Na Câmara, 368 deputados votaram pela derrubada do veto e apenas 50 votaram pela manutenção, além de uma abstenção. No Senado, 56 senadores votaram pela derrubada do veto e apenas cinco votaram pela manutenção. Para derrubar um veto, são necessários pelo menos 257 votos na Câmara e 41 no Senado.
O PSDB era o principal defensor da derrubada do veto. Pela proposta agora aprovada, "até a primeira eleição geral subsequente à aprovação da Lei, será implantado o processo de votação eletrônica com impressão do registro do voto".
O governo era contra a geração de mais essa despesa, mas o PT ficou isolado tanto na Câmara como no Senado. O Palácio do Planalto queria a continuidade da sessão, e, por isso, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), acabou liberando a bancada a fim de agilizar a votação. O petista ficou irritado com o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), que insistiu na votação e que queria um quorum de 65 presentes no Senado.
Pouco antes, porém, o Congresso manteve o veto à doação empresarial na campanha eleitoral. Os dois itens — doação e voto impresso — estão na mesma lei da reforma política, mas foram votados separadamente para facilitar o entendimento.
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