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terça-feira, 24 de maio de 2016

Aliados de Dilma entram em campo para impedir votação da nova meta



O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)
(Evaristo Sa/AFP)

(Marcela Mattos, de Brasília
Veja.com)


Partidos aliados da presidente afastada Dilma Rousseff montaram um "kit obstrução" no plenário nesta terça-feira, quando está prevista a análise da revisão da nova meta fiscal - medida essencial para o governo do interino Michel Temer. Antes da proposta que autoriza um rombo de 170,5 bilhões de reais para este ano ser votada, o Congresso tem de esvaziar a lista de 24 vetos - onze já foram mantidos, mas foram apresentados destaques para os outros treze. Nesse caso, a votação passa por encaminhamento de bancada e votação nominal de cada item, o que promete prolongar ainda mais a sessão, cuja ordem do dia foi iniciada por volta de 12h40. Em meio à investida do PT, PCdoB e PDT, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a fazer um apelo pela votação da proposta. "Não se trata aqui nem de presidente Dilma nem de presidente Michel Temer. Trata-se de interesse do Brasil e o Congresso Nacional tem responsabilidade com isso", afirmou. Como a nova meta, apresentada ontem por Temer, não foi analisada pela Comissão Mista de Orçamento, antes da votação ainda será necessária a leitura do relatório em plenário e a consequente abertura de prazo para apresentação de emendas. Aliados de Temer estão convocando os parlamentares a permanecerem na sessão até o final, ainda que se arraste até a madrugada. Como será feriado na próxima quinta-feira, a previsão é que o Congresso já fique esvaziado amanhã.

24/05/2016



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