigentes para a criação de legendas, que foram se tornando ainda mais relaxados por legislação específica.

“Pra que tanto partido, meu Deus?”, pergunta o meu coração.

Para assaltar os cofres públicos!

Ou alguém identifica no, sei lá, PR, PP e PRB diferenças ideológicas de fundo, que realmente os diferenciem?

Ou ainda: o que eles têm de incompatível com o PMDB, por exemplo, e este com o PSB ou com o PDT?

A experiência mundo afora tem demonstrado que dois partidos bastam para fazer uma sólida democracia, eventualmente três.

Os demais ou servem à vaidade de líderes regionais — na hipótese benigna e mais rara — ou ao assalto organizado ao caixa.

Esses partidos não DÃO apoio a ninguém, mas o VENDEM. Os que não conseguem expressão eleitoral para reivindicar cargos públicos fazem negócios antes mesmo da eleição: negociam seu tempo na televisão.

Dá para ser otimista quanto a esse particular?

Não!

Os encarregados de fazer uma reforma partidária, por exemplo, são os principais beneficiários da fragmentação partidária.

Isso não vai mudar.

20/07/2011

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É preciso cortar a cabeça da Górgona - 3




Como o PT degradou o que já era ruim



Não!

Eu não vou igualar o governo FHC ao camelódromo petista só para que me julguem isento.

Até porque deixo a “isenção” para os que não têm independência para se dizer comprometidos com certas idéias e teses.

Eu, felizmente, tenho.

O tucano também governou segundo esse sistema chamado “presidencialismo de coalizão”, sim; denúncias e casos de corrupção também apareceram em seu governo, mas o fato é que a sua gestão tinha um propósito que, a juízo deste escriba, tirou o Brasil do fim do mundo e o fez um ator importante na ordem global: a modernização da economia, que se expressou por intermédio das privatizações, da abertura ao capital estrangeiro, da reorganização do sistema bancário, da disciplina nas contas públicas, da estruturação da assistência social.

E tudo debaixo do porrete petista, é bom lembrar.

FHC governou essencialmente com o PSDB e com o PFL, os dois partidos que venceram a eleição.

Os leitores mais jovens não têm como saber, mas eu lembro: quando FHC, então pré-candidato do PSDB à Presidência, anunciou a disposição de fazer uma composição com o PFL, a imprensa “progressista” ficou arrepiada.

“Como? O intelectual que veio da esquerda se junta aos conservadores? Que horror!”

Seu governo, depois, e isso todos sabem, foi chamado de “neoliberal” pelos intelectuais e jornalistas pilantras do PT.

Adiante.

O PT entrou na disputa de 2002 prometendo duas coisas antitéticas — o que gloriosamente apontei na revista Primeira Leitura, que fechou as portas em 2006: “mudar tudo o que está aí” (era o discurso de sempre do petismo) e “preservar tudo o que está aí” — essência da tal “Carta ao Povo Brasileiro”, que Antonio Palocci e outros petistas redigiram na sede de um banco de investimentos.

A síntese que fiz à época foi esta, e eu a considero, modéstia à parte, muito esperta até hoje: “O PT é a continuidade sem continuísmo, e Serra (então candidato tucano) é o continuísmo sem continuidade”.
Minha síntese é boa, mas algo fica faltando.


20/07/2011

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É preciso cortar a cabeça da Górgona - 4


Oferecer o quê?



Por Reinaldo Azevedo


O PT NÃO CONTINUOU FHC num particular: faltava-lhe um projeto de governo. Além da continuidade sem imaginação, levado pelos bons ventos da economia mundial, o que o partido tinha a oferecer?

Certa resistência do ex-presidente tucano à feira livre dos cargos, aos lobbies organizados de corporações sindicais e empresariais, à demagogia do “faço-e-aconteço” — e essa era uma das virtudes republicanas de FHC — foram transformadas por Lula num grande defeito, numa evidência do governante frio e tecnocrata.

Ele, Lula, era diferente: abria as portas do Palácio a quem tivessem alguma reivindicação, ouvia todo mundo, atendia a todos os pleitos.

O Apedeuta transformou o governo federal, em suma, numa espécie de pátio dos milagres de quantos quisessem arrancar um dinheirinho dos cofres públicos em troca do apoio ao governo.

O PT JÁ TINHA SE DADO CONTA, ÀQUELA ALTURA, QUE A HEGEMONIA DO PROCESSO POLÍTICO, QUE ESTAVA EM SEU HORIZONTE DESDE A SUA CRIAÇÃO, EM 1980, SE DARIA NÃO COM A MUDANÇA DA CULTURA POLÍTICA, MAS COM A SUA MANUTENÇÃO.

Por isso Lula disparou certa feita a máxima de que governar é fácil. Ele se dava conta de que a simbiose entre Legislativo e Executivo, de que a fragmentação partidária e de que a gigantesca máquina federal concorriam para a construção e consolidação daquela pretendida hegemonia.

E não, ele não precisava nem ter nem anunciar projeto nenhum!

Bastava manter nas mãos do PT o núcleo duro do poder e distribuir cargos à mancheia.

Teria o Congresso, como teve, na palma das mãos.

Se a aliança estratégica que FHC fizera no passado com o PFL soou a muitos uma traição, a de Lula com a escória da política foi tida como evidência de uma pensamento estratégico e sinal de amadurecimento do PT.

O PT, FINALMENTE, SE TORNAVA O PRINCIPAL BENEFICIÁRIO DO MODELO CONTRA O QUAL, PARA TODOS OS EFEITOS, SE CONSTRUÍRA.

20/07/2011

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É preciso cortar a cabeça da Górgona - 5



Um novo sentido moral para a corrupção


Por Reinaldo Azevedo

Vocês já devem ter lido que Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e espião oficial de Lula na gestão Dilma, tentou livrar a cara de Luiz Antonio Pagot.

O Babalorixá de Banânia, embora diga o contrário, não aprova o desmanche da canalha que incrustada no Ministério dos Transportes.
Ainda que Dilma seja, obviamente, beneficiária indireta do modo como Lula construiu o governo, tem lá algumas exigências incompatíveis com aquela máquina de ineficiência e corrupção em que se transformou a pasta. Para o demiurgo tornado o ogro da democracia brasileira, isso é absolutamente irrelevante.

Há muito, desde o antiqüíssimo Caso Lubeca — pesquisem a respeito —, o petismo tenta demonstrar que a corrupção praticada pelo partido e por seus aliados tem um sentido moral diferente daquela eventualmente protagonizada por seus adversários.

As lambanças petistas seriam imposições da realidade e buscariam sempre o bem comum; no máximo, admite-se que o partido faz o que todos fazem; censurá-lo, pois, seria evidência de preconceito.

Esse juízo chegou ao paroxismo durante o mensalão.


Muito bem!

O PR não inovou seus métodos nos seis meses de governo Dilma; apenas continuou a praticar o que fez nos oito anos de governo Lula.

Não por acaso, Valdemar Costa Neto foi um dos protagonistas do escândalo do mensalão. E com tal evidência que renunciou para não ser cassado. Carvalho, em nome de Lula, tenta segurar Pagot porque entende que o PR é parte da construção da hegemonia partidária.

Os petistas deram dignidade à escória da política brasileira.

20/07/2011

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É preciso cortar a cabeça da Górgona - 6

Como se desarma isso?


Não tenho a pretensão de ter uma resposta definitiva.

E acho que não há “a” ação eficaz.

A vigilância da imprensa, como provou VEJA, é certamente um elemento poderoso.
Os partidos de oposição têm de ampliar sua articulação com a sociedade, que se expressa cada vez mais nas chamadas redes sociais.

A cada um de nós cabe denunciar a corja de vigaristas que, sob o pretexto de “mudar o Brasil”, transforma o país no reino da impunidade.

E, definitivamente, é preciso denunciar a ação deletéria do sr. Luiz Inácio Lula da Silva. É preciso cortar a cabeça dessa Górgona barbuda sempre disposta a justificar as piores práticas políticas e a petrificar o juízo crítico.

Ele se tornou hoje o símbolo do desastre moral que é a administração pública do Brasil.

Não por acaso, enquanto o governo Dilma se quedava ontem entre a paralisia e a evidência da corrupção desbragada, lá estava ele ontem confraternizando com os “governistas” da Fiesp, hoje um dos aparelhos rendidos ao lulo-petismo.

Comemorando o quê?

A condição de Lula de chefe de um dos regimes políticos mais corruptos do mundo. Isso, como vimos, não será denunciando pelos “comunistas” da UNE, um cartório do PC do B, sócio do poder.

Também não será denunciando pelos supostos “capitalitas” da Fiesp, um cartório dos que estão de olho, ou já os têm, nos empréstimos do BNDES a juros subsidiados ou em alguma exceção fiscal.

É assim que se faz da corrupção um método e quase uma metafísica.
20/07/2011

As férias de Pagot

Corrupção pré-datada

O crime só compensa em 30 dias




A faxina de Dilma Rousseff no Dnit não tem paralelo na história deste país

A presidenta varreu do órgão várias cabeças acusadas de corrupção. E a maior delas foi varrida para debaixo do tapete.
As férias do diretor-geral Luiz Antonio Pagot se tornaram o grande enigma da República.
Mais alta patente da turma do PR suspeita de inflar valores de obras, Pagot já desafiou Dilma publicamente a demiti-lo – ou a dizer que vai demiti-lo.

Fez isso em dois depoimentos no Congresso Nacional, aos quais compareceu sacrificando dois dias de suas férias. Talvez a presidenta tenha considerado essa punição suficiente.

Os demitidos do Dnit devem estar lamentando que suas férias não tenham coincidido com o escândalo.
É mesmo muito azar.

Mas não é justo o que Dilma está fazendo com Pagot. Ele não sabe se voltará das férias para a farra do Dnit ou se sua cabeça será trocada por mais alguns favores ao PR. Assim não dá para relaxar.

Se Pagot vier a ser demitido por Dilma um mês depois das acusações, terá sido o primeiro caso na história de corrupção pré-datada. O crime só compensa em 30 dias.

O problema, como sempre, é a imprensa.

A seleção brasileira perde quatro pênaltis contra o Paraguai e os jornalistas continuam falando do Dnit.

Assim fica difícil empurrar o Pagot com a barriga.

Deve ser por isso que Lula meteu o pau de novo na imprensa burguesa, dessa vez no congresso da UNE.


O ex-presidente disse aos seus estudantes de aluguel que não importa o que os jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro publicam, porque o ABC e a Baixada Fluminense não lêem.

O ideal era que ninguém lesse nada, para não atrapalhar o expediente no Dnit.

Seja qual for o destino de Pagot, ele já entrou para a história.

Com suas férias blindadas, provou que com boa vontade da chefia – e dos seus patrocinadores – até a corrupção é relativa.


 19/07/2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

Dilma desarticula rede de influência do PR no Ministério dos Transportes com a demissão de cinco servidores



Após denúncias





Adriana Vasconcelos
e Roberto Maltchik

O Globo

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff desarticulou a rede que conectava o Partido da República (PR) ao comando das decisões sobre a execução de obras no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Os principais operadores do ex-ministro Alfredo Nascimento e do deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP) tiveram suas exonerações publicadas nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU).

A oposição também tomou a iniciativa nesta terça-feira de protocolar junto à secretária da Mesa do Senado, Cláudia Lyra, requerimento para convocar o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.

As exonerações atingiram três postos chaves na estrutura do órgão: o coordenador-geral de Operações Rodoviárias, Luiz Cláudio dos Santos Varejão, o coordenador-geral de Administração Geral, Mauro Sérgio Fatureto, e o secretário de fomento para ações de transportes do Ministério dos Transportes, Darcy Humberto Michiles.

O último pediu para sair.

As demissões, de acordo com um técnico do governo ouvido pelo GLOBO, eliminam o elo que permitia ao PR comandar o destino dos recursos bilionários executados pelo Dnit.

Fatureto e Michiles tem ligação estreita com Nascimento.


Varejão seria homem de confiança do diretor de Infraestrutura Rodoviária, Hideraldo Caron.

Além dos "chefes" do Dnit, o DOU ainda publica nesta terça-feira a demissão da secretária de Michiles, Maria das Graças Fernando de Almeida.

No Ministério dos Transportes, o sub-secretário de Assuntos Administrativos, da Secretaria-Executiva, Estevam Pedrosa, foi outro exonerado.

Pedrosa trabalhava diretamente com o atual ministro, Paulo Sérgio Passos, que, antes da crise, era o secretário-executivo da pasta.

De acordo com a assessoria do ministério, as demissões fazem parte dos ajustes anunciados pelo ministro Paulo Sérgio Passos quando tomou posse na semana passada.

PSDB protocola requerimento de convocação do ministro dos Transportes

O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), protocolou na manhã desta terça-feira junto à secretária da Mesa do Senado, Cláudia Lyra, requerimento para convocar o ministro dos Transportes.

Para Nogueira, o ministro precisa explicar o aumento do número de contratos aditivos e o volume de recursos autorizados justamente no período em que Passos assumiu o comando dos Transportes no ano passado, quando o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) se desincompatibilizou do cargo para disputar o governo do Amazonas.
Também foi protocolado nesta terça-feira um requerimento convidando Frederico Augusto de Oliveira, conhecido como Fred, a prestar esclarecimentos sobre suposta prática de crime de usurpação de função pública.

Demitido na última sexta-feira, Fred teria sido indicado pelo deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) para trabalhar numa empresa que presta serviços terceirizados ao Dnit e vinha cuidando de convênios no órgão.

Lyra vai comunicar o presidente do Senado, José Sarney (PDMB-AP), sobre os requerimentos ainda nesta terça, uma vez que ele também é presidente da Comissão Representativa do Congresso, que funciona durante o recesso. Caberá a Sarney decidir se acolhe ou não os requerimentos da oposição.

Caso faça isso, ainda assim a Comissão, integrada por oito senadores titulares e 17 deputados, necessita de um quórum de um terço para se reunir.

- O Ministério dos Transportes se transformou numa fábrica de irregularidades que precisam ser esclarecidas.

O Congresso Nacional, mesmo em recesso, precisa continuar trabalhado.

Por isso existe a Comissão Representativa - disse Nogueira, lembrando ainda que no início deste ano, por exemplo, a comissão se reuniu para tratar da tragédia da região serrana do Rio.

Na opinião dele, o ministro está sob suspeição.

- Na minha opinião, ele sabia de tudo. Se não sabia, era ingênuo e também não poderia continuar no cargo.

Perguntado se a oposição criaria uma CPI na Câmara, ele disse que a tática é insistir na CPI no Senado, uma vez que a resistência governista na Câmara é maior.

Segundo ele, a oposição já teria 24 assinaturas das 27 necessárias para criar um CPI no Senado.
19/07/2011